The Prague Post - Com dificuldades em Kursk, Ucrânia pode perder sua 'moeda de troca'

EUR -
AED 4.154705
AFN 80.884476
ALL 97.730562
AMD 440.540606
ANG 2.038675
AOA 1035.010034
ARS 1359.646006
AUD 1.750365
AWG 2.038912
AZN 1.899243
BAM 1.948235
BBD 2.281741
BDT 137.306871
BGN 1.95515
BHD 0.426426
BIF 3314.292917
BMD 1.131158
BND 1.456545
BOB 7.825615
BRL 6.433804
BSD 1.130112
BTN 95.328861
BWP 15.344421
BYN 3.69834
BYR 22170.696643
BZD 2.269986
CAD 1.563424
CDF 3249.816702
CHF 0.930202
CLF 0.027702
CLP 1063.062354
CNY 8.224932
CNH 8.151979
COP 4860.303102
CRC 571.580693
CUC 1.131158
CUP 29.975687
CVE 110.796811
CZK 24.935264
DJF 201.029054
DKK 7.462345
DOP 66.455636
DZD 149.812005
EGP 57.31015
ERN 16.96737
ETB 148.21665
FJD 2.554664
FKP 0.852097
GBP 0.851027
GEL 3.099099
GGP 0.852097
GHS 15.553718
GIP 0.852097
GMD 80.876145
GNF 9790.749862
GTQ 8.703208
GYD 236.431993
HKD 8.767096
HNL 29.240342
HRK 7.532157
HTG 147.646724
HUF 403.340387
IDR 18585.378271
ILS 4.08439
IMP 0.852097
INR 95.26754
IQD 1481.816969
IRR 47635.892889
ISK 146.902991
JEP 0.852097
JMD 179.24404
JOD 0.802331
JPY 162.574484
KES 146.06696
KGS 98.919516
KHR 4531.405667
KMF 491.496821
KPW 1018.042193
KRW 1555.761029
KWD 0.346836
KYD 0.941743
KZT 584.540374
LAK 24444.089618
LBP 101256.944213
LKR 338.525588
LRD 226.022411
LSL 20.852864
LTL 3.340016
LVL 0.684226
LYD 6.170043
MAD 10.425819
MDL 19.46044
MGA 5039.308805
MKD 61.504773
MMK 2374.939281
MNT 4041.616452
MOP 9.021472
MRU 44.856111
MUR 51.365684
MVR 17.431696
MWK 1964.821136
MXN 22.267495
MYR 4.756516
MZN 72.337364
NAD 20.852943
NGN 1816.311943
NIO 41.580981
NOK 11.761091
NPR 152.52578
NZD 1.896975
OMR 0.435496
PAB 1.130112
PEN 4.142859
PGK 4.594782
PHP 62.971428
PKR 318.024996
PLN 4.270035
PYG 9032.927367
QAR 4.11854
RON 4.978792
RSD 117.304124
RUB 91.061541
RWF 1605.113191
SAR 4.242549
SBD 9.465923
SCR 16.079967
SDG 679.261044
SEK 10.937302
SGD 1.460037
SHP 0.888913
SLE 25.733423
SLL 23719.799145
SOS 646.452696
SRD 41.682931
STD 23412.686635
SVC 9.888605
SYP 14707.165404
SZL 20.852849
THB 37.249073
TJS 11.753066
TMT 3.959053
TND 3.391208
TOP 2.649289
TRY 43.685772
TTD 7.676195
TWD 33.001546
TZS 3038.290119
UAH 46.990248
UGX 4132.952762
USD 1.131158
UYU 47.425857
UZS 14637.184369
VES 100.23364
VND 29362.033577
VUV 136.974667
WST 3.14295
XAF 653.419931
XAG 0.034774
XAU 0.000339
XCD 3.057012
XDR 0.816311
XOF 651.546777
XPF 119.331742
YER 276.624134
ZAR 20.663539
ZMK 10181.768909
ZMW 31.162006
ZWL 364.232412
Com dificuldades em Kursk, Ucrânia pode perder sua 'moeda de troca'
Com dificuldades em Kursk, Ucrânia pode perder sua 'moeda de troca' / foto: Tatyana Makeyeva - AFP/Arquivos

Com dificuldades em Kursk, Ucrânia pode perder sua 'moeda de troca'

A imprensa estatal russa mostra soldados curvados e cobertos de lama se deslocando com lanternas dentro de um gasoduto desativado.

