The Prague Post - Desastre climático no Rio Grande do Sul deixa 31 mortos enquanto a água avança

EUR -
AED 4.257727
AFN 78.490481
ALL 97.525448
AMD 436.914007
ANG 2.074892
AOA 1063.126686
ARS 1570.021378
AUD 1.793276
AWG 2.089733
AZN 1.975502
BAM 1.95631
BBD 2.304801
BDT 139.556416
BGN 1.95875
BHD 0.430312
BIF 3403.288047
BMD 1.159353
BND 1.482187
BOB 7.888058
BRL 6.421427
BSD 1.141598
BTN 99.839052
BWP 15.661087
BYN 3.735675
BYR 22723.309374
BZD 2.292998
CAD 1.599849
CDF 3350.5292
CHF 0.931881
CLF 0.028647
CLP 1111.810113
CNY 8.361023
CNH 8.339061
COP 4780.4474
CRC 576.750496
CUC 1.159353
CUP 30.722842
CVE 110.29378
CZK 24.579901
DJF 203.273042
DKK 7.466003
DOP 69.378103
DZD 150.855364
EGP 56.041623
ERN 17.390288
ETB 157.464388
FJD 2.62188
FKP 0.87331
GBP 0.872875
GEL 3.134728
GGP 0.87331
GHS 11.986128
GIP 0.87331
GMD 84.057522
GNF 9900.583438
GTQ 8.761286
GYD 238.822318
HKD 9.100303
HNL 29.997828
HRK 7.538579
HTG 149.438994
HUF 398.973825
IDR 18976.224064
ILS 3.962517
IMP 0.87331
INR 101.058329
IQD 1495.390204
IRR 48823.237383
ISK 143.099329
JEP 0.87331
JMD 183.10778
JOD 0.822027
JPY 170.877414
KES 147.478483
KGS 101.385823
KHR 4574.193581
KMF 495.6276
KPW 1043.417266
KRW 1610.375874
KWD 0.353916
KYD 0.951248
KZT 619.511654
LAK 24685.441368
LBP 102286.090322
LKR 343.939747
LRD 228.869721
LSL 20.910256
LTL 3.423267
LVL 0.701281
LYD 6.236627
MAD 10.453428
MDL 19.657129
MGA 5181.352011
MKD 61.576068
MMK 2433.773647
MNT 4165.419603
MOP 9.229208
MRU 45.533882
MUR 54.200169
MVR 17.858363
MWK 1979.416505
MXN 21.862201
MYR 4.959135
MZN 74.152624
NAD 20.910256
NGN 1778.424014
NIO 42.010962
NOK 11.874396
NPR 159.742683
NZD 1.959872
OMR 0.438915
PAB 1.141498
PEN 4.10087
PGK 4.808255
PHP 66.971202
PKR 323.903619
PLN 4.273752
PYG 8550.23108
QAR 4.150583
RON 5.078316
RSD 117.170574
RUB 92.617868
RWF 1648.930268
SAR 4.348721
SBD 9.581589
SCR 16.762074
SDG 696.195449
SEK 11.1921
SGD 1.495995
SHP 0.911069
SLE 26.6655
SLL 24311.047224
SOS 652.370228
SRD 42.710976
STD 23996.256421
STN 24.506395
SVC 9.988606
SYP 15073.651206
SZL 20.904455
THB 37.650017
TJS 10.77011
TMT 4.069327
TND 3.395686
TOP 2.715324
TRY 47.122119
TTD 7.737019
TWD 34.443248
TZS 2888.053603
UAH 47.718352
UGX 4092.067776
USD 1.159353
UYU 45.861967
UZS 14488.780673
VES 143.172338
VND 30398.22305
VUV 139.802625
WST 3.217763
XAF 656.128209
XAG 0.031303
XAU 0.000345
XCD 3.133209
XCG 2.057337
XDR 0.816013
XOF 656.128209
XPF 119.331742
YER 278.944377
ZAR 20.918241
ZMK 10435.56805
ZMW 26.111814
ZWL 373.311038
Desastre climático no Rio Grande do Sul deixa 31 mortos enquanto a água avança
Desastre climático no Rio Grande do Sul deixa 31 mortos enquanto a água avança / foto: Anselmo Cunha - AFP

