The Prague Post - Produção mundial de vinho caiu 10% em 2023

EUR -
AED 4.246129
AFN 76.623512
ALL 96.54103
AMD 442.200871
ANG 2.069568
AOA 1060.230437
ARS 1625.433059
AUD 1.781064
AWG 2.086932
AZN 1.96501
BAM 1.953595
BBD 2.325275
BDT 140.910948
BGN 1.953595
BHD 0.432112
BIF 3399.962334
BMD 1.156195
BND 1.503503
BOB 7.988983
BRL 6.165292
BSD 1.154497
BTN 102.3265
BWP 15.500504
BYN 3.934659
BYR 22661.421195
BZD 2.321879
CAD 1.625009
CDF 2485.819025
CHF 0.93085
CLF 0.027766
CLP 1089.240533
CNY 8.231356
CNH 8.239548
COP 4370.76655
CRC 579.645732
CUC 1.156195
CUP 30.639166
CVE 110.14068
CZK 24.328643
DJF 205.587945
DKK 7.468708
DOP 74.176274
DZD 149.515236
EGP 54.31467
ERN 17.342924
ETB 178.219936
FJD 2.641038
FKP 0.878978
GBP 0.883772
GEL 3.127513
GGP 0.878978
GHS 12.62475
GIP 0.878978
GMD 84.402051
GNF 10021.688141
GTQ 8.847014
GYD 241.537368
HKD 8.991734
HNL 30.355736
HRK 7.531565
HTG 153.666551
HUF 384.697855
IDR 19291.690987
ILS 3.754836
IMP 0.878978
INR 102.514605
IQD 1512.392905
IRR 48675.808022
ISK 146.351289
JEP 0.878978
JMD 185.300844
JOD 0.819757
JPY 177.857603
KES 149.391376
KGS 101.108824
KHR 4646.755032
KMF 486.757481
KPW 1040.596584
KRW 1683.419623
KWD 0.354832
KYD 0.962114
KZT 606.075899
LAK 25066.706259
LBP 103385.205202
LKR 351.892805
LRD 210.812048
LSL 19.998327
LTL 3.413943
LVL 0.699371
LYD 6.303885
MAD 10.70182
MDL 19.683782
MGA 5189.142818
MKD 61.455633
MMK 2427.864554
MNT 4140.088657
MOP 9.248361
MRU 45.731381
MUR 53.080604
MVR 17.811201
MWK 2001.940334
MXN 21.32723
MYR 4.828237
MZN 73.938374
NAD 19.998327
NGN 1660.295742
NIO 42.482049
NOK 11.758983
NPR 163.722201
NZD 2.059577
OMR 0.440673
PAB 1.154597
PEN 3.896102
PGK 4.874498
PHP 67.990625
PKR 326.451322
PLN 4.239631
PYG 8168.779589
QAR 4.207751
RON 5.085872
RSD 117.037895
RUB 93.675285
RWF 1677.506535
SAR 4.336195
SBD 9.516169
SCR 15.841319
SDG 694.296572
SEK 11.03132
SGD 1.504984
SHP 0.867446
SLE 26.822941
SLL 24244.829647
SOS 659.755309
SRD 44.627958
STD 23930.901302
STN 24.472377
SVC 10.101598
SYP 12783.883913
SZL 20.005419
THB 37.45495
TJS 10.655972
TMT 4.058244
TND 3.412648
TOP 2.707929
TRY 48.830449
TTD 7.826166
TWD 35.821003
TZS 2840.094278
UAH 48.410957
UGX 4040.439403
USD 1.156195
UYU 45.978103
UZS 13923.284262
VES 263.836788
VND 30419.48937
VUV 141.406141
WST 3.261495
XAF 655.217431
XAG 0.023915
XAU 0.000289
XCD 3.124674
XCG 2.080651
XDR 0.81488
XOF 655.217431
XPF 119.331742
YER 275.750229
ZAR 20.023852
ZMK 10407.13711
ZMW 26.120517
ZWL 372.294305
Produção mundial de vinho caiu 10% em 2023
Produção mundial de vinho caiu 10% em 2023 / foto: Narinder NANU - AFP

Produção mundial de vinho caiu 10% em 2023

A produção mundial de vinho, prejudicada por diferentes fenômenos meteorológicos, caiu 10% em 2023, atingindo um mínimo desde 1961, e o consumo diminuiu 3%, informou nesta quinta-feira (25) a organização internacional do setor.

