The Prague Post - Opep+ prolonga cortes de produção para sustentar os preços do petróleo até o final de 2025

EUR -
AED 4.249839
AFN 76.690527
ALL 96.625466
AMD 442.587621
ANG 2.071378
AOA 1061.157827
ARS 1639.782469
AUD 1.771133
AWG 2.088757
AZN 1.968816
BAM 1.955304
BBD 2.327309
BDT 141.03419
BGN 1.956592
BHD 0.43621
BIF 3402.935951
BMD 1.157206
BND 1.504818
BOB 7.99597
BRL 6.188964
BSD 1.155507
BTN 102.415995
BWP 15.514061
BYN 3.9381
BYR 22681.240944
BZD 2.32391
CAD 1.621269
CDF 2487.993167
CHF 0.93248
CLF 0.02779
CLP 1090.192506
CNY 8.238556
CNH 8.241298
COP 4374.586487
CRC 580.152692
CUC 1.157206
CUP 30.665964
CVE 110.237009
CZK 24.293461
DJF 205.767753
DKK 7.467677
DOP 74.241149
DZD 150.95809
EGP 54.643969
ERN 17.358093
ETB 178.375808
FJD 2.637283
FKP 0.879595
GBP 0.878395
GEL 3.130232
GGP 0.879595
GHS 12.635792
GIP 0.879595
GMD 84.476126
GNF 10030.45314
GTQ 8.854752
GYD 241.748617
HKD 8.994813
HNL 30.382286
HRK 7.530867
HTG 153.800948
HUF 383.181629
IDR 19284.840834
ILS 3.744557
IMP 0.879595
INR 102.628739
IQD 1513.715648
IRR 48718.379796
ISK 146.409892
JEP 0.879595
JMD 185.462909
JOD 0.820441
JPY 178.404159
KES 149.513543
KGS 101.1973
KHR 4650.819098
KMF 487.183627
KPW 1041.487823
KRW 1681.697942
KWD 0.355344
KYD 0.962955
KZT 606.605975
LAK 25088.629678
LBP 103475.626222
LKR 352.200572
LRD 210.996425
LSL 20.015818
LTL 3.416928
LVL 0.699983
LYD 6.309398
MAD 10.71118
MDL 19.700998
MGA 5193.681258
MKD 61.624645
MMK 2429.772074
MNT 4143.49162
MOP 9.25645
MRU 45.771378
MUR 53.069759
MVR 17.826748
MWK 2003.691237
MXN 21.279519
MYR 4.81628
MZN 74.003683
NAD 20.015818
NGN 1661.771269
NIO 42.519204
NOK 11.671576
NPR 163.865392
NZD 2.048932
OMR 0.444938
PAB 1.155607
PEN 3.89951
PGK 4.878761
PHP 68.250824
PKR 326.736837
PLN 4.236196
PYG 8175.924029
QAR 4.211431
RON 5.084998
RSD 117.178264
RUB 93.729219
RWF 1678.973687
SAR 4.340191
SBD 9.524492
SCR 16.065363
SDG 694.905242
SEK 10.988719
SGD 1.50729
SHP 0.868204
SLE 26.845335
SLL 24266.03425
SOS 660.332333
SRD 44.667013
STD 23951.831342
STN 24.493781
SVC 10.110433
SYP 12795.042972
SZL 20.022916
THB 37.439049
TJS 10.665292
TMT 4.061794
TND 3.415633
TOP 2.710297
TRY 48.869745
TTD 7.833011
TWD 35.843534
TZS 2841.759271
UAH 48.453297
UGX 4043.973184
USD 1.157206
UYU 46.018315
UZS 13935.461609
VES 264.067513
VND 30437.415303
VUV 141.779261
WST 3.26435
XAF 655.790486
XAG 0.023188
XAU 0.000284
XCD 3.127407
XCG 2.082471
XDR 0.815593
XOF 655.790486
XPF 119.331742
YER 275.972532
ZAR 19.908291
ZMK 10416.24477
ZMW 26.143362
ZWL 372.619915
Opep+ prolonga cortes de produção para sustentar os preços do petróleo até o final de 2025
Opep+ prolonga cortes de produção para sustentar os preços do petróleo até o final de 2025 / foto: JOE KLAMAR - AFP/Arquivos

Opep+ prolonga cortes de produção para sustentar os preços do petróleo até o final de 2025

Os 22 membros do cartel petrolífero Opep+ decidiram, neste domingo (2), prolongar os cortes na produção de petróleo até o final de 2025 para sustentar os preços em um contexto de incerteza econômica e política.

