The Prague Post - Documentário identifica suspeito de matar a jornalista Shireen Abu Akleh em 2022

EUR -
AED 4.199209
AFN 79.988769
ALL 98.477023
AMD 438.644853
ANG 2.046201
AOA 1048.437838
ARS 1354.89828
AUD 1.751079
AWG 2.051476
AZN 1.94096
BAM 1.960918
BBD 2.312435
BDT 139.965306
BGN 1.957501
BHD 0.431081
BIF 3409.498716
BMD 1.143334
BND 1.473045
BOB 7.913654
BRL 6.357256
BSD 1.145289
BTN 98.060937
BWP 15.32199
BYN 3.747982
BYR 22409.347899
BZD 2.300504
CAD 1.563595
CDF 3292.802611
CHF 0.937351
CLF 0.0278
CLP 1066.799039
CNY 8.219943
CNH 8.214215
COP 4710.090495
CRC 583.823767
CUC 1.143334
CUP 30.298353
CVE 110.553542
CZK 24.795255
DJF 203.942285
DKK 7.460004
DOP 67.606451
DZD 150.305018
EGP 56.750989
ERN 17.150011
ETB 156.38466
FJD 2.564212
FKP 0.844901
GBP 0.842014
GEL 3.121309
GGP 0.844901
GHS 11.738638
GIP 0.844901
GMD 81.176947
GNF 9926.909012
GTQ 8.80097
GYD 239.966307
HKD 8.973252
HNL 29.865949
HRK 7.53217
HTG 150.181972
HUF 402.43754
IDR 18602.159758
ILS 3.986085
IMP 0.844901
INR 97.940913
IQD 1500.315791
IRR 48148.660246
ISK 143.980212
JEP 0.844901
JMD 182.907384
JOD 0.810596
JPY 164.679554
KES 147.684755
KGS 99.98416
KHR 4594.992829
KMF 493.348709
KPW 1029.000669
KRW 1547.073956
KWD 0.350329
KYD 0.954391
KZT 584.1045
LAK 24725.533091
LBP 102615.624497
LKR 342.614215
LRD 228.476318
LSL 20.334573
LTL 3.375969
LVL 0.691591
LYD 6.236277
MAD 10.481156
MDL 19.738517
MGA 5166.484409
MKD 61.575036
MMK 2400.624376
MNT 4093.028911
MOP 9.255657
MRU 45.478698
MUR 52.307797
MVR 17.613075
MWK 1985.883111
MXN 21.802208
MYR 4.842588
MZN 73.127415
NAD 20.334573
NGN 1785.281933
NIO 42.150011
NOK 11.494303
NPR 156.897499
NZD 1.886833
OMR 0.439599
PAB 1.145289
PEN 4.152137
PGK 4.707286
PHP 63.796918
PKR 323.02178
PLN 4.276347
PYG 9142.862668
QAR 4.176701
RON 5.043257
RSD 117.183759
RUB 90.322207
RWF 1621.030854
SAR 4.288234
SBD 9.543856
SCR 16.779261
SDG 686.573058
SEK 10.974171
SGD 1.468669
SHP 0.898481
SLE 25.781723
SLL 23975.144161
SOS 654.508252
SRD 42.237065
STD 23664.707001
SVC 10.021155
SYP 14865.482518
SZL 20.328056
THB 37.316154
TJS 11.322351
TMT 4.001669
TND 3.396665
TOP 2.677805
TRY 44.851395
TTD 7.750228
TWD 34.223996
TZS 3006.968497
UAH 47.428287
UGX 4145.820499
USD 1.143334
UYU 47.59422
UZS 14633.192306
VES 112.492743
VND 29772.419352
VUV 136.663592
WST 3.141858
XAF 657.673513
XAG 0.031495
XAU 0.000344
XCD 3.089917
XDR 0.817935
XOF 657.673513
XPF 119.331742
YER 278.230639
ZAR 20.25996
ZMK 10291.376446
ZMW 28.374056
ZWL 368.153106
Documentário identifica suspeito de matar a jornalista Shireen Abu Akleh em 2022
Documentário identifica suspeito de matar a jornalista Shireen Abu Akleh em 2022 / foto: - - HANDOUT/AFP/Arquivos

Documentário identifica suspeito de matar a jornalista Shireen Abu Akleh em 2022

Quem matou Shireen Abu Akleh? Um novo documentário pretende revelar a identidade do soldado israelense que matou a estrela do canal de televisão Al Jazeera quando ela reportava da Cisjordânia ocupada, três anos após um fato que enlutou o Oriente Médio.

