The Prague Post - Ano de 2024 foi o mais letal para a imprensa, com 124 mortos, a maioria em Gaza (CPJ)

EUR -
AED 4.288976
AFN 80.57349
ALL 97.858265
AMD 447.895485
ANG 2.089988
AOA 1070.81053
ARS 1534.121747
AUD 1.788518
AWG 2.10367
AZN 1.980721
BAM 1.950451
BBD 2.359159
BDT 141.970644
BGN 1.955531
BHD 0.440274
BIF 3450.649492
BMD 1.167732
BND 1.495554
BOB 8.073926
BRL 6.299682
BSD 1.16846
BTN 102.177652
BWP 15.5939
BYN 3.863489
BYR 22887.556696
BZD 2.347083
CAD 1.608884
CDF 3374.747209
CHF 0.941957
CLF 0.028377
CLP 1113.234162
CNY 8.377955
CNH 8.376975
COP 4691.949123
CRC 590.961571
CUC 1.167732
CUP 30.944911
CVE 110.409517
CZK 24.473456
DJF 207.529568
DKK 7.46341
DOP 71.991158
DZD 151.557692
EGP 56.372637
ERN 17.515987
ETB 163.710199
FJD 2.630079
FKP 0.86041
GBP 0.86014
GEL 3.147057
GGP 0.86041
GHS 12.290395
GIP 0.86041
GMD 84.653889
GNF 10130.079068
GTQ 8.962153
GYD 244.451217
HKD 9.162117
HNL 30.769583
HRK 7.538291
HTG 152.94596
HUF 395.508074
IDR 18829.686313
ILS 3.957767
IMP 0.86041
INR 102.204093
IQD 1529.729555
IRR 49190.730814
ISK 143.222093
JEP 0.86041
JMD 187.256448
JOD 0.827946
JPY 171.13061
KES 150.872664
KGS 102.001616
KHR 4679.10382
KMF 491.043953
KPW 1050.9407
KRW 1618.366272
KWD 0.356602
KYD 0.973709
KZT 628.790921
LAK 25223.021405
LBP 104349.394925
LKR 351.555855
LRD 235.299794
LSL 20.458563
LTL 3.44801
LVL 0.706349
LYD 6.334962
MAD 10.505505
MDL 19.507084
MGA 5184.732013
MKD 61.389507
MMK 2451.387233
MNT 4190.808368
MOP 9.447206
MRU 46.639444
MUR 52.980177
MVR 17.981763
MWK 2027.803013
MXN 21.802348
MYR 4.923176
MZN 74.688361
NAD 20.458137
NGN 1790.59533
NIO 42.914334
NOK 11.877229
NPR 163.484044
NZD 1.962261
OMR 0.448998
PAB 1.168406
PEN 4.134932
PGK 4.844337
PHP 66.54673
PKR 329.826455
PLN 4.262171
PYG 8751.997578
QAR 4.25113
RON 5.063289
RSD 117.198282
RUB 93.127513
RWF 1686.205708
SAR 4.381603
SBD 9.603167
SCR 16.958717
SDG 701.226559
SEK 11.18519
SGD 1.49633
SHP 0.917654
SLE 27.091431
SLL 24486.763964
SOS 667.359208
SRD 43.847179
STD 24169.704787
STN 24.872702
SVC 10.223961
SYP 15181.971039
SZL 20.458328
THB 37.795418
TJS 10.895346
TMT 4.098741
TND 3.35198
TOP 2.734942
TRY 47.617909
TTD 7.935
TWD 35.034658
TZS 3047.782075
UAH 48.51395
UGX 4157.473486
USD 1.167732
UYU 46.791673
UZS 14625.849276
VES 155.721776
VND 30676.332368
VUV 139.434361
WST 3.104002
XAF 654.174127
XAG 0.030335
XAU 0.000348
XCD 3.155856
XCG 2.105843
XDR 0.820142
XOF 653.347313
XPF 119.331742
YER 280.576943
ZAR 20.52174
ZMK 10510.990512
ZMW 26.903447
ZWL 376.009384
Ano de 2024 foi o mais letal para a imprensa, com 124 mortos, a maioria em Gaza (CPJ)
Ano de 2024 foi o mais letal para a imprensa, com 124 mortos, a maioria em Gaza (CPJ) / foto: BASHAR TALEB - AFP

Ano de 2024 foi o mais letal para a imprensa, com 124 mortos, a maioria em Gaza (CPJ)

Com 124 jornalistas mortos em 18 países - 70% deles em Gaza - 2024 entrará para a História como o ano mais letal para a imprensa desde que começaram os registros, segundo relatório do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), publicado nesta quarta-feira (12).

