The Prague Post - EUA veta na ONU resolução que pedia cessar-fogo em Gaza

EUR -
AED 4.199862
AFN 80.043816
ALL 97.70498
AMD 438.408229
ANG 2.046469
AOA 1048.57472
ARS 1357.862336
AUD 1.759964
AWG 2.058271
AZN 1.94751
BAM 1.957878
BBD 2.309021
BDT 139.766542
BGN 1.95518
BHD 0.43105
BIF 3361.842712
BMD 1.143484
BND 1.469115
BOB 7.902147
BRL 6.385898
BSD 1.143699
BTN 98.045083
BWP 15.268742
BYN 3.742559
BYR 22412.284747
BZD 2.297168
CAD 1.562765
CDF 3294.376841
CHF 0.938569
CLF 0.027735
CLP 1064.30891
CNY 8.205668
CNH 8.211495
COP 4695.430829
CRC 582.02551
CUC 1.143484
CUP 30.302324
CVE 110.518304
CZK 24.808686
DJF 203.219608
DKK 7.459998
DOP 67.695764
DZD 150.332354
EGP 56.761054
ERN 17.152259
ETB 153.33761
FJD 2.569694
FKP 0.842849
GBP 0.843102
GEL 3.121539
GGP 0.842849
GHS 11.720611
GIP 0.842849
GMD 80.617699
GNF 9896.853183
GTQ 8.788214
GYD 239.617042
HKD 8.972907
HNL 29.742099
HRK 7.534988
HTG 149.62688
HUF 403.374948
IDR 18606.484404
ILS 3.995679
IMP 0.842849
INR 98.075301
IQD 1497.963929
IRR 48140.672912
ISK 144.364991
JEP 0.842849
JMD 182.363596
JOD 0.810701
JPY 164.523895
KES 148.080909
KGS 99.997775
KHR 4599.09258
KMF 492.271421
KPW 1029.133033
KRW 1550.758564
KWD 0.350306
KYD 0.952983
KZT 583.401479
LAK 24676.382965
LBP 100740.933136
LKR 342.102703
LRD 228.016108
LSL 20.299784
LTL 3.376411
LVL 0.691682
LYD 6.226299
MAD 10.461739
MDL 19.744356
MGA 5122.808029
MKD 61.513424
MMK 2401.013763
MNT 4091.88438
MOP 9.24353
MRU 45.310609
MUR 52.154657
MVR 17.615425
MWK 1984.518141
MXN 21.892148
MYR 4.836787
MZN 73.125658
NAD 20.30005
NGN 1785.081679
NIO 42.091924
NOK 11.53227
NPR 156.878599
NZD 1.892809
OMR 0.439683
PAB 1.143579
PEN 4.145698
PGK 4.692
PHP 63.689199
PKR 322.63338
PLN 4.282552
PYG 9133.696277
QAR 4.16347
RON 5.04964
RSD 117.144183
RUB 89.621013
RWF 1623.74716
SAR 4.288532
SBD 9.537146
SCR 16.778946
SDG 686.090247
SEK 10.9629
SGD 1.470046
SHP 0.898599
SLE 25.899618
SLL 23978.286214
SOS 653.489453
SRD 42.242568
STD 23667.808369
SVC 10.006623
SYP 14867.889915
SZL 20.308665
THB 37.319317
TJS 11.310161
TMT 4.013629
TND 3.390437
TOP 2.678151
TRY 44.927071
TTD 7.739318
TWD 34.214167
TZS 3047.384435
UAH 47.386806
UGX 4150.351545
USD 1.143484
UYU 47.600532
UZS 14636.594511
VES 112.403468
VND 29810.625681
VUV 138.173916
WST 3.152695
XAF 656.63398
XAG 0.031728
XAU 0.00034
XCD 3.090322
XDR 0.819634
XOF 655.216626
XPF 119.331742
YER 278.150838
ZAR 20.301774
ZMK 10292.725543
ZMW 29.818743
ZWL 368.201354
EUA veta na ONU resolução que pedia cessar-fogo em Gaza
EUA veta na ONU resolução que pedia cessar-fogo em Gaza / foto: CHARLY TRIBALLEAU - AFP

EUA veta na ONU resolução que pedia cessar-fogo em Gaza

Os Estados Unidos vetaram novamente nesta quarta-feira= (4), no Conselho de Segurança da ONU, uma resolução que pedia o cessar-fogo e o acesso da ajuda humanitária em Gaza, em um momento em que Israel está sob uma crescente pressão internacional.