Tamanho do texto:

Em 11 de maio de 2022, uma notícia ecoava nas redes de televisão de todo o mundo. A repórter palestina-americana Shireen Abu Akleh, conhecida por sua cobertura do conflito palestino-israelense, acabava de ser abatida perto do campo de refugiados de Jenin.

Ela vestia um capacete e colete à prova de balas com a identificação "imprensa".

A Al Jazeera e testemunhas responsabilizaram o Exército israelense. Mas o então primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennet, disse que os tiros provavelmente vieram de combatentes palestinos.

Nas semanas seguintes, as investigações jornalísticas apontaram para um disparo israelense.

Meses depois, Israel divulgou as conclusões de uma investigação interna: "Há uma grande probabilidade de que Abu Akleh foi atingida acidentalmente por um tiro do Exército israelense direcionado a suspeitos identificados como homens armados palestinos".

Produzido pelo portal independente de notícias Zeteo, o documentário "Quem matou Shireen?" nomeia pela primeira vez o suspeito: o soldado de elite Alon Scaggio.

"Israel fez tudo que podia para ocultar a identidade do soldado, não facilitaram nenhuma informação aos Estados Unidos. Não permitiram que o entrevistassem. Não entregaram seu depoimento. E não deram seu nome", explicou à AFP Dion Nissenbaum, jornalista que trabalhou no documentário.

- Israel vs. EUA -

Em colaboração com o produtor Conor Powell e a repórter Fatima AbdulKarim, que cobriu a Cisjordânia ocupada para o The New York Times, Nissenbaum teve acesso a depoimentos de dois soldados israelenses presentes em Jenin no dia em que Shireen morreu e de altos funcionários americanos.

Segundo o documentário, Scaggio, na época com 20 anos, havia concluído um treinamento na unidade de elite Duvdevan três meses antes do ocorrido.

"Ele atirou intencionalmente. Não há dúvida disso. A questão é: ele sabia que ela era jornalista e sabia que era Shireen Abu Akleh? Houve ordens superiores?", questiona Nissenbaum.

"Pessoalmente, acho que não houve uma ordem, acho que ele não sabia que era Shireen. Ninguém jamais indicou que ele poderia saber que era Shireen. Mas ela estava usando um colete à prova de balas azul com a palavra 'imprensa' no peito e nas costas", acrescenta.

De acordo com sua investigação, as evidências sugerem "uma morte intencional de Shireen Abu Akleh. Se sabiam ou não que era ela pode ser debatido, mas no mínimo sabiam perfeitamente que era uma pessoa da mídia e não um combatente", disse um funcionário do alto escalão do governo do então presidente Joe Biden, que falou sob condição de anonimato.

Os Estados Unidos não exerceram uma pressão significativa sobre o assunto para evitar antagonizar com seu aliado, argumenta o documentário.

O senador democrata Chris Van Hollen afirma que pediu a Biden para remover o sigilo dos documentos sobre o episódio, mas foi em vão.

O Comitê de Proteção de Jornalistas (CPJ) indicou que "é a primeira vez que um potencial suspeito é nomeado em relação ao assassinato de um jornalista por parte de Israel", segundo seus registros que remontam a 1992.

- Impunidade -

A impunidade neste caso "dá efetivamente permissão a Israel para silenciar outras centenas" de jornalistas, sustenta o CPJ.

A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) estima que cerca de 200 jornalistas foram assassinados nos últimos 18 meses de ataques israelenses na Faixa de Gaza.

Um porta-voz do Exército israelense denunciou a divulgação não autorizada "pela família" do nome do soldado, apesar de não haver uma conclusão "definitiva" sobre quem matou Abu Akleh.

Mas Alon Scaggio já não poderá responder às perguntas: o exército informou que ele foi "abatido durante uma operação".

Inicialmente, a equipe de Nissenbaum pensou que o soldado havia morrido em Gaza, mas recentemente concluiu que ele foi morto em Jenin em 27 de junho de 2024, quase dois anos após Shireen Abu Akleh.

H.Dolezal--TPP