Tamanho do texto:

Viticultores de todo o mundo produziram um total de 237 milhões de hectolitros, a colheita mais baixa desde 1961. Segundo a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), as colheitas foram particularmente fracas na Itália - onde diminuíram 23% em relação a 2022, situando-se em 38 milhões de hectolitros - e na Espanha, onde houve uma queda de 21%, para 28 milhões de hectolitros.

A queda da produção global foi consequência direta de “condições ambientais extremas”, que incluíram secas ou inundações, ondas de calor ou geadas precoces e incêndios, e afetaram tanto o hemisfério norte quanto o sul, explicou o diretor da OIV, John Barker.

Dessa forma, a colheita diminuiu 11% no Chile e na Austrália e 10% na África do Sul, os três maiores produtores do hemisfério sul. A Argentina registrou queda de 23%, atingindo o nível mais baixo desde 1957, enquanto no Brasil a produção de vinho aumentou 12,1% em relação a 2022 e 31,4% em relação à média dos últimos cinco anos.

Com as colheitas quase no fim, espera-se que a produção no hemisfério sul se recupere 5% em 2024, segundo as primeiras estimativas da OIV.

Na França a colheita cresceu 4%, para 48 milhões de hectolitros, tornando o país o maior produtor.

- Queda do consumo -

O consumo diminuiu 3% no ano passado, para 221 milhões de hectolitros, o nível mais baixo desde 1996. A Espanha foi um dos poucos mercados em que isso não aconteceu, e o consumo total foi de 9,8 milhões de hectolitros, 1,7% a mais do que em 2022.

Na América do Sul, o consumo caiu 6,2% na Argentina, ao nível mais baixo da história recente, e aumentou 11,6% no Brasil, voltando aos níveis de 2020-2021.

A tendência para a baixa se arrasta desde 2018 - exceto pela recuperação de 2021 devido ao levantamento de restrições ligadas à Covid-19 - e se deve, em parte, à inflação, que aumentou os custos de produção e os preços ao consumidor.

A procura menor também se deve às “mudanças demográficas e no estilo de vida”, ressaltou John Barker. Os portugueses, franceses e italianos são, por habitante, os maiores consumidores.

As exportações de vinho caíram 6% em volume, atingindo o nível mais baixo desde 2010. Segundo a OIV, o aumento do preço médio de exportação pode ter dissuadido os compradores.

- Superfície menor -

A superfície dedicada às vinhas, seja para a produção de vinho ou uva de mesa, diminuiu pelo terceiro ano consecutivo 0,5% em 2023, para 7,2 milhões de hectares.

Na Espanha, maior vinhedo do mundo, com 945 mil hectares, a superfície diminuiu 1%, assim como na Argentina (1,1%) e no Chile (5,6%). Já o Brasil aumentou sua superfície pelo terceiro ano consecutivo, para 83 mil hectares, 1,5% a mais do que em 2022.

Na Índia, a superfície aumentou 3%, e o país entrou para a lista dos 10 maiores vinhedos do mundo. Já a Itália teve a produção mais baixa desde 1950.

Com as chuvas, que favoreceram o surgimento do fungo do míldio nas regiões centro e sul; o granizo e as inundações, a queda "esteve claramente relacionada às condições meteorológicas", motivo pelo qual deve ser momentânea, indicou Barker.

Os problemas que afetaram as vinhas neste ano são díspares e a influência das mudanças climáticas não se mostrou em todos os casos. Contudo, “o maior desafio atual para o setor são as alterações do clima, que afetam gravemente a videira, uma planta perene que se costuma cultivar em zonas vulneráveis” ao aquecimento global, destacou o diretor da OIV.

M.Jelinek--TPP