Desastre climático no Rio Grande do Sul deixa 31 mortos enquanto a água avança

Inundações devido ao transbordamento de rios e deslizamentos de terras após fortes chuvas no Rio Grande do Sul deixaram pelo menos 31 mortos e 74 desaparecidos, informaram as autoridades nesta sexta-feira (3), enquanto intensificam esforços à medida que as águas sobem e deixam comunidades isoladas.

Tamanho do texto:

O volume excepcional dos rios multiplicou os alertas no estado devido ao rompimento de barragens que ameaçam agravar o desastre, sobretudo uma estrutura danificada no rio das Antas, no município de Cotipora.

Imagens da região, sobretudo no centro, reforçam o "pior desastre climático" da história do Rio Grande do Sul, segundo o seu governador, Eduardo Leite.

É possível ver grandes superfícies completamente inundadas, rios destruindo pontes e estradas, e resgates dramáticos de pessoas em telhados ou prestes a serem arrastadas pelas enchentes.

"Eu sou natural daqui, então me sinto muita lesada por todos os que moram aqui, é muito triste, de doer o coração", contou Maria Luiza, de 51 anos, moradora de São Sebastião do Caí, a cerca de 70 km da capital Porto Alegre.

"Eu vim aqui para ajudar as pessoas, para tirar as pessoas da enchente, porque está muito perigoso, muita correnteza", declarou Guilverto Luiz, um pescador de 52 anos que se juntou aos serviços de resgate.

- Tensão em Porto Alegre -

O número de mortes chegou a 31. Além disso, 74 pessoas estão desaparecidas e 56, feridas, segundo um novo balanço da Defesa Civil do estado.

O impacto do fenômeno climático que atingiu o território sul com chuvas intensas, vendavais e granizo afetou 351 mil habitantes, dos quais cerca de 17 mil foram evacuados em 235 municípios.

Mas os números da catástrofe são apenas "preliminares", alertou o governador na quinta-feira.

As águas que cobrem enormes áreas impedem a dimensão da magnitude do desastre.

Leite alertou também para o crescimento rápido do nível do rio Guaíba, em Porto Alegre, que poderia atingir cinco metros.

Se a previsão for confirmada, será a maior cheia da história da cidade, superando a registrada em 1941, destacou.

Os serviços de resgate tentam chegar a inúmeros municípios isolados, sem comunicações e com estradas bloqueadas, para garantir o abastecimento de alimentos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou ao Rio Grande do Sul na quinta, onde garantiu que "não faltarão recursos humanos" para enfrentar a crise.

O Governo Federal informou que disponibilizou um total de 12 aeronaves, 45 veículos e 12 embarcações, além de enviar 626 militares das Forças Armadas para ajudar a população afetada.

- Chuvas incessantes -

As condições climáticas não ajudam: as chuvas persistentes dificultam os resgates e diversas áreas estão inacessíveis.

As previsões meteorológicas indicam que as fortes chuvas devem continuar até sábado (4).

O governo do Rio Grande do Sul também relatou danos em estradas e cortes no fornecimento de eletricidade e água que afetaram centenas de milhares de pessoas.

Esta é a segunda catástrofe em um curto espaço de tempo neste estado. Em setembro de 2023, 31 pessoas morreram na passagem de um ciclone devastador na região.

Segundo especialistas, o aquecimento global agrava a intensidade e a frequência dos eventos climáticos extremos que atingem o Brasil. A situação é ainda agravada pelo fenômeno climático El Niño.

Na quinta-feira, dados oficiais mostraram que o Brasil registrou um recorde de incêndios florestais de janeiro a abril, com mais de 17.000 identificados. Mais da metade deles na Amazônia, um fenômeno que segundo o governo, está ligado aos efeitos da mudança climática.

O.Ruzicka--TPP