The Prague Post - Venezuela será tema central da reunião entre Biden e Petro na Casa Branca

EUR -
AED 4.310221
AFN 82.155324
ALL 97.823133
AMD 450.645235
ANG 2.100475
AOA 1076.234339
ARS 1473.514285
AUD 1.791261
AWG 2.115499
AZN 1.996077
BAM 1.961628
BBD 2.369741
BDT 142.890269
BGN 1.953652
BHD 0.442395
BIF 3447.001039
BMD 1.173647
BND 1.50457
BOB 8.110095
BRL 6.531578
BSD 1.173687
BTN 101.352119
BWP 16.360608
BYN 3.841012
BYR 23003.479863
BZD 2.357604
CAD 1.596576
CDF 3387.145366
CHF 0.93167
CLF 0.029077
CLP 1115.821696
CNY 8.42068
CNH 8.417255
COP 4779.747549
CRC 591.958723
CUC 1.173647
CUP 31.101644
CVE 110.616143
CZK 24.621957
DJF 208.580483
DKK 7.465416
DOP 70.879738
DZD 152.280921
EGP 57.593323
ERN 17.604704
ETB 160.438806
FJD 2.635075
FKP 0.869596
GBP 0.868129
GEL 3.18031
GGP 0.869596
GHS 12.235242
GIP 0.869596
GMD 84.502242
GNF 10159.087821
GTQ 9.007762
GYD 245.549533
HKD 9.212911
HNL 30.925529
HRK 7.533054
HTG 154.01759
HUF 399.0159
IDR 19081.386546
ILS 3.919001
IMP 0.869596
INR 101.336491
IQD 1537.477481
IRR 49425.218326
ISK 142.387226
JEP 0.869596
JMD 188.209174
JOD 0.832173
JPY 172.152847
KES 151.984555
KGS 102.635049
KHR 4715.713436
KMF 495.279152
KPW 1056.318627
KRW 1621.475665
KWD 0.358138
KYD 0.978106
KZT 626.230545
LAK 25309.696554
LBP 105100.083013
LKR 354.034303
LRD 235.902622
LSL 20.679287
LTL 3.465474
LVL 0.709928
LYD 6.367002
MAD 10.596809
MDL 19.905139
MGA 5199.255783
MKD 61.489111
MMK 2463.429779
MNT 4212.545586
MOP 9.490095
MRU 46.734228
MUR 53.389385
MVR 18.070545
MWK 2038.036225
MXN 21.885465
MYR 4.962764
MZN 75.066503
NAD 20.679181
NGN 1796.607129
NIO 43.131273
NOK 11.821875
NPR 162.163792
NZD 1.957138
OMR 0.451263
PAB 1.173687
PEN 4.178539
PGK 4.869168
PHP 66.751132
PKR 334.401423
PLN 4.25183
PYG 8925.250959
QAR 4.27278
RON 5.067772
RSD 117.118129
RUB 92.132882
RWF 1688.291111
SAR 4.4027
SBD 9.723776
SCR 16.576525
SDG 704.776571
SEK 11.168471
SGD 1.500596
SHP 0.922302
SLE 26.993899
SLL 24610.793968
SOS 670.744383
SRD 42.9948
STD 24292.121904
STN 24.881315
SVC 10.269204
SYP 15259.59054
SZL 20.679677
THB 37.756437
TJS 11.267275
TMT 4.119501
TND 3.37717
TOP 2.748801
TRY 47.479094
TTD 7.970681
TWD 34.502525
TZS 3063.218208
UAH 49.028302
UGX 4211.5125
USD 1.173647
UYU 47.390799
UZS 14934.657142
VES 140.209264
VND 30684.999032
VUV 139.392575
WST 3.09389
XAF 657.911671
XAG 0.029898
XAU 0.000342
XCD 3.17184
XCG 2.115285
XDR 0.819039
XOF 659.589833
XPF 119.331742
YER 282.790417
ZAR 20.611981
ZMK 10564.229246
ZMW 27.141638
ZWL 377.913833
Venezuela será tema central da reunião entre Biden e Petro na Casa Branca
Venezuela será tema central da reunião entre Biden e Petro na Casa Branca / foto: Brendan Smialowski - AFP

Venezuela será tema central da reunião entre Biden e Petro na Casa Branca

Gustavo Petro tentará, nesta quinta-feira (20), obter um gesto de Joe Biden em relação à Venezuela, levantando sanções impostas ao governo de Nicolás Maduro, durante uma reunião na Casa Branca, em que também discutirão políticas antidrogas, migração e clima.

