The Prague Post - Bogotá recebe encontro internacional para descongelar diálogo político na Venezuela

EUR -
AED 4.199209
AFN 79.988769
ALL 98.477023
AMD 438.644853
ANG 2.046201
AOA 1048.437838
ARS 1354.89828
AUD 1.751079
AWG 2.051476
AZN 1.94096
BAM 1.960918
BBD 2.312435
BDT 139.965306
BGN 1.957501
BHD 0.431081
BIF 3409.498716
BMD 1.143334
BND 1.473045
BOB 7.913654
BRL 6.357256
BSD 1.145289
BTN 98.060937
BWP 15.32199
BYN 3.747982
BYR 22409.347899
BZD 2.300504
CAD 1.563595
CDF 3292.802611
CHF 0.937351
CLF 0.0278
CLP 1066.799039
CNY 8.219943
CNH 8.214215
COP 4710.090495
CRC 583.823767
CUC 1.143334
CUP 30.298353
CVE 110.553542
CZK 24.795255
DJF 203.942285
DKK 7.460004
DOP 67.606451
DZD 150.305018
EGP 56.750989
ERN 17.150011
ETB 156.38466
FJD 2.564212
FKP 0.844901
GBP 0.842014
GEL 3.121309
GGP 0.844901
GHS 11.738638
GIP 0.844901
GMD 81.176947
GNF 9926.909012
GTQ 8.80097
GYD 239.966307
HKD 8.973252
HNL 29.865949
HRK 7.53217
HTG 150.181972
HUF 402.43754
IDR 18602.159758
ILS 3.986085
IMP 0.844901
INR 97.940913
IQD 1500.315791
IRR 48148.660246
ISK 143.980212
JEP 0.844901
JMD 182.907384
JOD 0.810596
JPY 164.679554
KES 147.684755
KGS 99.98416
KHR 4594.992829
KMF 493.348709
KPW 1029.000669
KRW 1547.073956
KWD 0.350329
KYD 0.954391
KZT 584.1045
LAK 24725.533091
LBP 102615.624497
LKR 342.614215
LRD 228.476318
LSL 20.334573
LTL 3.375969
LVL 0.691591
LYD 6.236277
MAD 10.481156
MDL 19.738517
MGA 5166.484409
MKD 61.575036
MMK 2400.624376
MNT 4093.028911
MOP 9.255657
MRU 45.478698
MUR 52.307797
MVR 17.613075
MWK 1985.883111
MXN 21.802208
MYR 4.842588
MZN 73.127415
NAD 20.334573
NGN 1785.281933
NIO 42.150011
NOK 11.494303
NPR 156.897499
NZD 1.886833
OMR 0.439599
PAB 1.145289
PEN 4.152137
PGK 4.707286
PHP 63.796918
PKR 323.02178
PLN 4.276347
PYG 9142.862668
QAR 4.176701
RON 5.043257
RSD 117.183759
RUB 90.322207
RWF 1621.030854
SAR 4.288234
SBD 9.543856
SCR 16.779261
SDG 686.573058
SEK 10.974171
SGD 1.468669
SHP 0.898481
SLE 25.781723
SLL 23975.144161
SOS 654.508252
SRD 42.237065
STD 23664.707001
SVC 10.021155
SYP 14865.482518
SZL 20.328056
THB 37.316154
TJS 11.322351
TMT 4.001669
TND 3.396665
TOP 2.677805
TRY 44.851395
TTD 7.750228
TWD 34.223996
TZS 3006.968497
UAH 47.428287
UGX 4145.820499
USD 1.143334
UYU 47.59422
UZS 14633.192306
VES 112.492743
VND 29772.419352
VUV 136.663592
WST 3.141858
XAF 657.673513
XAG 0.031495
XAU 0.000344
XCD 3.089917
XDR 0.817935
XOF 657.673513
XPF 119.331742
YER 278.230639
ZAR 20.25996
ZMK 10291.376446
ZMW 28.374056
ZWL 368.153106
Bogotá recebe encontro internacional para descongelar diálogo político na Venezuela
Bogotá recebe encontro internacional para descongelar diálogo político na Venezuela / foto: Brendan Smialowski - AFP

Bogotá recebe encontro internacional para descongelar diálogo político na Venezuela

Vinte delegações mundiais convocadas pelo presidente colombiano Gustavo Petro se reúnem nesta terça-feira (25) em Bogotá com um objetivo: mediar as tensões entre o governo e a oposição da Venezuela com vistas às eleições de 2024.

