The Prague Post - Democratas levam luta pelo aborto de casa em casa na batalha eleitoral dos EUA

EUR -
AED 4.257722
AFN 78.490517
ALL 97.525493
AMD 436.914207
ANG 2.074893
AOA 1063.126997
ARS 1565.582236
AUD 1.793276
AWG 2.089734
AZN 1.96737
BAM 1.956311
BBD 2.304802
BDT 139.556479
BGN 1.956311
BHD 0.434113
BIF 3403.289604
BMD 1.159353
BND 1.482187
BOB 7.888062
BRL 6.421427
BSD 1.141598
BTN 99.839097
BWP 15.661094
BYN 3.735676
BYR 22723.319771
BZD 2.292999
CAD 1.601125
CDF 3350.53019
CHF 0.934027
CLF 0.028341
CLP 1111.810622
CNY 8.361019
CNH 8.339064
COP 4780.449587
CRC 576.75076
CUC 1.159353
CUP 30.722856
CVE 110.29383
CZK 24.57991
DJF 203.273135
DKK 7.466006
DOP 69.378135
DZD 150.855433
EGP 56.041649
ERN 17.390296
ETB 157.46446
FJD 2.621873
FKP 0.873311
GBP 0.874884
GEL 3.12705
GGP 0.873311
GHS 11.986133
GIP 0.873311
GMD 84.056716
GNF 9900.587968
GTQ 8.76129
GYD 238.822427
HKD 9.099533
HNL 29.997841
HRK 7.538459
HTG 149.439063
HUF 398.97397
IDR 18976.232747
ILS 3.958831
IMP 0.873311
INR 101.148337
IQD 1495.390888
IRR 48823.254122
ISK 143.098861
JEP 0.873311
JMD 183.107864
JOD 0.821992
JPY 172.019024
KES 147.47855
KGS 101.385288
KHR 4574.195674
KMF 495.627664
KPW 1043.417743
KRW 1610.376872
KWD 0.353916
KYD 0.951249
KZT 619.511938
LAK 24685.452664
LBP 102286.137125
LKR 343.939904
LRD 228.869826
LSL 20.910266
LTL 3.423269
LVL 0.701281
LYD 6.23663
MAD 10.453432
MDL 19.657138
MGA 5181.354382
MKD 61.576096
MMK 2433.77476
MNT 4165.421509
MOP 9.229212
MRU 45.533902
MUR 54.199513
MVR 17.857531
MWK 1979.417411
MXN 21.858455
MYR 4.959136
MZN 74.152031
NAD 20.910266
NGN 1778.424165
NIO 42.010981
NOK 11.870326
NPR 159.742756
NZD 1.965505
OMR 0.442736
PAB 1.141498
PEN 4.100872
PGK 4.808257
PHP 66.971183
PKR 323.903767
PLN 4.280619
PYG 8550.234992
QAR 4.150585
RON 5.078312
RSD 117.170628
RUB 91.723976
RWF 1648.931023
SAR 4.348965
SBD 9.581594
SCR 16.762082
SDG 696.194546
SEK 11.191942
SGD 1.495609
SHP 0.911069
SLE 26.665063
SLL 24311.058348
SOS 652.370527
SRD 42.710248
STD 23996.267401
STN 24.506406
SVC 9.988611
SYP 15073.658103
SZL 20.904464
THB 37.649977
TJS 10.770115
TMT 4.069329
TND 3.395688
TOP 2.715316
TRY 47.093503
TTD 7.737022
TWD 34.443216
TZS 2888.054924
UAH 47.718373
UGX 4092.069648
USD 1.159353
UYU 45.861988
UZS 14488.787302
VES 143.172404
VND 30398.236959
VUV 139.802689
WST 3.217764
XAF 656.128509
XAG 0.031303
XAU 0.000345
XCD 3.13321
XCG 2.057338
XDR 0.816013
XOF 656.128509
XPF 119.331742
YER 278.944994
ZAR 21.169961
ZMK 10435.568187
ZMW 26.111826
ZWL 373.311209
Democratas levam luta pelo aborto de casa em casa na batalha eleitoral dos EUA
Democratas levam luta pelo aborto de casa em casa na batalha eleitoral dos EUA / foto: Frederic J. BROWN - AFP

Democratas levam luta pelo aborto de casa em casa na batalha eleitoral dos EUA

Quando duas voluntárias da campanha democrata bateram à porta de Davine Cortez, no Arizona, a empresária, sem interesses partidários, espiou timidamente pela fresta. Mas quando soube que elas estavam procurando assinaturas para proteger o direito ao aborto, abriu a porta.

