The Prague Post - Espetáculo contemporâneo 'Dead Man Walking' estreia temporada na Ópera de Nova York

EUR -
AED 4.100273
AFN 78.60757
ALL 98.166966
AMD 432.286638
ANG 1.997847
AOA 1023.661719
ARS 1274.492205
AUD 1.739351
AWG 2.012159
AZN 1.902168
BAM 1.95574
BBD 2.26123
BDT 136.075794
BGN 1.958829
BHD 0.422187
BIF 3332.496993
BMD 1.116315
BND 1.454255
BOB 7.738761
BRL 6.322034
BSD 1.119965
BTN 95.745041
BWP 15.144532
BYN 3.665087
BYR 21879.783696
BZD 2.24963
CAD 1.559549
CDF 3204.942189
CHF 0.935299
CLF 0.027413
CLP 1051.967484
CNY 8.048081
CNH 8.048713
COP 4704.554582
CRC 567.282465
CUC 1.116315
CUP 29.582361
CVE 110.261592
CZK 24.899757
DJF 199.433835
DKK 7.461011
DOP 65.907963
DZD 148.865399
EGP 55.928271
ERN 16.744732
ETB 151.194627
FJD 2.537725
FKP 0.842071
GBP 0.840567
GEL 3.05914
GGP 0.842071
GHS 13.887571
GIP 0.842071
GMD 80.937172
GNF 9698.700213
GTQ 8.598734
GYD 234.312757
HKD 8.722722
HNL 29.141099
HRK 7.532941
HTG 146.54547
HUF 402.867531
IDR 18412.786848
ILS 3.971538
IMP 0.842071
INR 95.543378
IQD 1467.15465
IRR 47010.84053
ISK 145.891703
JEP 0.842071
JMD 178.534481
JOD 0.791807
JPY 162.585814
KES 144.755526
KGS 97.622219
KHR 4481.861466
KMF 492.857526
KPW 1004.660245
KRW 1561.859763
KWD 0.343145
KYD 0.933371
KZT 571.02235
LAK 24221.251321
LBP 100346.698283
LKR 335.109642
LRD 223.983077
LSL 20.217275
LTL 3.29619
LVL 0.675249
LYD 6.178809
MAD 10.389879
MDL 19.509397
MGA 5019.844837
MKD 61.528098
MMK 2343.870677
MNT 4001.744803
MOP 9.015121
MRU 44.32763
MUR 51.47373
MVR 17.25866
MWK 1941.939975
MXN 21.737346
MYR 4.795735
MZN 71.336723
NAD 20.217275
NGN 1788.71739
NIO 41.208726
NOK 11.593164
NPR 153.192265
NZD 1.895112
OMR 0.429497
PAB 1.119965
PEN 4.129072
PGK 4.654856
PHP 62.294316
PKR 315.375252
PLN 4.268489
PYG 8941.723611
QAR 4.081974
RON 5.106255
RSD 117.226377
RUB 90.497203
RWF 1603.750428
SAR 4.186446
SBD 9.31055
SCR 15.922308
SDG 670.351558
SEK 10.916007
SGD 1.452108
SHP 0.877249
SLE 25.344455
SLL 23408.578004
SOS 640.080215
SRD 40.8365
STD 23105.476908
SVC 9.799697
SYP 14514.229131
SZL 20.222375
THB 37.223582
TJS 11.546543
TMT 3.912686
TND 3.376696
TOP 2.614527
TRY 43.173283
TTD 7.596765
TWD 33.732379
TZS 3021.006621
UAH 46.488763
UGX 4097.873335
USD 1.116315
UYU 46.59856
UZS 14520.55117
VES 105.163869
VND 28936.572095
VUV 135.253884
WST 3.10171
XAF 655.936725
XAG 0.034581
XAU 0.000349
XCD 3.016899
XDR 0.815775
XOF 655.936725
XPF 119.331742
YER 272.496621
ZAR 20.140152
ZMK 10048.183034
ZMW 30.104069
ZWL 359.453134
Espetáculo contemporâneo 'Dead Man Walking' estreia temporada na Ópera de Nova York
Espetáculo contemporâneo 'Dead Man Walking' estreia temporada na Ópera de Nova York / foto: ANGELA WEISS - AFP

Espetáculo contemporâneo 'Dead Man Walking' estreia temporada na Ópera de Nova York

Há três décadas atrás, a irmã Helen Prejean escreveu o livro "Dead Man Walking", uma memória que descreve sua relação com um condenado à pena de morte cuja execução foi presenciada por ela.

