The Prague Post - Netanyahu insiste que não haverá paz sem a destruição do Hamas

EUR -
AED 4.185563
AFN 79.778976
ALL 97.872183
AMD 436.612699
ANG 2.039707
AOA 1045.109951
ARS 1350.865709
AUD 1.748018
AWG 2.05147
AZN 1.947634
BAM 1.951964
BBD 2.301178
BDT 139.286306
BGN 1.953746
BHD 0.42971
BIF 3350.734205
BMD 1.139706
BND 1.464909
BOB 7.875628
BRL 6.336304
BSD 1.139765
BTN 97.694177
BWP 15.207118
BYN 3.729838
BYR 22338.228033
BZD 2.289381
CAD 1.562046
CDF 3278.932603
CHF 0.93804
CLF 0.027805
CLP 1067.015103
CNY 8.183883
CNH 8.188357
COP 4717.879349
CRC 580.953346
CUC 1.139706
CUP 30.202196
CVE 110.408995
CZK 24.790538
DJF 202.548937
DKK 7.459846
DOP 67.641926
DZD 149.982484
EGP 56.568025
ERN 17.095583
ETB 153.286886
FJD 2.560064
FKP 0.842219
GBP 0.841969
GEL 3.1171
GGP 0.842219
GHS 11.68214
GIP 0.842219
GMD 81.491626
GNF 9865.290948
GTQ 8.758789
GYD 239.153218
HKD 8.944677
HNL 29.631883
HRK 7.536418
HTG 149.476938
HUF 402.01973
IDR 18549.846911
ILS 3.977658
IMP 0.842219
INR 97.635551
IQD 1493.014221
IRR 47981.601627
ISK 144.013165
JEP 0.842219
JMD 181.912547
JOD 0.808013
JPY 165.188349
KES 147.600153
KGS 99.667092
KHR 4584.390624
KMF 490.64034
KPW 1025.734961
KRW 1549.452397
KWD 0.348781
KYD 0.949846
KZT 579.855513
LAK 24600.542833
LBP 102117.61393
LKR 340.800337
LRD 226.234886
LSL 20.195804
LTL 3.365254
LVL 0.689396
LYD 6.199765
MAD 10.44541
MDL 19.671605
MGA 5113.858932
MKD 61.539617
MMK 2393.005587
MNT 4080.03899
MOP 9.213417
MRU 45.183618
MUR 52.141757
MVR 17.557111
MWK 1978.529084
MXN 21.72096
MYR 4.825541
MZN 72.883935
NAD 20.196019
NGN 1775.353404
NIO 41.9186
NOK 11.490849
NPR 156.311852
NZD 1.886321
OMR 0.438218
PAB 1.13976
PEN 4.141721
PGK 4.680791
PHP 63.539768
PKR 321.620654
PLN 4.270903
PYG 9095.128338
QAR 4.149382
RON 5.043315
RSD 117.170822
RUB 90.03756
RWF 1618.381827
SAR 4.274521
SBD 9.521515
SCR 16.603585
SDG 684.390415
SEK 10.955015
SGD 1.467217
SHP 0.89563
SLE 25.472384
SLL 23899.054975
SOS 651.375243
SRD 42.422688
STD 23589.60304
SVC 9.972405
SYP 14818.304388
SZL 20.195684
THB 37.295158
TJS 11.294855
TMT 4.000366
TND 3.360707
TOP 2.669308
TRY 44.784274
TTD 7.729743
TWD 34.115914
TZS 3008.822789
UAH 47.355248
UGX 4125.892741
USD 1.139706
UYU 47.346965
UZS 14517.003584
VES 112.794221
VND 29677.93153
VUV 136.229867
WST 3.131886
XAF 654.670591
XAG 0.03119
XAU 0.000344
XCD 3.080111
XDR 0.815339
XOF 652.476625
XPF 119.331742
YER 277.318869
ZAR 20.208518
ZMK 10258.721699
ZMW 28.350665
ZWL 366.98471
Netanyahu insiste que não haverá paz sem a destruição do Hamas
Netanyahu insiste que não haverá paz sem a destruição do Hamas / foto: MAHMUD HAMS - AFP

Netanyahu insiste que não haverá paz sem a destruição do Hamas

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, insistiu que só haverá paz na Faixa de Gaza com a destruição do Hamas e a desmilitarização do território palestino, depois de prometer intensificar a campanha contra o grupo islamista.

Tamanho do texto:

Ao mesmo tempo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que seus funcionários visitaram na segunda-feira um hospital em Gaza que recebia vítimas dos bombardeios contra um campo de refugiados e ouviram relatos "comoventes" de famílias inteiras mortas.

Os bombardeios implacáveis de Israel no território palestino agravaram as péssimas condições de vida dos civis em Gaza e o conflito aumentou as tensões no Oriente Médio, enquanto cresce a pressão por um cessar-fogo.

Netanyahu, no entanto, prometeu manter o atual rumo do conflito curso, em um artigo de opinião publicado no Wall Street Journal.

