The Prague Post - A luta de um brasileiro nas redes sociais contra os batedores de carteira de Londres

EUR -
AED 4.220028
AFN 79.287277
ALL 96.313052
AMD 439.583517
ANG 2.056848
AOA 1053.714489
ARS 1675.098452
AUD 1.770007
AWG 2.068359
AZN 1.955621
BAM 1.95618
BBD 2.31465
BDT 140.087245
BGN 1.956334
BHD 0.433205
BIF 3389.811032
BMD 1.149088
BND 1.50085
BOB 7.940266
BRL 6.196576
BSD 1.149224
BTN 101.880815
BWP 15.514017
BYN 3.916631
BYR 22522.134317
BZD 2.310977
CAD 1.622478
CDF 2578.554524
CHF 0.930406
CLF 0.027736
CLP 1088.060695
CNY 8.192713
CNH 8.192306
COP 4437.76824
CRC 576.612145
CUC 1.149088
CUP 30.450845
CVE 110.743405
CZK 24.355739
DJF 204.216337
DKK 7.465071
DOP 73.714415
DZD 150.324943
EGP 54.637548
ERN 17.236327
ETB 175.379622
FJD 2.624169
FKP 0.881
GBP 0.880466
GEL 3.125058
GGP 0.881
GHS 12.565295
GIP 0.881
GMD 84.461432
GNF 9986.727919
GTQ 8.807713
GYD 240.398051
HKD 8.934072
HNL 30.278692
HRK 7.536638
HTG 150.465039
HUF 387.351985
IDR 19209.542031
ILS 3.756456
IMP 0.881
INR 101.846703
IQD 1505.305916
IRR 48376.625353
ISK 146.405136
JEP 0.881
JMD 184.465877
JOD 0.814738
JPY 176.393151
KES 148.519783
KGS 100.488103
KHR 4625.080797
KMF 489.511494
KPW 1034.150342
KRW 1660.289213
KWD 0.353115
KYD 0.957686
KZT 602.107103
LAK 24866.274657
LBP 102900.874153
LKR 350.188108
LRD 210.800276
LSL 19.890647
LTL 3.392959
LVL 0.695072
LYD 6.268285
MAD 10.698228
MDL 19.617815
MGA 5153.661749
MKD 61.561349
MMK 2412.20692
MNT 4121.442389
MOP 9.200989
MRU 45.734888
MUR 52.893014
MVR 17.701695
MWK 1995.966597
MXN 21.430426
MYR 4.81698
MZN 73.484552
NAD 19.891033
NGN 1657.342392
NIO 42.228937
NOK 11.721329
NPR 163.009704
NZD 2.03164
OMR 0.44182
PAB 1.149138
PEN 3.88045
PGK 4.840009
PHP 67.556012
PKR 322.783426
PLN 4.256049
PYG 8144.584035
QAR 4.183716
RON 5.085842
RSD 117.225394
RUB 93.130382
RWF 1665.60376
SAR 4.309501
SBD 9.457679
SCR 15.462056
SDG 690.022388
SEK 10.993847
SGD 1.500744
SHP 0.862114
SLE 26.655878
SLL 24095.810457
SOS 656.704014
SRD 44.239332
STD 23783.811651
STN 24.705402
SVC 10.055956
SYP 12707.45805
SZL 19.890987
THB 37.397036
TJS 10.605755
TMT 4.033301
TND 3.370855
TOP 2.691285
TRY 48.389765
TTD 7.792516
TWD 35.518668
TZS 2829.629896
UAH 48.362806
UGX 4004.778887
USD 1.149088
UYU 45.7589
UZS 13777.571209
VES 257.030641
VND 30245.158028
VUV 140.118559
WST 3.22414
XAF 655.97897
XAG 0.023993
XAU 0.000289
XCD 3.105469
XCG 2.071203
XDR 0.814417
XOF 653.42927
XPF 119.331742
YER 274.115422
ZAR 20.069106
ZMK 10343.174693
ZMW 25.652859
ZWL 370.006024
A luta de um brasileiro nas redes sociais contra os batedores de carteira de Londres
A luta de um brasileiro nas redes sociais contra os batedores de carteira de Londres / foto: HENRY NICHOLLS - AFP

A luta de um brasileiro nas redes sociais contra os batedores de carteira de Londres

"Cuidado, batedores de carteira!”, aconselha Diego Galdino a alguns turistas em Londres. Este brasileiro de 32 anos ganhou popularidade nas redes sociais com seus vídeos em que aparece perseguindo ladrões, em uma cidade onde os furtos de telefones dispararam.

