The Prague Post - De Paris a Nova York, principais museus passam por grande transformação

EUR -
AED 4.250297
AFN 80.698787
ALL 97.88957
AMD 443.026505
ANG 2.071239
AOA 1060.141848
ARS 1368.218538
AUD 1.773298
AWG 2.086142
AZN 1.965947
BAM 1.954576
BBD 2.335718
BDT 141.486323
BGN 1.954644
BHD 0.436549
BIF 3444.573552
BMD 1.157361
BND 1.481086
BOB 8.011055
BRL 6.408287
BSD 1.156766
BTN 99.484585
BWP 15.445465
BYN 3.785797
BYR 22684.266262
BZD 2.323666
CAD 1.569896
CDF 3329.726368
CHF 0.939083
CLF 0.028315
CLP 1086.58818
CNY 8.311701
CNH 8.31188
COP 4771.276627
CRC 583.129938
CUC 1.157361
CUP 30.670054
CVE 110.199827
CZK 24.778512
DJF 206.002828
DKK 7.457798
DOP 68.186728
DZD 150.470785
EGP 58.216742
ERN 17.360408
ETB 158.053428
FJD 2.594513
FKP 0.852146
GBP 0.852304
GEL 3.171322
GGP 0.852146
GHS 11.915644
GIP 0.852146
GMD 81.610557
GNF 10023.072239
GTQ 8.890358
GYD 242.020593
HKD 9.085129
HNL 30.192101
HRK 7.534647
HTG 151.38393
HUF 401.569069
IDR 18850.798868
ILS 4.077732
IMP 0.852146
INR 99.593215
IQD 1515.438283
IRR 48724.878005
ISK 143.802283
JEP 0.852146
JMD 184.639207
JOD 0.820583
JPY 166.847988
KES 149.554206
KGS 101.21065
KHR 4631.141046
KMF 493.6098
KPW 1041.624471
KRW 1573.298558
KWD 0.354031
KYD 0.964005
KZT 593.223532
LAK 24954.594715
LBP 103651.412601
LKR 348.308958
LRD 231.367169
LSL 20.580417
LTL 3.417384
LVL 0.700076
LYD 6.279286
MAD 10.536178
MDL 19.781788
MGA 5136.828868
MKD 61.531939
MMK 2430.350378
MNT 4144.794957
MOP 9.353526
MRU 45.799331
MUR 52.370675
MVR 17.829177
MWK 2005.961654
MXN 21.888291
MYR 4.907786
MZN 74.013643
NAD 20.580417
NGN 1789.730842
NIO 42.572983
NOK 11.463257
NPR 159.175736
NZD 1.911335
OMR 0.445
PAB 1.156786
PEN 4.187942
PGK 4.761143
PHP 65.35389
PKR 327.49107
PLN 4.264468
PYG 9228.143697
QAR 4.230398
RON 5.026068
RSD 117.201572
RUB 91.143685
RWF 1670.468765
SAR 4.342638
SBD 9.660941
SCR 16.722802
SDG 694.992776
SEK 10.95977
SGD 1.48134
SHP 0.909504
SLE 25.519865
SLL 24269.27574
SOS 661.091886
SRD 43.433401
STD 23955.026137
SVC 10.122014
SYP 15047.89019
SZL 20.570945
THB 37.58702
TJS 11.718817
TMT 4.050762
TND 3.414063
TOP 2.710652
TRY 45.595815
TTD 7.853152
TWD 34.153134
TZS 2985.332792
UAH 48.096855
UGX 4170.389449
USD 1.157361
UYU 47.302025
UZS 14760.632706
VES 118.244023
VND 30162.551286
VUV 137.844502
WST 3.031345
XAF 655.552306
XAG 0.031831
XAU 0.000339
XCD 3.127825
XDR 0.818555
XOF 655.569289
XPF 119.331742
YER 281.643527
ZAR 20.576368
ZMK 10417.648684
ZMW 28.052682
ZWL 372.669616
De Paris a Nova York, principais museus passam por grande transformação
De Paris a Nova York, principais museus passam por grande transformação / foto: Bertrand GUAY - POOL/AFP

De Paris a Nova York, principais museus passam por grande transformação

O Museu do Louvre prepara uma nova ampliação para conter as multidões de turistas em frente à Mona Lisa, enquanto outros grandes museus ao redor do mundo estudam reformas para responder ao desafio do turismo excessivo ou da mudança climática.

