The Prague Post - Biden condena decisão da Meta de encerrar programa de verificação de fatos nos EUA

EUR -
AED 4.251002
AFN 80.433017
ALL 97.452225
AMD 444.464085
ANG 2.071339
AOA 1061.305952
ARS 1549.836784
AUD 1.789735
AWG 2.086154
AZN 1.973528
BAM 1.96143
BBD 2.33761
BDT 141.135115
BGN 1.955545
BHD 0.43639
BIF 3412.496941
BMD 1.157367
BND 1.49197
BOB 8.000032
BRL 6.37536
BSD 1.157723
BTN 101.560643
BWP 15.722996
BYN 3.804488
BYR 22684.395469
BZD 2.325606
CAD 1.594563
CDF 3344.790583
CHF 0.934346
CLF 0.028524
CLP 1118.999709
CNY 8.314645
CNH 8.320242
COP 4733.110688
CRC 584.97406
CUC 1.157367
CUP 30.670229
CVE 110.673211
CZK 24.599852
DJF 205.687453
DKK 7.461775
DOP 70.396846
DZD 150.857824
EGP 56.041982
ERN 17.360507
ETB 160.468846
FJD 2.619118
FKP 0.870901
GBP 0.870514
GEL 3.124065
GGP 0.870901
GHS 12.209691
GIP 0.870901
GMD 83.907706
GNF 10040.159819
GTQ 8.882496
GYD 242.228434
HKD 9.084996
HNL 30.496675
HRK 7.533275
HTG 151.92609
HUF 398.251779
IDR 18965.196243
ILS 4.001568
IMP 0.870901
INR 101.528352
IQD 1516.150922
IRR 48754.089863
ISK 142.796168
JEP 0.870901
JMD 185.251748
JOD 0.820609
JPY 170.775239
KES 149.880216
KGS 101.211307
KHR 4641.042206
KMF 492.455058
KPW 1041.657399
KRW 1604.874055
KWD 0.353784
KYD 0.964782
KZT 622.561627
LAK 24999.130117
LBP 103642.225014
LKR 348.169388
LRD 232.631175
LSL 20.713776
LTL 3.417404
LVL 0.700079
LYD 6.290274
MAD 10.51902
MDL 19.710834
MGA 5132.923232
MKD 61.707125
MMK 2429.282879
MNT 4157.963604
MOP 9.361392
MRU 46.181633
MUR 53.204448
MVR 17.818308
MWK 2009.764951
MXN 21.693341
MYR 4.892767
MZN 74.025345
NAD 20.70965
NGN 1769.141037
NIO 42.533114
NOK 11.876093
NPR 162.498437
NZD 1.961384
OMR 0.445021
PAB 1.157738
PEN 4.114417
PGK 4.786297
PHP 66.513563
PKR 327.014185
PLN 4.282593
PYG 8671.891867
QAR 4.213395
RON 5.074943
RSD 117.175306
RUB 92.58167
RWF 1668.344697
SAR 4.342689
SBD 9.541523
SCR 16.370999
SDG 694.996817
SEK 11.194167
SGD 1.490799
SHP 0.909509
SLE 26.740782
SLL 24269.414302
SOS 661.436685
SRD 42.787282
STD 23955.162582
STN 24.866032
SVC 10.130077
SYP 15048.34469
SZL 20.705177
THB 37.464261
TJS 10.894713
TMT 4.062359
TND 3.355209
TOP 2.710668
TRY 47.07398
TTD 7.855481
TWD 34.636295
TZS 2858.696574
UAH 48.268049
UGX 4143.894668
USD 1.157367
UYU 46.473398
UZS 14611.75973
VES 146.928699
VND 30380.886789
VUV 138.197218
WST 3.208763
XAF 657.853835
XAG 0.030604
XAU 0.000342
XCD 3.127843
XCG 2.086571
XDR 0.815844
XOF 656.802654
XPF 119.331742
YER 278.172946
ZAR 20.733665
ZMK 10417.692491
ZMW 26.657749
ZWL 372.671739
Biden condena decisão da Meta de encerrar programa de verificação de fatos nos EUA
Biden condena decisão da Meta de encerrar programa de verificação de fatos nos EUA / foto: Nicolas TUCAT - AFP

Biden condena decisão da Meta de encerrar programa de verificação de fatos nos EUA

O presidente Joe Biden criticou nesta sexta-feira (10) a Meta por encerrar a verificação de conteúdo no Facebook e Instagram nos Estados Unidos, classificando a medida de "realmente vergonhosa", depois que uma rede mundial advertiu sobre os prejuízos de estender essa decisão para outros países.