Tamanho do texto:

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), liderada pela Arábia Saudita, e os seus aliados, liderados pela Rússia, "vão prolongar o nível de produção" até 31 de dezembro de 2025, anunciou a aliança no final de uma reunião híbrida, na qual alguns membros participaram por videoconferência e outros participaram em Riade.

Oito membros prolongarão as suas reduções voluntárias na produção de petróleo por alguns meses, antes de as eliminarem gradualmente, anunciou o Ministério da Energia saudita.

Os cortes de 2,2 milhões de barris por dia (mbd), que afetam Arábia Saudita, Rússia, Iraque, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Cazaquistão, Argélia e Omã, são prolongados até setembro de 2024 e serão "progressivamente eliminados" até setembro de 2025. Os cortes voluntários anteriores de 1,65 mbd anunciados em abril de 2023 são prorrogados até o final de 2025, especifica o comunicado de imprensa.

A Opep, o histórico cartel de produtores que inclui a Venezuela, e os seus parceiros, adotaram no final de 2022 uma estratégia de redução da oferta para tentar sustentar os preços. Os países petrolíferos tinham planejado realizar a reunião semestral de acordo com a tradição, na sede do cartel em Viena, mas acabaram por adotar um formato híbrido.

A reunião começou por volta das 09h00 (horário de Brasília) e o anúncio veio pouco depois.

A redução conjunta da produção acordada representa cerca de dois milhões de barris por dia (mbd).

Mas se somar os cortes voluntários de bombagem adotados por alguns membros, o total de petróleo que deixa de chegar ao mercado aproxima-se dos seis milhões de barris por dia.

Arábia Saudita, Rússia, Argélia, Omã, Cazaquistão, Kuwait e Iraque também implementaram esforços extras este ano para reduzir a sua produção e manterão esta política em 2025, segundo um documento publicado pela Opep+.

- "Um desafio importante" -

A modificação das quotas é fonte de discórdia na aliança e provoca debates acalorados e levou inclusive alguns países a abandonarem o cartel.

Nesta reunião, os membros estabeleceram um acordo com os Emirados Árabes Unidos para aumentar a produção em cerca de 300 mil bpd.

Mukesh Sahdev, analista da Rystad Energy, indicou que a Opep+ enfrenta "um desafio importante", ao notar que o número de barris que chegam ao mercado é provavelmente "mais do que o registrado", o que coloca em risco a estratégia do cartel.

Iraque e Cazaquistão excederam as suas quotas no primeiro trimestre e a Rússia, que está sob sanções devido à guerra na Ucrânia, reportou sobreprodução em abril.

Os preços do petróleo sofreram poucas mudanças duradouras desde a última reunião do grupo, há seis meses, e oscilam em torno de US$ 80 (R$ 419).

A Opep manteve as suas previsões para a demanda de petróleo para 2024, mas a Agência Internacional de Energia (AIE) revisou as suas projeções em baixa.

Nas suas reuniões de meio e final do ano, este cartel busca consenso entre um grupo de países muito diversos que inclui a Arábia Saudita, que é o maior exportador mundial de petróleo, e outros membros como a Venezuela, que enfrenta sanções dos EUA contra seu setor.

Neste contexto, nem sempre um acordo é possível e Angola anunciou em dezembro que iria se retirar do cartel, justamente quando o Brasil anunciou que iria aderir à Opep+ como observador.

L.Bartos--TPP