Tamanho do texto:

Venezuela será "o tema central" da primeira reunião entre os presidentes da Colômbia e dos Estados Unidos, às 14h30 (15h30 no horário de Brasília), segundo fontes consultadas pela AFP.

"É um encontro de duas pessoas que são obviamente diferentes, que têm alguns pontos em comum na agenda internacional", declarou Petro nesta quinta a um grupo de jornalistas.

Para o primeiro presidente de esquerda da Colômbia, é importante não sair de mãos vazias antes da conferência internacional que Bogotá sediará em 25 de abril sobre o estagnado diálogo político na Venezuela.

Os Estados Unidos é um dos participantes da conferência. Maduro não estará presente, embora tenha dado seu aval, e a oposição também não, mas se reunirá com Petro dias antes.

Desde sua chegada aos Estados Unidos, onde fez escalas de trabalho em Nova York e na Califórnia, o ex-guerrilheiro pede "mais democracia, zero sanções" à Venezuela, país com o qual restabeleceu relações após três anos de ruptura diplomática.

Em 2019, os Estados Unidos e a maioria de seus aliados reconheceram o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino por considerarem que a reeleição de Maduro foi fraudulenta.

Esse apoio levou a sanções para pressionar o governante socialista, que incluem ações diretas contra setores econômicos como o petróleo, e medidas contra membros do governo venezuelano que já estavam sendo impostas desde 2015.

A partir de 2019, porém, o panorama regional mudou muito, e os inimigos de Maduro na Colômbia e no Brasil foram substituídos por presidentes de esquerda. Também há uma mudança na política dos Estados Unidos, com uma flexibilização das sanções e uma troca de prisioneiros no ano passado.

Por enquanto, Washington adverte que manterá as sanções até ver "passos concretos" em direção a uma democratização e insiste em que seu objetivo são eleições "livres e justas".

Mas as conversas entre o governo e a oposição estão paradas desde novembro. Maduro sabe que sua principal vantagem é condicionar o diálogo ao levantamento de sanções e não cede.

E é aí que entra Petro, diante do desafio de facilitar que ambos deem um passo à frente. Na segunda-feira em Nova York, pediu à Venezuela que empreenda "o caminho do diálogo".

- Combate às drogas -

Os dois governantes também vão abordar outros assuntos, como a luta contra a mudança climática e o narcotráfico, bem como os desafios migratórios, segundo a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

O ex-guerrilheiro, de 63 anos, é crítico da guerra contra as drogas apoiada pelos Estados Unidos e propõe focar no consumo, em vez da produção, assim como o fim da perseguição aos pequenos cultivadores.

"Sem dúvida, existem diferenças; acreditamos que a guerra contra as drogas fracassou. Estes 50 anos demonstram um balanço absolutamente desastroso, tanto aqui nos Estados Unidos como em toda a nossa América Latina", afirmou ele nesta quinta.

"Queremos abrir a discussão sobre este tema e como a política internacional de drogas se articula com o crescimento da violência em toda a América e a violência na Colômbia", acrescentou.

Em março, o chefe da diplomacia americana para a América Latina e o Caribe, Brian Nichols, disse que será "muito difícil" o plano antidrogas de Petro ter sucesso, se não erradicar cultivos.

Esta mudança de foco na luta antidrogas faz parte da política de "paz total", com a qual o presidente pretende pôr fim a mais de seis décadas de violência na Colômbia.

O Estado Maior Central (EMC), a maior facção de dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) que se afastaram do histórico acordo de paz de 2016, declarou estar disposto a dialogar com o governo.

E já abriu negociações com a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN), surgida em 1964, que manteve diálogos de paz frustrados com cinco governos.

Petro também levará para a reunião com Biden a luta contra a mudança climática e a importância de uma "economia descarbonizada".

"Sem dúvida, o tema climático é uma agenda comum entre o presidente Biden e nós", disse nesta quinta.

Em uma reunião na quarta-feira com a "bancada progressista", discutiu "como juntar o progressismo norte-americano com o progressismo latino-americano em torno de uma nova economia que precisa superar a crise climática", acrescentou o presidente colombiano.

B.Barton--TPP