The Prague Post - Universidade de Columbia está sob pressão de Trump

EUR -
AED 4.164706
AFN 80.512429
ALL 98.847638
AMD 442.131291
ANG 2.043552
AOA 1039.753442
ARS 1329.721658
AUD 1.747953
AWG 2.040955
AZN 1.928336
BAM 1.961707
BBD 2.29481
BDT 138.085787
BGN 1.958631
BHD 0.427364
BIF 3380.679481
BMD 1.133864
BND 1.474741
BOB 7.853648
BRL 6.490015
BSD 1.136522
BTN 96.051217
BWP 15.474595
BYN 3.7195
BYR 22223.737348
BZD 2.282974
CAD 1.565333
CDF 3255.324403
CHF 0.93442
CLF 0.027991
CLP 1074.121192
CNY 8.245009
CNH 8.167643
COP 4819.274137
CRC 574.730557
CUC 1.133864
CUP 30.0474
CVE 110.598019
CZK 24.881558
DJF 202.38941
DKK 7.462254
DOP 66.750992
DZD 150.428082
EGP 57.449536
ERN 17.007962
ETB 152.086143
FJD 2.549777
FKP 0.854136
GBP 0.853097
GEL 3.106399
GGP 0.854136
GHS 15.968081
GIP 0.854136
GMD 81.072995
GNF 9844.642962
GTQ 8.753357
GYD 238.478075
HKD 8.787487
HNL 29.515875
HRK 7.542121
HTG 148.336653
HUF 404.326896
IDR 18644.128225
ILS 4.105161
IMP 0.854136
INR 95.752339
IQD 1488.883139
IRR 47749.859021
ISK 146.131841
JEP 0.854136
JMD 180.272815
JOD 0.804136
JPY 163.225412
KES 146.551972
KGS 99.15617
KHR 4553.711569
KMF 492.660705
KPW 1020.477735
KRW 1566.053444
KWD 0.347665
KYD 0.947152
KZT 587.157977
LAK 24577.003209
LBP 101834.631751
LKR 340.334774
LRD 227.314461
LSL 20.921897
LTL 3.348006
LVL 0.685863
LYD 6.205686
MAD 10.538633
MDL 19.548863
MGA 5161.541791
MKD 61.57351
MMK 2380.621035
MNT 4051.285529
MOP 9.074023
MRU 45.269309
MUR 51.488432
MVR 17.473077
MWK 1970.734029
MXN 22.188786
MYR 4.774133
MZN 72.567277
NAD 20.921897
NGN 1822.289704
NIO 41.825941
NOK 11.777929
NPR 153.681747
NZD 1.896982
OMR 0.436515
PAB 1.136522
PEN 4.166847
PGK 4.712189
PHP 63.169789
PKR 319.369746
PLN 4.275405
PYG 9093.380855
QAR 4.147488
RON 4.979363
RSD 117.553964
RUB 93.817723
RWF 1604.130157
SAR 4.252297
SBD 9.456913
SCR 16.120366
SDG 680.879997
SEK 10.943994
SGD 1.464448
SHP 0.891039
SLE 25.840502
SLL 23776.54589
SOS 649.555862
SRD 41.754572
STD 23468.698651
SVC 9.944945
SYP 14742.350515
SZL 20.912971
THB 37.433356
TJS 11.76322
TMT 3.968525
TND 3.409767
TOP 2.655626
TRY 43.76249
TTD 7.707207
TWD 33.493233
TZS 3059.165708
UAH 47.453085
UGX 4163.536723
USD 1.133864
UYU 47.693609
UZS 14661.145815
VES 98.349074
VND 29423.774703
VUV 137.302362
WST 3.150469
XAF 657.938101
XAG 0.034969
XAU 0.000345
XCD 3.064325
XDR 0.818264
XOF 657.938101
XPF 119.331742
YER 277.399967
ZAR 20.783775
ZMK 10206.136763
ZMW 31.544984
ZWL 365.103794
Universidade de Columbia está sob pressão de Trump
Universidade de Columbia está sob pressão de Trump / foto: CHARLY TRIBALLEAU - AFP

Universidade de Columbia está sob pressão de Trump

Proteger a liberdade de expressão dos alunos ou sucumbir à pressão de Donald Trump? A Universidade de Columbia, o epicentro dos protestos pró-palestinos nos Estados Unidos, anda na corda bamba desse dilema praticamente insolúvel, sob o olhar atônito do mundo educacional.

