The Prague Post - Israel alerta que 'Teerã arderá' se o Irã continuar disparando mísseis

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Israel alerta que 'Teerã arderá' se o Irã continuar disparando mísseis
Israel alerta que 'Teerã arderá' se o Irã continuar disparando mísseis / foto: JACK GUEZ - AFP

Israel alerta que 'Teerã arderá' se o Irã continuar disparando mísseis

Israel alertou, neste sábado (14), que "Teerã arderá" se o Irã disparar mais mísseis contra seu território, após o lançamento de dezenas desses projéteis em resposta ao ataque israelense massivo contra a República Islâmica.

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Na sexta-feira, Israel lançou um ataque sem precedentes em solo iraniano, alegando ter informações de inteligência que mostram que o Irã estava se aproximando do "ponto sem retorno" em direção a uma bomba atômica. O ataque atingiu mais de 200 instalações militares e nucleares e matou os principais oficiais militares do país.

Em resposta, o Irã, que nega querer desenvolver armas nucleares, disparou dezenas de mísseis contra as instalações militares em Israel.

Neste sábado, o Exército israelense continuou seus bombardeios contra o Irã, dirigidos contra as defesas aéreas e lançadores de mísseis, com o objetivo de desmantelar as capacidades militares de seu arqui-inimigo.

Posteriormente afirmou estar "realizando ataques contra vários pontos do Irã".

Se o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali "Khamenei continuar disparando mísseis contra a frente interna israelense, Teerã arderá", alertou o ministro da Defesa israelense, Israel Katz.

"O ditador iraniano está transformando os cidadãos iranianos em reféns e criando uma realidade em que eles, especialmente os moradores de Teerã, pagarão um preço alto pelos danos criminais causados aos civis israelenses", afirmou em um comunicado.

A maioria dos projéteis iranianos foi interceptada, segundo o Exército israelense. Os Estados Unidos contribuíram para derrubá-los, afirmou um funcionário americano.

No entanto, alguns causaram danos extensos na região de Tel Aviv, onde os socorristas reportaram três mortos e dezenas de feridos.

"Ouvimos uma explosão muito forte, tudo tremia: fumaça, poeira, tudo estava espalhado. Foi um momento muito aterrorizante", disse Chen Gabizon, morador de Tel Aviv, de 29 anos, à AFP. Ele correu para um abrigo subterrâneo.

O embaixador iraniano nas Nações Unidas, Amir Iravani, afirmou que pelo menos 78 pessoas morreram e mais de 320 ficaram feridas, a maioria civis, no ataque israelense.

- Suspensão de voos -

Israel afirmou neste sábado que sua força aérea atingiu os sistemas de defesa aérea da República Islâmica na área da capital durante a noite e depois indicou que continuaria a atacar "dezenas" de lançadores de mísseis no Irã.

Segundo a mídia iraniana, ataques ocorreram na cidade de Tabriz, no norte, e em partes das províncias ocidentais de Lorestan, Hamedan e Kermanshah, onde estão localizadas bases militares importantes.

O espaço aéreo iraniano está fechado "até novo aviso", anunciou a agência de notícias oficial Irna.

Em Israel, o principal aeroporto internacional, Ben Gurion, perto de Tel Aviv, está fechado até novo aviso.

A escalada militar entre Irã e Israel, separados por mais de 1.500 km, levanta temores de um conflito em larga escala na região, segundo especialistas.

Diante do aumento das tensões, o papa Leão XIV fez um apelo neste sábado a ambos os países "à responsabilidade e à razão".

- Negociações 'sem sentido' -

O ataque israelense ocorreu em um momento em que o Irã está sob intensa pressão dos Estados Unidos e de Israel, em meio a suspeitas de que o país esteja buscando adquirir armas nucleares. Teerã nega essas acusações e defende seu direito de desenvolver seu programa nuclear para fins civis.

Washington e Teerã tinham planejado uma nova rodada de negociações no domingo — mediada por Omã — sobre o assunto.

No entanto, "nessas circunstâncias e até que a agressão do regime sionista contra a nação iraniana cesse, não tem sentido participar de um diálogo com uma parte que é o maior apoio e cúmplice do agressor", afirmou neste sábado o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Esmail Baqai.

O presidente americano, Donald Trump, havia pedido na sexta-feira a Teerã que alcançasse um acordo sobre seu programa nuclear ou enfrentaria ataques "ainda mais brutais".

"Faz falta uma resposta radical. Quanto tempo mais temos que viver com medo? (...) O que significa realmente negociar a essa altura?", afirmou Ahmad Moadi, morador de Teerã.

- Israel "lançou uma guerra" -

Apesar do apelo da comunidade internacional por uma desescalada, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou que "mais" ataques virão. O aiatolá Khamenei afirmou que Israel "lançou uma guerra" que levará à sua "ruína".

A operação vai durar "algumas semanas", declarou o embaixador de Israel na França, Joshua Zarka, à emissora France Info.

Cerca de 200 aeronaves realizaram o ataque ao Irã na madrugada de sexta-feira.

Os bombardeios mataram funcionários iranianos de alto escalão, incluindo o chefe do Estado-Maior do Exército, o chefe da Guarda Revolucionária e o comandante da força aeroespacial iraniana.

Neste sábado, a televisão estatal anunciou que dois generais do Exército iraniano também morreram nos ataques israelenses.

No mesmo dia, bombardeios israelenses em Zarandiyeh, cerca de 100 quilômetros a sudoeste de Teerã, mataram dois membros da Guarda Revolucionária, segundo a agência Tasnim.

Nove cientistas envolvidos no programa nuclear iraniano também perderam a vida, segundo o Exército de Israel.

O Exército israelense anunciou ter "desmantelado" uma usina de urânio em Isfahan (centro do Irã). Os danos a essas instalações e à usina de Fordo, ao sul de Teerã, foram leves, segundo a organização nuclear iraniana.

Israel também afirmou ter atacado duas bases militares no oeste do Irã e afirmou que a de Tabriz (noroeste) havia sido "desmantelada".

Uma importante instalação externa da usina de urânio em Natanz foi "destruída", de acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), com base em relatos do Irã. No entanto, a agência não registrou "nenhum aumento nos níveis de radiação" na região.

W.Urban--TPP