"O Hamas deve ser destruído, Gaza deve ser desmilitarizada e a sociedade palestina deve ser desradicalizada. Estes são os três requisitos para a paz entre Israel e seus vizinhos palestinos en Gaza", escreveu.

A desmilitarização "vai exigir o estabelecimento de uma zona de segurança temporária no perímetro" do território, acrescentou.

"No futuro imediato, Israel deverá manter uma responsabilidade predominante pela segurança em Gaza".

Ao comentar a 'desradicalização', Netanyahu escreveu que "as escolas devem ensinar as crianças a apreciar a vida e não a morte, e os imãs devem parar de pregar o assassinato de judeus".

Netanyahu visitou Gaza na segunda-feira e afirmou, durante uma reunião do partido Likud, que o país "não vai parar".

"Vamos intensificar os combates nos próximos dias", destacou, segundo um comunicado do Likud.

A guerra começou quando combatentes do Hamas invadiram o território israelense em 7 de outubro e mataram quase 1.140 pessoas, a maioria civis, de acordo com balanço da AFP baseado em dados israelenses. Entre as vítimas estavam mais de 300 militares.

Também sequestraram 240 pessoas, segundo Israel.

Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas e iniciou uma campanha militar, incluindo bombardeios intensos, que já deixou mais de 20.600 mortos, a maioria mulheres e menores de idade, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

Quatro grandes bombardeios israelenses executados desde domingo mataram mais de 100 pessoas, segundo o ministério.

Netanyahu disse ao Likud que pretende promover a migração voluntária de palestinos de Gaza.

- "Projeto absurdo" -

"Nosso problema não é saber se uma saída deve ser autorizada, mas se haverá países dispostos a recebê-los", acrescentou.

O Hamas chamou a ideia de "projeto absurdo".

Os palestinos "se negam a ser deportados e deslocados. Não pode haver exílio e não há outra opção exceto permanecer na nossa terra", respondeu o movimento em um comunicado.

Em Gaza, a guerra provocou uma grande destruição e seus 2,4 milhões de habitantes sofrem com a escassez de água, comida, combustível e remédios, devido ao cerco imposto por Israel dois dias após o ataque do Hamas.

Funcionários da OMS visitaram na segunda-feira um hospital que atendia vítimas de um ataque no domingo contra o campo de refugiados de Al Maghazi, onde morreram 70 pessoas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. A AFP não conseguiu comprovar o número com fontes independentes.

"A equipe da OMS ouviu depoimentos comoventes da equipe médica e das vítimas sobre os sofrimentos infligidos pelas explosões", afirmou o diretor da ONU, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na rede social X.

"Uma criança perdeu toda a sua família no bombardeio ao campo. Uma enfermeira do hospital sofreu a mesma perda, toda a sua família morreu", acrescentou.

No hospital Al-Aqsa de Deir al-Balah, no centro da Faixa, muitos corpos estavam alinhados em sacos mortuários brancos antes de um sepultamento coletivo.

Zeyad Awad, morador de Al-Maghazi, disse que eles não receberam o alerta de bombardeio, que provocou uma "destruição enorme e pânico nos corações dos meus filhos".

O Exército de Israel afirmou à AFP que estava "investigando o incidente" e que está "comprometido com o direito internacional, incluindo a adoção de passos concretos para minimizar os danos aos civis".

- "Fome de verdade" -

Israel enfrenta uma pressão crescente, inclusive de aliados, para proteger os civis em sua campanha contra o Hamas.

O papa Francisco denunciou em sua mensagem de Natal "a situação humanitária desesperadora" dos palestinos de Gaza e pediu um cessar-fogo.

Com recipientes vazios, dezenas de habitantes de Gaza aguardavam na cidade de Rafah, no sul, pela distribuição de alimentos.

"Agora existe fome de verdade. Meus filhos estão morrendo de fome", disse Nour Ismail, que estava na fila.

O chefe do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Filippo Grandi, afirmou que "a única solução é uma trégua humanitária" em Gaza.

Netanyahu também enfrenta a pressão das famílias dos 129 reféns que continuam sob poder do Hamas para obter a libertação de todos.

Muitos parentes de reféns interromperam o discurso do primeiro-ministro durante uma sessão especial do Parlamento dedicada aos reféns na segunda-feira.

Os manifestantes se reuniram perto do Ministério da Defesa em Tel Aviv com cartazes que exibiam frases como "Libertem nossos reféns agora - a qualquer custo".

Os temores de que o conflito provoque uma escalada regional aumentaram na segunda-feira, quando a Guarda Revolucionária do Irã acusou Israel de matar Razi Moussavi, considerado um dos principais conselheiros da unidade militar de elite, em um bombardeio na Síria.

Os rebeldes huthis apoiados pelo Irã prosseguem com os ataques contra navios de carga no Mar Vermelho, o que levou o governo dos Estados Unidos a formar uma força naval multinacional para proteger o transporte ao longo desta rota.

burs-smw/kma/mas/zm/fp

N.Simek--TPP