Tamanho do texto:

Nos últimos dias, a crise que vem se formando no campus de Nova York há mais de um ano é visível no rosto de Mahmoud Khalil.

O jovem recém-formado foi detido no início de março pela polícia de imigração e alfândega com o objetivo de deportá-lo devido ao seu papel de porta-voz do movimento estudantil contra a guerra de Israel em Gaza.

O caso, que comoveu além dos círculos de ativistas dos EUA, reflete a preocupação dos defensores da liberdade de expressão e simboliza as ambições do presidente americano.

Trump, que prometeu que a detenção de Khalil será a primeira de muitas, quer acabar a todo custo com estas manifestações, que considera antissemitas.

Com Columbia, que ele acaba de cortar 400 milhões de dólares (2,3 bilhões de reais na coação atual) em subsídios por não proteger suficientemente seus alunos judeus, Trump quer enviar uma mensagem às grandes universidades, que ele ameaça com represálias se não se curvarem aos seus projetos.

"Columbia se encontra em uma posição impossível, e estamos seguros de que as outras 60 instituições de ensino superior que foram apontadas por má conduta (...) estão prestando atenção especial à resposta à Columbia", declarou à AFP Lynn Pasquerella, presidente da Associação de Universidades Americanas.

- Reforma a troco de milhões -

"O que está em jogo é enorme, não só para Columbia, mas também para todas as universidades do país", reconheceu a presidente interina da universidade, Katrina Armstrong, em um comunicado emitido no fim de semana.

A universidade prometeu continuar seus "esforços para combater o ódio e a discriminação no campus", ao mesmo tempo que "reafirma (seu) compromisso com a liberdade de expressão".

Por trás desta cautelosa postura oficial, criticada em todas as frentes, Columbia está em movimento.

A universidade, agora barricada, exceto pela entrada de agentes de imigração para buscas surpresa, já havia dado sinal verde à polícia para expulsar ativistas pró-palestinos na primavera passada.

Na semana passada, anunciou uma série de sanções disciplinares, inclusive expulsões, contra alunos que realizaram tais protestos no ano passado.

No entanto, nada parece suficiente aos olhos de Trump

Em uma carta enviada à Columbia na semana passada, sua administração dava à universidade um prazo de uma semana para aceitar uma série de reformas drásticas se ela quisesse começar as negociações para recuperar os 400 milhões de dólares.

A carta, enviada, entre outros, pelo Departamento de Educação, pede que a universidade formalize uma definição de antissemitismo e coloque os departamentos de Estudos do Oriente Médio, do Sul da Ásia e da África sob "supervisão acadêmica".

- "Ameaça existencial" -

"Estes esforços da administração de Trump para impor uma definição particular de antissemitismo em uma universidade, confundindo de propósito o sentimento (pró)palestino com atividade ilegal, e sua tentativa de controlar os programas acadêmicos, ameaçam minar os objetivos democráticos do ensino superior", diz Pasquerella.

"É como dizer à Columbia: vou destruí-los ao menos que vocês se destruam primeiro", diz Jameel Jaffer, diretor do Instituto de Columbia dedicado à liberdade de expressão (o Knight First Amendment Institute).

"A subjugação das universidades ao poder oficial é uma característica da autocracia. Ninguém deveria ter ilusões sobre o que está acontecendo", acrescenta Jaffer, que vê na administração de Trump uma "ameaça existencial para a vida acadêmica".

Paradoxalmente, a pressão do presidente republicano deu um novo fôlego às manifestações pró-palestinas, que agora são uma ocorrência diária em Nova York, transbordando o campus e se infiltrando até mesmo na Trump Tower em Manhattan.

A presidente da Associação Americana de Faculdades e Universidades teme que essas erupções mascarem um dano que já está profundamente enraizado no mundo universitário americano.

"Muitas instituições estão se antecipando e já estão cumprindo as solicitações do governo, mesmo que não tenham sido formalmente solicitadas a fazê-lo, para evitar serem alvo", explica.

"E quem perde com isso são os estudantes", adverte.

W.Urban--TPP