The Prague Post - Rússia e Ucrânia trocam acusações sobre adiamento da troca de prisioneiros

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Rússia e Ucrânia trocam acusações sobre adiamento da troca de prisioneiros
Rússia e Ucrânia trocam acusações sobre adiamento da troca de prisioneiros / foto: Sergey Bobok - AFP

Rússia e Ucrânia trocam acusações sobre adiamento da troca de prisioneiros

Rússia e Ucrânia trocaram acusações neste sábado (7) sobre o adiamento da troca de prisioneiros prevista para este fim de semana, o único resultado concreto das negociações entre Kiev e Moscou para tentar acabar com mais de três anos de guerra.

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As forças russas, que ocupam aproximadamente 20% do território ucraniano, bombardeiam quase diariamente cidades ucranianas desde fevereiro de 2022 e intensificaram os ataques nas últimas semanas. Em resposta, a Ucrânia também executa ataques aéreos na Rússia quase todos os dias.

Pelo menos 10 pessoas morreram no sábado em bombardeios russos na Ucrânia, quase uma semana após a segunda rodada de negociações de paz diretas entre russos e ucranianos.

As conversações, que aconteceram na segunda-feira em Istambul, estão em um impasse e permitiram apenas um acordo sobre a troca de prisioneiros entre os dois lados.

O principal negociador russo, Vladimir Medinski, acusou a Ucrânia de ter adiado "inesperadamente a recepção dos corpos" dos soldados "e a troca de prisioneiros de guerra para uma data indeterminada".

A Ucrânia rebateu as acusações. A Sede de Coordenação para o Tratamento de Prisioneiros de Guerra da Ucrânia afirmou que nenhuma data concreta havia sido estabelecida para a entrega dos corpos e que a Rússia não estava cumprindo o que foi acordado. A organização acusou Moscou de "jogo sujo" e "manipulações".

Kiev e Moscou concordaram na segunda-feira com a libertação dos soldados feridos e doentes, além dos militares com menos de 25 anos, o que corresponde a mais de 1.000 pessoas de cada lado. A troca anterior, no final de maio, permitiu a libertação de mil pessoas de cada lado.

- Bombardeios em Kharkiv -

As tropas russas multiplicaram os ataques contra a Ucrânia nas últimas semanas. Os bombardeios mais recentes aconteceram neste sábado e na noite de sexta-feira, depois que Moscou prometeu vingança contra Kiev pela destruição de uma parte de sua frota aérea.

Pelo menos quatro pessoas morreram em Kharkiv, a segunda maior cidade ucraniana, no nordeste do país, segundo as autoridades regionais. E pelo menos 22 ficaram feridas.

"Kharkiv sofreu o pior ataque desde o início da guerra total", anunciou o prefeito da cidade, Igor Terekhov, no Telegram.

A cidade, com quase 1,4 milhão de habitantes, fica a menos de 50 km da fronteira russa.

Três pessoas morreram em Kherson, no sul do país, segundo as autoridades locais. E perto da frente de batalha, na região de Donetsk, morreram mais três pessoas.

"A Rússia prossegue com os ataques contra a população civil", denunciou o chanceler ucraniano, Andrii Sibiga, que fez um novo apelo à comunidade internacional para "aumentar a pressão sobre Moscou e acabar com os massacres e a destruição".

A Força Aérea ucraniana informou que a Rússia lançou 206 drones e nove mísseis contra o país durante a noite.

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que 36 drones ucranianos foram destruídos na noite de sexta-feira, em particular nas regiões de Moscou, Kursk e Smolensk.

- Putin prometeu resposta -

Na semana passada, o presidente russo, Vladimir Putin, prometeu que Moscou responderia ao ataque ousado de drones ucranianos que destruiu vários aviões militares com capacidade nuclear.

Durante a segunda rodada de negociações entre Ucrânia e Rússia, que aconteceu no início da semana, a delegação russa apresentou várias exigências a Kiev, incluindo a retirada de suas forças de quatro regiões das quais Moscou reivindica a anexação e que a Ucrânia desista do processo de adesão à Otan.

Zelensky respondeu que as condições eram "ultimatos" inaceitáveis.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs neste sábado, durante uma visita à França, que a ONU crie um grupo de "países que não estão envolvidos na guerra" para atuar na mediação entre Rússia e Ucrânia em busca de um acordo "realista".

Lula sugeriu que o secretário-geral da ONU, António Guterres "pode propor um grupo de (países) amigos ao Zelensky e ao Putin, que converse com dois, ouça a verdade dos dois e depois construa uma alternativa" para o fim do conflito.

Desde o início da invasão, dezenas de milhares de pessoas morreram, amplas áreas do leste e sul da Ucrânia foram destruídas e milhões de pessoas foram obrigadas a fugir de suas casas.

L.Bartos--TPP