Tamanho do texto:

"Claro que assino!", disse a mulher de 50 anos que, entusiasmada, lhes entregou um punhado de canetas: "Aqui! Para que mais pessoas possam assinar".

A recepção de Cortez dá uma ideia de como o acesso ao aborto, defendido pelo presidente, o democrata Joe Biden, pesará nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, ao contrário do seu rival, o republicano Donald Trump, cujo partido acaba de sofrer derrotas eleitorais com líderes que abraçaram a restrição deste direito.

"Ninguém deveria nos dizer o que fazer com nossos corpos. Isso inclui aborto, vacinas, qualquer coisa", disse Cortez à AFP. "As mulheres precisam do aborto por diferentes razões, portanto tirar isso é tirar um direito humano", acrescentou Cortez. "E uma vez que começa, só continua".

A Suprema Corte do Arizona restabeleceu, na última terça-feira, uma lei de 1864 que restringe quase completamente o acesso ao aborto, sem exceções para casos como estupro ou incesto.

A decisão é consequência da sentença de 2022 da Suprema Corte dos Estados Unidos, de maioria conservadora, graças a três juízes nomeados por Trump, que eliminaram a proteção deste direito a nível federal.

"Todos temos que entender quem é o culpado", disse a vice-presidente Kamala Harris na sexta-feira, em Tucson. Trump "quer devolver os Estados Unidos a 1800".

- "Não faz sentido" -

O Arizona será um cenário fundamental na disputa pela Casa Branca.

Biden venceu em 2020 neste estado do sudoeste do país por pouco mais de 10 mil votos, terreno fértil para o negacionismo eleitoral.

Com uma revanche que promete ser acirrada, os democratas arregaçaram as mangas e saíram às ruas do Arizona neste fim de semana com os direitos reprodutivos das mulheres no centro da campanha.

"Espero que mais pessoas se registrem para votar porque se deram conta de que as eleições são importantes", disse o senador democrata Mark Kelly, que se reuniu com voluntários em Phoenix.

"Isso certamente ajudará a campanha democrata", afirmou Liz Grumbach, uma voluntária de 37 anos. Os direitos ao aborto "estão enraizados na história do estado", acrescentou.

Reflexo da situação nacional, a maioria dos moradores do Arizona apoia o acesso ao aborto, o que coloca em apuros os líderes republicanos, cuja base é constituída em parte por forças religiosas e conservadoras.

Trump vangloriou-se de ter contribuído para a composição conservadora da Suprema Corte e para a decisão de 2022 que estabeleceu as bases para que 20 estados com governos ou tribunais conservadores revertessem o direito ao aborto, provocando protestos e ações judiciais.

A iniciativa "Arizona pelo Acesso ao Aborto", promovida por organizações apartidárias, busca consagrar o aborto na Constituição regional por meio de um referendo que será realizado em 5 de novembro, ao mesmo tempo que a eleição presidencial.

O caso ganhou mais força esta semana após a decisão judicial.

"Não estamos em 1800. Estamos muito mais avançados", comentou Lucy Meyer, uma bancária de 54 anos, ao assinar a petição. "Isso (uma lei mais antiga que o próprio estado) não faz sentido".

- "Meio-termo" -

Os organizadores do "Arizona pelo Acesso ao Aborto", que afirmam ter coletado mais de meio milhão de assinaturas, também organizaram vários eventos no fim de semana para protestar contra a decisão judicial e aprofundar a campanha.

Centenas de pessoas com cartazes a favor do direito ao aborto ocuparam uma esquina comercial na cidade de Scottsdale, nos arredores de Phoenix, no domingo.

Chris Love, assessora principal do movimento, enfatizou à AFP que os ativistas estão aproveitando a ocasião para "conversar com compatriotas do Arizona de qualquer espectro político, porque nossa causa é popular".

"Temos visto repetidamente que quando o aborto está em debate, ele vence", acrescentou.

Liz Grumbach concorda que causas como a defesa dos direitos reprodutivos constroem pontes na polarizada sociedade americana.

"Estamos em um momento muito tenso e frustrante", afirmou. "Mas a esperança que tenho é que cada vez que converso com alguém, mesmo que não concorde comigo, somos capazes de conversar sobre os assuntos que consideramos importantes. Existe um meio-termo".

M.Jelinek--TPP