The Prague Post - Inflação no Brasil cai para 3,94% em 12 meses

EUR -
AED 4.275793
AFN 80.324397
ALL 97.261237
AMD 446.975058
ANG 2.08342
AOA 1067.495404
ARS 1467.608511
AUD 1.783254
AWG 2.095411
AZN 1.979919
BAM 1.960224
BBD 2.351006
BDT 141.238786
BGN 1.956061
BHD 0.438878
BIF 3406.207788
BMD 1.164117
BND 1.495669
BOB 8.04623
BRL 6.478662
BSD 1.164328
BTN 100.037362
BWP 15.726699
BYN 3.810501
BYR 22816.702889
BZD 2.338899
CAD 1.593828
CDF 3359.642817
CHF 0.932227
CLF 0.029363
CLP 1126.784323
CNY 8.357155
CNH 8.358317
COP 4672.441669
CRC 587.523558
CUC 1.164117
CUP 30.849114
CVE 110.765504
CZK 24.64507
DJF 206.886724
DKK 7.462855
DOP 70.089981
DZD 151.546514
EGP 57.494395
ERN 17.461762
ETB 158.78602
FJD 2.623105
FKP 0.869097
GBP 0.867573
GEL 3.154838
GGP 0.869097
GHS 12.104082
GIP 0.869097
GMD 83.227608
GNF 10076.601673
GTQ 8.934165
GYD 243.601919
HKD 9.136774
HNL 30.674143
HRK 7.534872
HTG 152.885072
HUF 399.647288
IDR 18964.288865
ILS 3.911155
IMP 0.869097
INR 99.968415
IQD 1524.993918
IRR 49038.449453
ISK 142.197021
JEP 0.869097
JMD 186.190244
JOD 0.82537
JPY 172.063574
KES 150.751148
KGS 101.802284
KHR 4679.752783
KMF 492.712529
KPW 1047.765717
KRW 1613.83948
KWD 0.355708
KYD 0.970303
KZT 614.073369
LAK 25104.193684
LBP 104246.721343
LKR 351.122508
LRD 233.987524
LSL 20.744711
LTL 3.437336
LVL 0.704163
LYD 6.309979
MAD 10.527695
MDL 19.770879
MGA 5157.040113
MKD 61.69926
MMK 2443.581493
MNT 4175.348274
MOP 9.414831
MRU 46.23938
MUR 53.246525
MVR 17.924259
MWK 2021.486563
MXN 21.785119
MYR 4.941673
MZN 74.457173
NAD 20.744715
NGN 1781.218492
NIO 42.781148
NOK 11.898981
NPR 160.060267
NZD 1.956526
OMR 0.447608
PAB 1.164338
PEN 4.129116
PGK 4.811589
PHP 66.223733
PKR 331.715404
PLN 4.252231
PYG 9016.350532
QAR 4.238082
RON 5.072763
RSD 117.200984
RUB 91.046989
RWF 1672.254781
SAR 4.366434
SBD 9.684945
SCR 16.828927
SDG 699.055361
SEK 11.304105
SGD 1.493214
SHP 0.914814
SLE 26.367577
SLL 24410.966392
SOS 665.297382
SRD 43.216118
STD 24094.881789
SVC 10.187995
SYP 15135.717537
SZL 20.744506
THB 37.775848
TJS 11.14886
TMT 4.086052
TND 3.378849
TOP 2.726483
TRY 46.834658
TTD 7.900799
TWD 34.211668
TZS 3044.167528
UAH 48.75878
UGX 4172.417437
USD 1.164117
UYU 47.0963
UZS 14894.883396
VES 135.997967
VND 30453.313652
VUV 139.022804
WST 3.205165
XAF 657.43806
XAG 0.030711
XAU 0.000348
XCD 3.146086
XDR 0.818149
XOF 655.398768
XPF 119.331742
YER 280.959706
ZAR 20.736778
ZMK 10478.461085
ZMW 26.548149
ZWL 374.845358
Inflação no Brasil cai para 3,94% em 12 meses
Inflação no Brasil cai para 3,94% em 12 meses / foto: PEDRO LADEIRA - AFP/Arquivos

Inflação no Brasil cai para 3,94% em 12 meses

A inflação acumulada em 12 meses no Brasil continuou caindo em maio e atingiu 3,94% — informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (7).

Tamanho do texto:

A inflação oficial de maio foi de 0,23%, abaixo do 0,61% registrado em abril, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE. No mesmo mês de 2022, os preços no varejo haviam aumentado 0,47%. É o menor acumulado em 12 meses desde outubro de 2020, quando ficou em 3,92%.

Os dados divulgados nesta quarta-feira mostram que as altas de preços voltaram a cair pelo 11º mês consecutivo, cenário que levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a pressionar o Banco Central (BCB) a reduzir a taxa de juros de referência Selic, hoje entre as mais altas do mundo (13,75%).

A desaceleração em maio foi estimulada pelo resultado de alimentos e bebidas, categoria com maior peso no índice, cuja variação foi de 0,16%, ante 0,71% registrado em abril.

O setor de transportes, por sua vez, destacou-se pela queda (-0,57%), consequência da redução das passagens aéreas e dos combustíveis fósseis.

O maior aumento ocorreu na saúde e cuidados pessoais (0,93%), impulsionado pelo aumento dos planos de saúde.

O dado oficial ficou abaixo da previsão do mercado, que previa alta de 0,37% para o quinto mês do ano, segundo a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta semana.

Enquanto isso, a expectativa para este ano se situava em 5,69%, abaixo das semanas anteriores, mas ainda acima do teto da meta do BCB (4,75%).

A taxa de inflação está na mira da autoridade monetária, que mantém as taxas altas para alinhar essas projeções com seus objetivos.

- Críticas -

O governo Lula reforçou as críticas ao nível da taxa de referência, que encarece o crédito para empresas e famílias, e dificulta o crescimento.

"Não há nenhuma explicação para a gente ter o juro mais alto do mundo, de 13,75%. Para que esse juro tão alto? Quem ganha com isso?", questionou Lula na terça-feira, durante um ato em Pernambuco.

O presidente do BCB, Roberto Campos Neto, defendeu nesta semana que os juros altos se explicam porque "o governo deve muito (dinheiro). Se devesse menos, o juro seria mais baixo".

Gustavo Sung, economista-chefe da empresa de investimentos Suno Research, disse que o "resfriamento significativo" da inflação mostrado na quarta-feira "pode ajudar positivamente o Banco Central" a cortar a Selic.

Ele avaliou, porém, que o corte pode começar em agosto, e não na próxima reunião deste mês do Comitê de Política Monetária do BCB.

O BCB "só dará início ao processo de cortes na taxa de juros quando tiver certeza de que a inflação está em trajetória estável e em direção à meta, às expectativas ancoradas – já vem dando sinais de arrefecimento – e sem grandes choques que o façam mudar de rota no meio do caminho", explicou Sung.

Q.Fiala--TPP