Tamanho do texto:

Trata-se de uma operação contra a retaguarda ucraniana na região russa de Kursk, que se tornou uma peça-chave do conflito.

As forças de Kiev lançaram uma ofensiva surpresa nesta região de fronteira em agosto de 2024 e reivindicaram o controle de 1.400 quilômetros quadrados, mas os recentes avanços russos levantam temores de uma retirada antecipada.

Nesta quarta-feira, o Ministério da Defesa russo anunciou a tomada de cinco localidades em Kursk, o que o Kremlin rapidamente elogiou como prova de que "o momento é positivo".

Se a Ucrânia recuar, significará a perda de um território que Kiev pretendia usar como moeda de troca em eventuais negociações de paz com a Rússia.

"O inimigo está recuando em pânico e desordem (...) Está ruindo", disse à televisão russa um oficial militar com o nome de guerra "Zumbi", responsável pela operação do gasoduto.

Segundo a mídia russa, o ataque secreto foi um sucesso, embora a imprensa ucraniana afirme que as tropas de Moscou sofreram perdas significativas.

O comandante "Zumbi" explicou que a operação permitiu que 800 soldados russos se infiltrassem atrás das linhas ucranianas e levou à recuperação de várias cidades.

O comandante-chefe do Exército ucraniano, Oleksandr Sirsky, garantiu na segunda-feira que a situação estava "sob controle" e determinou o envio de reforços.

Mas um soldado ucraniano que supervisionou as operações de sua unidade implantada em Kursk admitiu à AFP que os russos "se dispersaram pela área", "bloqueando rotas" e "explodindo pontes", dificultando o movimento de tropas de Kiev.

- Novo tipo de drone -

Segundo o blog militar DeepState, próximo ao Exército ucraniano, o território ocupado por Kiev na região diminuiu em mais de um terço em menos de dois dias.

Em meados de fevereiro, a Ucrânia alegou controlar 500 km2 de Kursk, em comparação aos 1.400 km2 no início de sua ofensiva. Agora, o número caiu para 300 km2, segundo o Ministério da Defesa Britânico.

Vídeos nas redes sociais mostram soldados ucranianos se rendendo. Correspondentes militares russos relatam que as tropas de Moscou estão na entrada de Sudzha, uma pequena cidade e a principal posição ucraniana em Kursk.

"Há combates em Sudzha no momento", informou o perfil russo Rybar, próximo ao Exército, na noite de terça-feira.

O canal russo Pervy Kanal transmitiu uma reportagem na qual um de seus correspondentes de guerra mostra uma grande placa marcando uma das entradas da cidade.

Além disso, observadores do conflito notaram nos últimos dias que as únicas rotas que permitem que as tropas ucranianas se reabasteçam em Kursk estão sob fogo russo.

Franz-Stefan Gady, analista militar entrevistado pela AFP, confirmou que Moscou reforçou seu contingente em Kursk nas últimas semanas e intensificou os ataques na única rota que resta para os ucranianos em suas operações logísticas. "Os russos estão nos pressionando demais no momento. Algumas partes da linha de frente estão cedendo", explica.

Um soldado ucraniano destacado na região há muito tempo disse à AFP na segunda-feira que "felizmente" sua unidade havia sido retirada há cinco dias e que a situação lá era "muito" difícil.

O soldado, que liderou as operações de sua unidade em Kursk, confirmou que a logística e o reabastecimento se tornaram grandes problemas há um mês.

O motivo, ele afirma, é o domínio dos drones russos de fibra óptica, um novo tipo de dispositivo que opera por meio da implantação de um fio, o que os torna resistentes a interferências eletrônicas.

"A retirada dos feridos e mortos, além do fornecimento de munição, suprimentos e equipamentos, não são possíveis", exceto em caso de "neblina densa". Isso causa uma "escassez de tudo": munição, comida, água...

"Os últimos dias foram o fim (...) Começamos a sair porque, se não tivéssemos saído, eles teriam nos cercado", acrescentou.

C.Sramek--TPP