The Prague Post - China quer reforçar laços com Alemanha, que busca se distanciar de Pequim

EUR -
AED 4.15662
AFN 80.915794
ALL 97.779523
AMD 440.739925
ANG 2.039597
AOA 1035.477232
ARS 1360.267458
AUD 1.749914
AWG 2.039834
AZN 1.864881
BAM 1.949117
BBD 2.282772
BDT 137.368965
BGN 1.953828
BHD 0.426538
BIF 3315.791738
BMD 1.13167
BND 1.457203
BOB 7.829154
BRL 6.438185
BSD 1.130623
BTN 95.371972
BWP 15.351361
BYN 3.700013
BYR 22180.722889
BZD 2.271013
CAD 1.56425
CDF 3251.28661
CHF 0.931407
CLF 0.027715
CLP 1063.535883
CNY 8.228652
CNH 8.150063
COP 4863.972245
CRC 571.839179
CUC 1.13167
CUP 29.989243
CVE 110.846498
CZK 24.927354
DJF 201.12014
DKK 7.463479
DOP 66.48568
DZD 149.871831
EGP 57.342145
ERN 16.975043
ETB 148.283674
FJD 2.554061
FKP 0.852483
GBP 0.851462
GEL 3.100564
GGP 0.852483
GHS 15.560332
GIP 0.852483
GMD 80.853118
GNF 9795.209305
GTQ 8.707143
GYD 236.538914
HKD 8.770524
HNL 29.254098
HRK 7.53804
HTG 147.713494
HUF 403.632274
IDR 18593.78313
ILS 4.093817
IMP 0.852483
INR 95.308699
IQD 1482.487091
IRR 47657.432839
ISK 146.879518
JEP 0.852483
JMD 179.325099
JOD 0.802696
JPY 162.656564
KES 146.132465
KGS 98.964721
KHR 4533.454903
KMF 491.71018
KPW 1018.502582
KRW 1556.452668
KWD 0.346992
KYD 0.942169
KZT 584.80472
LAK 24455.143959
LBP 101302.735603
LKR 338.67868
LRD 226.124625
LSL 20.862349
LTL 3.341526
LVL 0.684536
LYD 6.172834
MAD 10.430534
MDL 19.46924
MGA 5041.588319
MKD 61.549116
MMK 2376.013298
MNT 4043.44419
MOP 9.025552
MRU 44.876325
MUR 51.38952
MVR 17.429089
MWK 1965.71042
MXN 22.281532
MYR 4.754543
MZN 72.370195
NAD 20.862375
NGN 1818.084242
NIO 41.60048
NOK 11.765948
NPR 152.594757
NZD 1.896261
OMR 0.435666
PAB 1.130623
PEN 4.14474
PGK 4.596824
PHP 62.785442
PKR 318.168896
PLN 4.269619
PYG 9037.012324
QAR 4.12036
RON 4.979459
RSD 117.357172
RUB 91.095022
RWF 1605.83907
SAR 4.244354
SBD 9.470204
SCR 16.086699
SDG 679.571603
SEK 10.943295
SGD 1.459061
SHP 0.889315
SLE 25.745187
SLL 23730.525941
SOS 646.765219
SRD 41.701696
STD 23423.274546
SVC 9.893077
SYP 14713.81642
SZL 20.86234
THB 37.242871
TJS 11.758381
TMT 3.960843
TND 3.39274
TOP 2.650484
TRY 43.653015
TTD 7.679667
TWD 33.016796
TZS 3039.66439
UAH 47.011499
UGX 4134.821806
USD 1.13167
UYU 47.447304
UZS 14643.803427
VES 100.278969
VND 29375.311958
VUV 137.036611
WST 3.144371
XAF 653.715427
XAG 0.034835
XAU 0.000339
XCD 3.058394
XDR 0.81668
XOF 651.842054
XPF 119.331742
YER 276.750061
ZAR 20.689754
ZMK 10186.386925
ZMW 31.176098
ZWL 364.397129
China quer reforçar laços com Alemanha, que busca se distanciar de Pequim
China quer reforçar laços com Alemanha, que busca se distanciar de Pequim / foto: John MACDOUGALL - AFP

China quer reforçar laços com Alemanha, que busca se distanciar de Pequim

O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, pediu nesta terça-feira (20) uma maior cooperação econômica com a Alemanha, cujo governo tenta reduzir sua dependência do gigante asiático.

