The Prague Post - Rússia reivindica novo avanço no leste da Ucrânia

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Rússia reivindica novo avanço no leste da Ucrânia
Rússia reivindica novo avanço no leste da Ucrânia / foto: STRINGER - AFP

Rússia reivindica novo avanço no leste da Ucrânia

A Rússia assumiu, nesta terça-feira (19), a responsabilidade pela tomada de uma nova cidade no leste da Ucrânia, confrontada com a falta de tropas e munições devido à diminuição da ajuda ocidental após dois anos de conflito.

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Por outro lado, o presidente russo, Vladimir Putin, reeleito no domingo para um novo mandato de seis anos, ordenou aos seus serviços de segurança que "castiguem" os combatentes anti-Kremlin que multiplicam os ataques em território russo.

Estas ofensivas, que atingiram áreas entre ambas as fronteiras, buscaram perturbar as eleições presidenciais russas que ocorreram sem oposição real e nas quais Putin obteve 87,28% dos votos.

Nesta terça-feira, o Ministério da Defesa de Moscou anunciou que suas tropas "libertaram a aldeia de Orlivka" e melhoraram suas posições na região.

A localidade integra a linha de frente leste da Ucrânia, poucos quilômetros a oeste de Avdiivka, cidade que Moscou tomou em fevereiro e que evidenciou as dificuldades de Kiev no terreno.

No final do mesmo mês, as forças ucranianas também foram forçadas a abandonar a aldeia de Lastochkyne.

- "Vital importância" -

Apesar das perdas significativas, o Exército de Moscou conseguiu avançar pouco a pouco no território, sobretudo na região de Avdiivka e Chasiv Yar, mais ao norte. As tropas ucranianas retiraram-se desta cidade após a queda de Bakhmut, em maio de 2023, depois de meses de intensos combates.

As forças ucranianas também se viram enfraquecidas após a fracassada contraofensiva em meados de 2023. As autoridades de Kiev insistem agora que precisam de mais armas e munições para enfrentar os múltiplos ataques russos.

Os Estados Unidos forneceram milhões de dólares em ajuda militar à Ucrânia e são de longe o maior doador de Kiev. Mas a classe política americana luta há meses pela quantidade de apoio ao país.

Os aliados do ex-presidente Donald Trump na Câmara dos Representantes têm bloqueado há meses um pacote de 60 bilhões de dólares (R$ 300 bilhões na cotação atual) em ajuda à ex-república soviética.

"O que nos choca é que a decisão ainda não foi adotada. Aproximamo-nos do final de março e as discussões continuam", lamentou o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba.

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, afirmou na segunda-feira que era de "vital importância" que o Congresso americano aprovasse rapidamente a ajuda a Kiev.

Nesta terça, o diretor do Pentágono, Lloyd Austin, acalmou os ânimos, declarando que o governo dos Estados Unidos "não deixará que a Ucrânia fracasse".

A ajuda dos países europeus também está diminuindo e suas capacidades industriais são limitadas.

Além disso, a Ucrânia enfrenta ainda as dificuldades no recrutamento de novos soldados.

O Kremlin, por outro lado, dedicou grande parte do seu orçamento e indústria à produção militar. Moscou também afirma que dezenas de milhares de homens se alistam ao exército do país todos os meses.

- "Traidores" -

Apesar disso, a Rússia continua longe de um avanço significativo e enfrenta uma multiplicação de ataques em seu território.

Nos últimos dias, combatentes russos anti-Putin intensificaram ofensivas terrestres e bombardeios em território russo. Pelo menos 16 pessoas morreram e quase uma centena ficaram feridas em uma semana na região de Belgorod, segundo autoridades.

Na terça-feira, anunciaram a retirada de "cerca de 9.000" crianças desta área.

Um representante destes combatentes, identificado como Fortuna, declarou à televisão ucraniana que "um dos [seus] objetivos militares é forçar a transferência das tropas [russas] do front até a fronteira para defendê-la".

Putin ordenou que estes agressores, os quais descreveu como "lixo" e "traidores", fossem "punidos", em uma declaração aos chefes do FSB, o serviço de segurança russo que também controla as fronteiras do país.

"Vamos puni-los de forma imprescritível, onde quer que estejam", afirmou.

B.Barton--TPP