The Prague Post - Após veto no Conselho de Segurança, palestinos vão para a Assembleia Geral da ONU

EUR -
AED 4.311
AFN 80.820885
ALL 97.417648
AMD 450.585914
ANG 2.100857
AOA 1076.430383
ARS 1494.336816
AUD 1.782979
AWG 2.115296
AZN 1.998607
BAM 1.953138
BBD 2.368981
BDT 143.434519
BGN 1.954469
BHD 0.442406
BIF 3497.06378
BMD 1.17386
BND 1.499076
BOB 8.10795
BRL 6.483246
BSD 1.173306
BTN 101.342884
BWP 15.680629
BYN 3.839783
BYR 23007.65976
BZD 2.356798
CAD 1.602669
CDF 3391.282552
CHF 0.934968
CLF 0.028434
CLP 1115.460909
CNY 8.39781
CNH 8.407738
COP 4782.024695
CRC 592.300346
CUC 1.17386
CUP 31.107295
CVE 110.113992
CZK 24.548931
DJF 208.726424
DKK 7.464747
DOP 71.193882
DZD 151.950967
EGP 57.587277
ERN 17.607903
ETB 161.833811
FJD 2.630328
FKP 0.865105
GBP 0.870141
GEL 3.18112
GGP 0.865105
GHS 12.26129
GIP 0.865105
GMD 84.518379
GNF 10179.213863
GTQ 9.004728
GYD 245.475451
HKD 9.214274
HNL 30.723521
HRK 7.535127
HTG 153.97278
HUF 396.90599
IDR 19168.608696
ILS 3.934433
IMP 0.865105
INR 101.570425
IQD 1537.005276
IRR 49434.181174
ISK 142.200826
JEP 0.865105
JMD 187.856378
JOD 0.83224
JPY 173.034623
KES 151.591985
KGS 102.481165
KHR 4701.672381
KMF 491.261046
KPW 1056.486107
KRW 1618.131387
KWD 0.358274
KYD 0.977763
KZT 636.859337
LAK 25292.5298
LBP 105128.172712
LKR 354.127374
LRD 235.250388
LSL 20.683334
LTL 3.466104
LVL 0.710056
LYD 6.332397
MAD 10.538038
MDL 19.72928
MGA 5173.016001
MKD 61.476216
MMK 2463.739862
MNT 4214.684151
MOP 9.486771
MRU 46.663001
MUR 53.117367
MVR 18.075399
MWK 2034.553185
MXN 21.783674
MYR 4.954278
MZN 75.080055
NAD 20.682724
NGN 1792.90718
NIO 43.181517
NOK 11.905806
NPR 162.151083
NZD 1.948688
OMR 0.451346
PAB 1.173301
PEN 4.172214
PGK 4.934317
PHP 66.777819
PKR 333.364171
PLN 4.254891
PYG 8788.060528
QAR 4.289817
RON 5.069317
RSD 117.13131
RUB 93.912815
RWF 1696.010246
SAR 4.403819
SBD 9.725543
SCR 16.970316
SDG 704.900424
SEK 11.204941
SGD 1.502089
SHP 0.92247
SLE 26.940572
SLL 24615.265926
SOS 670.594642
SRD 42.95213
STD 24296.535957
STN 24.466863
SVC 10.265965
SYP 15262.515464
SZL 20.665835
THB 37.92857
TJS 11.146456
TMT 4.120249
TND 3.419939
TOP 2.7493
TRY 47.568928
TTD 7.974098
TWD 34.620652
TZS 3016.820182
UAH 49.021217
UGX 4210.261999
USD 1.17386
UYU 46.926246
UZS 14974.591714
VES 141.184152
VND 30672.379883
VUV 140.63702
WST 3.226715
XAF 655.072598
XAG 0.03004
XAU 0.000349
XCD 3.172416
XCG 2.114618
XDR 0.8147
XOF 655.067025
XPF 119.331742
YER 282.841285
ZAR 20.709858
ZMK 10566.152633
ZMW 27.365821
ZWL 377.982503
Após veto no Conselho de Segurança, palestinos vão para a Assembleia Geral da ONU
Após veto no Conselho de Segurança, palestinos vão para a Assembleia Geral da ONU / foto: POOL - GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP/Arquivos

Após veto no Conselho de Segurança, palestinos vão para a Assembleia Geral da ONU

Após o veto dos Estados Unidos no Conselho de Segurança a uma resolução que pedia um cessar-fogo em Gaza, a Assembleia Geral espera aumentar a pressão sobre Israel, nesta quinta-feira (12), para que respeite "plenamente" o direito internacional em uma nova resolução patrocinada pela Espanha.

Tamanho do texto:

O projeto de resolução que a Assembleia Geral - fórum que reúne todos os países-membros da ONU - planeja votar na tarde desta quinta-feira "exige um cessar-fogo imediato, incondicional e permanente" em Gaza e a libertação dos reféns em poder do movimento palestino Hamas, tal como pedia o texto vetado na semana passada pelos Estados Unidos.

Mas o texto atual, que, se aprovado por um fórum tradicionalmente favorável à causa palestina não tem caráter vinculativo, desafia em muitos aspectos Israel.

Como potência ocupante, o projeto pede que o fim imediato do bloqueio da Faixa de Gaza, que abra todas as passagens fronteiriças "e permita a distribuição de ajuda humanitária em quantidades suficientes" em todo o território palestino, devastado após 20 meses de guerra.

Além disso, "condena energeticamente todo uso da fome contra a população civil como método de guerra e a negação ilegal de acesso à ajuda humanitária".

Após mais de dois meses impedindo a entrada de qualquer ajuda humanitária, Israel permitiu no final de maio a abertura de centros de distribuição geridos pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF), em torno dos quais dezenas de pessoas morreram em ataques armados israelenses, segundo a Defesa Civil de Gaza.

A ONU, que denuncia a obstrução de suas próprias operações humanitárias, se recusa a trabalhar com esta organização de financiamento opaco devido a dúvidas sobre seus procedimentos e neutralidade.

O projeto de resolução pede aos seus Estados-membros que "adotem individual e coletivamente todas as medidas necessárias" para "garantir que Israel cumpra suas obrigações" em virtude do direito internacional, embora não utilize o termo "sanções".

- "Não percam tempo" -

Esta petição ecoa a do embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, que, diante da falta de ação do Conselho de Segurança, fez um apelo a todas as capitais para que tomem "medidas imediatas e reais" para "obrigar Israel a parar sua marcha insana" em Gaza.

A poucos dias de uma conferência internacional da ONU sobre a questão palestina, o texto também reitera o "compromisso inabalável" da Assembleia com uma solução de dois Estados, em que palestinos e israelenses convivam em condições de segurança.

Foi uma resolução da Assembleia de 1947 que dividiu a Palestina, então sob mandato britânico, em dois Estados independentes, um judeu e outro árabe.

Ao longo das décadas, o organismo da ONU tem expressado seu firme apoio aos palestinos diante da ocupação israelense.

Israel, por sua vez, já advertiu que a votação da Assembleia não mudará nada.

"Não percam tempo", disse na semana passada o embaixador israelense na ONU, Danny Danon.

"Nenhuma resolução, nenhuma votação (...) será obstáculo" para o retorno dos reféns capturados no letal ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023, acrescentou.

O Exército israelense intensificou em meados de maio sua ofensiva na Faixa de Gaza, com o objetivo de libertar os últimos reféns, assumir o controle do território palestino e destruir o Hamas, que assumiu o controle da Faixa em 2007.

R.Rous--TPP