Tamanho do texto:

O diretor-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, causou surpresa na terça-feira ao anunciar que abandonaria seu programa de checagem de fatos com verificadores independentes nos Estados Unidos, para transferir essa tarefa aos usuários, seguindo um modelo similar ao das notas comunitárias da rede X.

A decisão tem sido vista por analistas como uma tentativa de apaziguar o presidente eleito Donald Trump, cuja base de apoio conservadora se queixa insistentemente de que a verificação nas plataformas tecnológicas é uma forma de restringir a liberdade de expressão e censura.

"Acho que é realmente vergonhosa", disse Biden aos jornalistas na Casa Branca ao ser perguntado sobre a decisão da Meta. "Dizer a verdade importa", frisou, ao acrescentar que a medida é "completamente contrária a tudo o que os Estados Unidos representam".

A rede internacional de checadores de fatos IFCN (International Fact-Checking Network) alertou nesta sexta em uma carta sobre o impacto potencialmente devastador de um fim do programa de Zuckerberg, que está presente em mais de 100 países.

"Alguns destes países são muito vulneráveis à desinformação, que estimula a instabilidade política, a interferência eleitoral, a violência popular e até mesmo o genocídio", declarou a rede composta por 137 organizações, incluindo a AFP.

Zuckerberg dobrou sua aposta em uma entrevista nesta sexta ao podcaster Joe Rogan, comparando o programa de checagem de fatos com "algo tirado de '1984'", em referência ao romance distópico de George Orwell.

Acrescentou que essa iniciativa, que começou em 2016, estava "destruindo a confiança, especialmente nos Estados Unidos".

- 'Rigor e eficácia' -

Ao anunciar sua decisão, Zuckerberg disse que os verificadores de fatos "foram excessivamente politizados e contribuíram para reduzir a confiança em vez de melhorá-la".

"Isto é falso e queremos restaurar a verdade, tanto para o contexto atual como para a História", rebateu o IFCN, insistindo em que os colaboradores da Meta na checagem de fatos se submetiam a uma metodologia "rigorosa" para cumprir com suas normas rígidas de imparcialidade.

Longe de questionar essas normas, acrescentou, a Meta havia "elogiado sistematicamente o seu rigor e a sua eficácia".

O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, também insistiu nesta sexta em que "autorizar os discursos de ódio e os conteúdos nocivos na internet tem consequências no mundo real", e que "regulamentar esses conteúdos não é censura".

Além disso, no Brasil, a Advocacia-Geral da União (AGU) deu 72 horas à Meta para que explique como as novas políticas da empresa sobre verificação de conteúdo vão afetar o país e como a empresa vai proteger os "direitos fundamentais" em suas plataformas.

O advogado-geral Jorge Messias disse aos jornalistas que a AGU poderia tomar "medidas legais e jurídicas" contra a Meta se ela não responder no prazo estabelecido à notificação extrajudicial apresentada nesta sexta.

O Facebook paga atualmente para cerca de 80 organizações de todo o mundo para utilizar suas verificações na plataforma, bem como no WhatsApp e Instagram. A Agence France-Presse (AFP) trabalha com esse programa de verificação em 26 idiomas.

- Incitação ao ódio -

Os temores sobre um possível aumento da incitação ao ódio aumentaram quando a Meta também eliminou restrições sobre temas como gênero e identidade sexual.

A última versão das diretrizes comunitárias da companhia diz que suas plataformas permitiriam agora aos usuários acusar as pessoas de "doença mental ou anormalidade" por seu gênero ou orientação sexual, por exemplo.

Esta revisão de políticas da Meta chega a menos de duas semanas da posse de Trump para um segundo mandato na Presidência dos Estados Unidos, em 20 de janeiro.

Nos últimos anos, os republicanos, assim como Elon Musk, proprietário do X (antigo Twitter) e muito próximo do presidente eleito, criticaram os programas de verificação de fatos por considerá-los uma forma de "censura".

N.Simek--TPP