Tamanho do texto:

Os números "refletem o aumento dos conflitos internacionais, a agitação política e a criminalidade em todo o mundo", informou com o CPJ, detalhando que estas cifras representam um aumento de 22% em relação a 2023.

Os autores do relatório revelaram que 85 profissionais de comunicação morreram "nas mãos do exército israelense". Oitenta e dois deles eram palestinos e morreram na Faixa de Gaza, e os outros três, no Líbano.

"Atualmente, este é o momento mais perigoso para ser jornalista na história do CPJ", disse, em nota, a diretora-executiva da organização, Jodie Ginsberg.

"A guerra em Gaza não tem procedentes em seu impacto para os jornalistas e demonstra uma importante deterioração das normas mundiais sobre a proteção da imprensa em zonas de conflito, mas está longe de ser o único lugar onde os jornalistas estão em perigo", acrescenta.

Outros 16 países integram a lista mortal: Sudão e Paquistão tiveram seis jornalistas mortos cada um. No país asiático, estas foram as primeiras mortes registradas por esta organização desde 2021.

No México, que continua tendo a fama de ser um dos países mais perigosos para profissionais de imprensa, cinco repórteres foram assassinados, três a mais que em 2023. O CPJ encontrou falhas persistentes nos mecanismos que deveriam proteger os jornalistas neste país, lamentou a organização.

Também na América Latina, Colômbia e Honduras registraram um jornalista assassinado cada, além do Haiti, onde dois profissionais de comunicação morreram nas mãos das gangues violentas que semeiam o caos no país caribenho e que reivindicam abertamente ataques a estes profissionais.

Também integram a lista a Síria (4), Mianmar (3), Iraque (3), Índia (1), Bangladesh (1), Nigéria (1), Moçambique (1), Ucrânia (1) e Rússia (1).

- "Ataques em todo o mundo" -

"Nossas cifras mostram que os jornalistas sofrem ataques em todo o mundo", explicou Ginsberg.

O CPJ registra as mortes de jornalistas se tiver "motivos razoáveis" para acreditar que podem ter sido assassinados por seu trabalho: acidentalmente, em uma missão perigosa ou deliberadamente.

O aumento dos homicídios no setor faz parte, segundo Ginsberg, "de uma tendência mais ampla para amordaçar os meios de comunicação em todo o mundo".

"Trata-se de um problema que deveria preocupar a todos nós porque a censura nos impede de abordar a corrupção e a delinquência, e cobrar dos poderosos", lembra.

O CPJ, que começou a fazer este tipo de registros em 1992, destacou que pelo menos 24 jornalistas foram assassinados deliberadamente por fazerem seu trabalho.

Em Gaza e no Líbano, a organização de defesa da imprensa documentou dez casos de jornalistas assassinados pelo exército israelense, em um desafio à legislação internacional que os protege em conflitos.

- "Desprotegidos" -

Os mais desprotegidos são os colaboradores ou freelancers, que trabalham com menos recursos e um risco considerável para sua própria segurança. Eles representaram mais de 35% (43) de todas as vítimas de assassinatos, segundo a organização.

No total, 31 colaboradores que perderam a vida no ano passado eram palestinos que trabalhavam em Gaza, onde os meios de comunicação internacionais seguem tendo acesso proibido.

Mas 2025 não se apresenta muito melhor: nas primeiras semanas do ano pelo menos seis profissionais de comunicação perderam a vida, segundo o CPJ.

R.Rous--TPP