Tamanho do texto:

Em sua primeira viagem ao exterior desde que foi nomeado em março, Li também destacou a importância que seu país atribui às relações com a União Europeia (UE), em meio à crescente desconfiança do bloco em relação a Pequim.

"A recuperação econômica mundial carece de uma dinâmica de crescimento. China e Alemanha, como grandes nações influentes, devem trabalhar juntas para a paz e o desenvolvimento mundial", disse Li em entrevista coletiva ao lado do chefe de governo alemão, Olaf Scholz.

O primeiro-ministro chinês também garantiu que Pequim atribui "grande importância aos laços entre a UE e a China e quer trabalhar com a Alemanha para promover esses laços".

Scholz se reuniu com Li no auge de um reajuste da diplomacia alemã em relação à China, embora continue sendo seu primeiro parceiro comercial.

A Alemanha agora tem uma visão mais crítica do gigante asiático do que nos anos anteriores, especialmente durante o governo da então chanceler Angela Merkel, quando Berlim queria fortalecer suas relações comerciais com a China.

- "Colaborações equilibradas" -

A primeira economia europeia procura diversificar seus parceiros para "reduzir os riscos" derivados de uma dependência excessiva da China em setores estratégicos, embora não possa ignorar o mercado chinês, essencial para sua poderosa indústria.

"A Alemanha busca ampliar suas relações econômicas na Ásia. Não queremos nos fechar a um parceiro, queremos colaborações equilibradas", disse o chanceler, garantindo que "não tem interesse" em romper relações econômicas com a China.

O responsável chinês pediu, no entanto, aos países que queiram reduzir sua dependência econômica da China que não utilizem a estratégia de "redução do risco" para discriminar seu país.

"Acho que a maioria dos amigos da indústria alemã não verá a China como um risco e não aceitará uma suposta política de 'redução de risco' contra a China", disse Li, enfatizando sua preocupação com possíveis "medidas discriminatórias".

Em plena tensão entre China e Estados Unidos, a Alemanha desponta como um bom interlocutor para Pequim, principalmente quando a economia chinesa encontra dificuldades após a pandemia da covid-19.

Pequim e Washington retomaram o diálogo com a recente visita do secretário de Estado americano, Antony Blinken, à capital chinesa. Mas ainda há divergências entre os dois países.

"Pequim quer mostrar que continua o diálogo com um de seus principais parceiros comerciais", disse Mikko Huotari, economista do Instituto Mercator de Estudos sobre a China (Merics), em Berlim.

- "Juntos" pelo clima -

Mas a Alemanha insiste em que os tempos mudaram.

No nível diplomático, as divergências entre os dois países são muito mais marcantes, desde ameaças chinesas contra Taiwan e acusações de maus-tratos à minoria uigur até a omissão de Pequim em condenar a invasão russa da Ucrânia.

O conflito na ex-república soviética também expôs a excessiva dependência do petróleo russo.

Na semana passada, o governo alemão apresentou sua chamada Estratégia de Segurança Nacional, que descreve Pequim como uma força hostil. A China age "contra nossos interesses e valores", diz o documento.

O texto insiste, no entanto, na necessidade de continuar a tratar o país como um "parceiro" e obter a cooperação de Pequim em outras questões fundamentais, como o combate à mudança climática.

O clima oferece aos dois países um terreno comum para superar as tensões, disseram os dois líderes nesta terça-feira.

"China e Alemanha devem se tornar parceiros verdes", afirmou Li.

Scholz pediu aos dois países, "principais emissores de CO2" do mundo, que "assumam juntos" a responsabilidade de lutar contra o aquecimento global.

M.Jelinek--TPP