Tamanho do texto:

A história de 1993 foi transformada em um filme indicado ao Oscar, estrelado por Susan Sarandon e Sean Penn, e foi adaptada agora para uma ópera sobre o amor, a dor e a redenção que, após vinte anos anos nos palcos, estreará nesta terça-feira (26) no Metropolitan Opera, casa de ópera de Nova York.

A versão operística de "Dead Man Walking" foi composta por Jake Heggie, com libreto de Terrence McNally. A produção para o Metropolitan conta com a mezzo-soprano Joyce DiDonato, no papel da irmã de Helen, e o barítono Ryan McKinny, que dá vida ao condenado à morte, Joseph De Rocher.

Nos papéis coadjuvantes, a soprano Latonia Moore interpreta a irmã Rose, e a mezzo-soprano Susan Graham - que interpretou Prejean em 2000, quando esta ópera estreou em São Francisco - é a mãe do condenado.

Prejean, de 84 anos, usa a mídia para defender a abolição da pena de morte, legalizada em muitos estados americanos.

"É um ritual secreto: apenas poucas pessoas testemunharam 1.500 execuções", disse, ao lembrar de uma expressão que lhe impactou durante seu trabalho na América Latina: "O que os olhos não veem, o coração não sente".

Depois de presenciar a morte de Elmo Patrick Sonnier, que inspirou a criação de De Rocher, a freira acompanhou vários detentos em suas execuções. Ela espera que essas experiências, descritas em seu livro, "despertem as pessoas".

"Estou muito feliz que a história e a realidade cheguem às pessoas", declarou à AFP durante um intervalo do último ensaio geral antes da estreia nesta terça.

"Por isso precisamos que a arte abra a cortina e aproxime a realidade das pessoas".

- É possível perdoar? -

A sombria ópera contemporânea, dirigida por Ivo van Hove, começa com a cena que representa o assassinato e estupro que enviaram De Rocher ao corredor da morte.

Depois, a Irmã Helen, que inicia o contato com o preso por correspondência, aparece disposta a se reunir com ele na penitenciária estadual da Louisiana.

Os dois personagens principais dividem o palco com frequência durante a apresentação, sem as divisórias ou algemas que geralmente caracterizam a produção, o que transforma o palco austero em uma prisão emocional.

"É uma ópera sobre a pena de morte, mas na minha opinião é sobre o lado humano, especialmente de alguém que fez coisas terríveis", e vale nos "perguntarmos se perdoar é possível", disse à AFP McKinny, que interpreta De Rocher.

Para Prejean, a história também ajuda a compreender as circunstâncias que levam uma pessoa a agir de determinada maneira e, por isso, além de perguntar quem fez o quê, é importante refletir "o que nós fizemos de errado?", enfatizou.

- Na busca de um público jovem -

A produção de "Dead Man Walking" faz parte de uma mudança de rumo da Metropolitan Opera, que aos 143 anos de existência tenta atrair um público mais jovem.

Nos últimos anos, a casa tem feito sucesso com óperas de compositores vivos, como "The Hours" e "Fire Shut Up In My Bones", que também irão voltar nesta temporada.

A prestigiada ópera também apresenta "X: The Life and Times of Malcolm X".

Para a soprano Moore, a adesão ao contemporâneo da casa de ópera de Nova York demonstra apoio aos "compositores de ópera americanos e aos artistas americanos daqui".

"Com certeza amamos os clássicos, mas se não fizermos algo para avançar e não incorporarmos a nossa própria cultura nesta forma de arte, (a ópera) morrerá neste país". É necessário aumentar o atrativo ao público mais jovem, com algo que eles "podem se identificar" e que consiga "atingir eles emocionalmente", concluiu Moore.

K.Pokorny--TPP