Tamanho do texto:

O primeiro esquerdista a chegar ao poder na Colômbia assumiu o papel de intermediário entre o presidente venezuelano Nicolás Maduro e seus opositores, além de anfitrião da cúpula.

A partir das 11h locais (13h no horário de Brasília), na Chancelaria localizada no coração da capital colombiana, ele receberá delegados dos Estados Unidos e de outras nações, na tentativa de destravar os diálogos entre as partes, que estão em um impasse desde novembro.

A reunião busca trazer Maduro à mesa de negociações, assim como a oposição, que denuncia fraudes nas eleições presidenciais de 2018, perseguição judicial e falta de garantias para participar das eleições do ano que vem, nas quais Maduro buscará sua segunda reeleição.

Os protagonistas, que acumularam fracassos em negociações anteriores na República Dominicana e em Barbados, não participarão da cúpula desta terça-feira.

As últimas negociações na Cidade do México começaram em agosto de 2021 e terminaram em novembro de 2022 com um único acordo sobre a liberação de cerca de 3 bilhões de dólares (15,8 bilhões de reais, na cotação da época) bloqueados por sanções que nunca se concretizaram.

- Sem Guaidó -

Uma visita fugaz e surpresa do líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, agitou o prelúdio da cúpula na segunda-feira. Sem convite para o encontro e apesar de estar proibido de sair do seu país desde 2019, ele cruzou a fronteira a pé com uma série de pedidos aos delegados internacionais.

No entanto, uma fonte próxima da oposição anunciou à tarde que o governo colombiano o "obrigou" a deixar o país.

"Estão me expulsando da Colômbia, a perseguição da ditadura – do governo de Nicolás Maduro – lamentavelmente se estendeu hoje à Colômbia", disse Guaidó em um vídeo publicado em sua conta no Twitter e gravado do avião em que deveria viajar para os Estados Unidos.

Uma fonte próxima ao dirigente opositor declarou à AFP que o governo colombiano "obrigou" Guaidó a abandonar o país.

"Vou em um voo comercial", disse Guaidó, que anunciou sua chegada a Bogotá na madrugada de segunda-feira.

A Colômbia foi o principal aliado de Guaidó na região durante o governo do direitista Iván Duque (2018-2022).

O ex-presidente rompeu relações diplomáticas com a Venezuela e aliou-se ao seu homólogo americano Donald Trump (2017-2021), entre cinquenta outros presidentes, para pressionar, sem sucesso, a saída de Maduro.

Agora Petro dá um "respiro nas relações internacionais" na Venezuela, segundo Pedro Benítez, especialista da Universidade Central desse país.

O presidente se reuniu quatro vezes com Maduro desde sua posse em agosto, reabriu a fronteira e "demonstrou interesse pessoal em influenciar a resolução da crise venezuelana", acrescentou o analista Txomin Las Heras, do Observatório da Venezuela da Universidade do Rosário em Bogotá.

A cúpula também pode significar um respiro para Petro, quando a incerteza paira sobre as negociações de paz com os grupos armados e suas ambiciosas reformas avançam lentamente no Congresso, concordam os especialistas.

Um protesto contra Maduro foi convocado para esta terça-feira na Praça de Bolívar, próxima ao local da cúpula. Cerca de 2,4 milhões de venezuelanos, dos 6,8 milhões que fugiram da crise, vivem na Colômbia, segundo a ONU.

L.Bartos--TPP