Tamanho do texto:

O projeto, apresentado pelos dez membros não permanentes do Conselho, recebeu 14 votos a favor e apenas o dos Estados Unidos — um dos cinco membros permanentes com direito a veto — contra, sendo este o primeiro veto da administração de Donald Trump.

Esse texto, "inaceitável pelo que diz e inaceitável pelo que não diz, minaria os esforços diplomáticos para alcançar um cessar-fogo que reflita a realidade no terreno, e encorajaria o Hamas", explicou a embaixadora americana interina na ONU, Dorothy Shea, pouco antes da votação.

O projeto de resolução rejeitado "exigia um cessar-fogo imediato, incondicional e permanente" e a libertação incondicional dos reféns em poder do movimento islamista palestino Hamas, capturados no ataque de 7 de outubro de 2023 contra Israel, que desencadeou a guerra em Gaza.

Diante da "catastrófica situação humanitária" no território palestino, o texto também pedia o "levantamento imediato e incondicional de todas as restrições à entrada de ajuda humanitária em Gaza e sua distribuição segura e irrestrita em larga escala" pelas Nações Unidas.

O Conselho não conseguiu chegar a um acordo desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, devido ao veto dos Estados Unidos, mas também da Rússia e da China.

A última vez em que se tentou romper o silêncio foi em novembro, sob a administração do democrata Joe Biden, que bloqueou um texto que pedia um cessar-fogo em Gaza.

- "Julgados pela história" -

Após mais de dois meses e meio de bloqueio, Israel começou a permitir desde 19 de maio a entrada em Gaza de um número limitado de caminhões da ONU — um volume que, para a organização, é apenas "uma gota no oceano" frente às necessidades de alimentos, medicamentos e produtos básicos da população do território palestino.

Ao mesmo tempo, a Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), uma organização de financiamento opaco apoiada por Israel e pelos Estados Unidos, estabeleceu centros de distribuição de ajuda que a ONU denunciou como contrários aos princípios humanitários.

Nos últimos dias, dezenas de mortes foram registradas nas proximidades desses centros, classificados pelas Nações Unidas como "armadilhas mortais", já que palestinos famintos são obrigados a caminhar "entre cercas de arame farpado", cercados por guardas privados armados.

"Não podem testemunhar a indignação no Conselho de Segurança (...) e aceitar a paralisia, devem agir", suplicou na terça-feira o embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, referindo-se em particular ao impactante discurso do chefe de assuntos humanitários da ONU, Tom Fletcher, que pediu a prevenção de um "genocídio" em Gaza.

"Todos seremos julgados pela história pelo que tivermos feito para deter esse crime contra o povo palestino", advertiu.

Em caso de veto, a pressão "recairá sobre aqueles que impedem que o Conselho de Segurança assuma suas responsabilidades", insistiu o embaixador.

Para o representante de Israel na ONU, Danny Danon, a resolução rejeitada "era um presente para o Hamas e ameaçava encorajar o terrorismo".

Israel enfrenta uma crescente pressão internacional para pôr fim à guerra em Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas em 2023 que causou a morte de 1.218 pessoas em território israelense, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP com base em dados oficiais.

Dos 251 sequestrados durante o ataque, 57 continuam em cativeiro em Gaza, dos quais ao menos 34 morreram, segundo Israel.

A campanha militar israelense de retaliação já deixou até o momento mais de 54.607 palestinos mortos, em sua maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.

C.Zeman--TPP