Tamanho do texto:

"Diante da explosão do turismo, das preocupações com a segurança, da emergência climática e da revolução digital, nosso modelo está sendo questionado. Em todos os lugares, nossos parceiros internacionais estão repensando seus espaços", resume Laurence Des Cars, presidente do Museu do Louvre.

É o museu mais visitado do mundo, com quase 9 milhões de pessoas em 2024, das quais 80% são turistas estrangeiros, à frente do Museu Britânico, dos Museus do Vaticano e do Met em Nova York.

O plano de reforma prevê uma nova entrada para aliviar o congestionamento na pirâmide de vidro até 2031, e uma sala de exposição dedicada exclusivamente à Mona Lisa, com um ingresso de entrada adicional.

Dos 30.000 visitantes diários (limitados pela capacidade), 80% vão para ver a obra-prima de Leonardo da Vinci e... tirar selfies.

Em Madri, o Prado (3,5 milhões de visitantes em 2024) encontrou uma solução, abrindo todos os dias para "distribuir melhor a visitação"... e proibiu tirar fotos.

"Se 8.500 pessoas vão ao Prado todos os dias, isso significa 8.500 fotos no mesmo lugar, provavelmente em frente a 'As Meninas' de Velázquez ou 'O Jardim das Delícias Terrenas' de Hieronymus Bosch", explica o diretor.

- "Materiais sustentáveis" -

No Louvre, que tem 70.000 m² de área de exposição, também foi anunciado um plano de circulação completamente repensado, em um edifício reformado e equipado com novas salas, a um custo total estimado entre 700 e 800 milhões de euros (4,2 bilhões e 4,8 bilhões de reais) em dez anos, ou mesmo "um bilhão", de acordo com os sindicatos.

O Estado já anunciou que sua participação será mínima, "160 milhões de euros (961 milhões de reais) ao longo de 15 anos", segundo o Ministério da Cultura.

O museu terá, portanto, que levantar seus próprios fundos (bilheteria, patrocínio, licença de marca de Abu Dhabi) e também inovar com uma taxa de entrada mais cara para visitantes de fora da UE (30 euros ou 180 reais) a partir de 2026.

Em Londres, onde o acesso às coleções permanentes do museu é gratuito, mas as exposições temporárias estão sujeitas a uma taxa, a Galeria Nacional realizou grandes obras para marcar seu 200º aniversário.

O objetivo? A reforma completa de sua entrada para acomodar melhor seus visitantes (mais de 6 milhões por ano antes da covid e 4,2 milhões em 2023) e a criação de um espaço dedicado à pesquisa, além de um centro educacional.

O programa, de 85 milhões de libras (610 milhões de reais) visa tornar o museu mais eficiente em termos de energia e mais "resiliente aos impactos da mudança climática", de acordo com seus diretores.

- Nova estratégia -

Em Nova York, o Museu Metropolitano vem perdendo visitantes desde 2019.

Para remediar isso, renovou completamente sua ala dedicada aos mestres dos séculos XIV a XIX, uma das maiores coleções de pinturas europeias do mundo.

As claraboias no teto datam de 1939 e foram reformadas pela última vez na década de 1950. As obras, com um custo total de 150 milhões de dólares (868 milhões de reais), duraram cinco anos.

As coleções foram reorganizadas cronologicamente e ganharam nova iluminação por claraboias e luzes de LED no teto, em salas completamente repintadas, de acordo com seu diretor, Max Hollein.

Assim como seus colegas ansiosos por atrair um público mais jovem e diversificado, o Met adotou uma abordagem "menos centrada no Ocidente" para suas coleções, disse Hollein.

Após diversas obras adicionais milionárias, uma ala que abriga todas as artes da África desde 1932, assim como as da Oceania e das Américas antes da colonização europeia, será reaberta na primavera.

No ano passado, dedicou uma exposição inédita ao "Renascimento do Harlem", o primeiro movimento internacional de arte moderna fundado por artistas americanos negros.

O Met também abraçou a imersão em 2023, apresentando uma coleção de vestidos de seu departamento de moda com imagens sintéticas, patrocinada pela rede social TikTok, para sua exposição de primavera que coincide com sua gala onde as estrelas se reúnem.

V.Sedlak--TPP