Tamanho do texto:

Este entregador de comida começou filmando os ladrões enquanto cometiam seus furtos, antes de começar a abordá-los diretamente. Publicados no Instagram e TikTok sob o nome "pickpocketlondon", que em uma tradução literal significaria "batedor de carteira-Londres", esses vídeos viralizaram rapidamente.

Um deles, no qual um ladrão é visto cuspindo no próprio Galdino, acumula mais de 12 milhões de visualizações.

Esses furtos, principalmente de carteiras e telefones, não são exclusivos da capital londrina. Mas os roubos de smartphones dispararam nos últimos meses e, segundo a polícia da capital, um telefone é roubado a cada seis minutos.

Em um ano, a polícia contabilizou cerca de 32.000 furtos no bairro de Westminster, onde se encontram museus, o Big Ben e o Palácio de Buckingham.

Diante dessa praga, a cidade pintou uma linha roxa ao longo das calçadas de várias ruas muito movimentadas com o aviso: "Cuidado com o roubo de telefones!".

- Adrenalina -

Diego Galdino tornou-se vítima de seu próprio sucesso.

"Minha vida mudou muito", confidencia à AFP, afirmando que agora é reconhecido na rua.

Com a experiência, este brasileiro, criado em uma família de policiais, percebeu que os batedores de carteira são muito organizados. Muitas vezes são casais e se vestem como turistas para se misturar melhor com a multidão, explica.

Cerca de vinte outros entregadores o ajudam, enviando informações ou avisos via WhatsApp.

Com uma câmera fixada em seu corpo, Galdino grita "Cuidado, batedores de carteira!", assim que identifica um ladrão prestes a agir.

Essas intervenções às vezes o transformam em objeto de agressões. Mas ele garante que a adrenalina supera o medo e afirma que o que o impulsiona a agir é a "injustiça" dessas situações.

Londrinos e turistas parecem apreciar seu trabalho.

"Continue fazendo o que você faz!", encoraja Tom, de 37 anos, um transeunte que o reconhece na rua, enquanto a AFP o acompanha em uma de suas rondas.

Mas essa atividade não agrada a todos.

- "Gerar seguidores" -

"Tenho certeza de que esse jovem tem boas intenções, mas esse não é um método eficaz para combater a criminalidade", afirma a criminologista Jennifer Fleetwood, que observa que se trata de uma prática destinada apenas a "gerar seguidores" nas redes sociais.

"Ele não vai continuar fazendo isso por dez anos, não é?", afirma com ceticismo.

O prefeito trabalhista de Londres, Sadiq Khan, anunciou que a presença policial foi reforçada no centro da cidade para conter essa prática criminosa.

A polícia, contatada pela AFP, indicou que continuará concentrando suas rondas "nas zonas sensíveis, apoiando-se nos avanços já obtidos".

Embora tenha optado por não comentar o trabalho de Galdino, a polícia destacou uma redução de 15,6% nos furtos durante as seis semanas seguintes ao início da campanha do brasileiro em 6 de abril.

Para Jennifer Fleetwood, os vídeos de Galdino distorcem a realidade.

Ela lembra, com estatísticas em mãos, que esses roubos não são mais frequentes em Londres do que em outras cidades ou regiões da Inglaterra.

"Vi inúmeros conteúdos nas redes sociais que apresentam Londres como uma cidade hostil ou perigosa! Mas há mais chances de ser vítima de um crime em Londres? Na realidade, não!", conclui.

Seja como for, Galdino está determinado a seguir com a sua missão.

"Estou muito feliz com o que estou fazendo agora", garante.

A.Slezak--TPP