The Prague Post - ONG acusa forças sírias de executarem 19 civis drusos

EUR -
AED 4.263418
AFN 80.102537
ALL 97.805681
AMD 445.92619
ANG 2.077667
AOA 1064.548062
ARS 1462.724764
AUD 1.78108
AWG 2.089625
AZN 1.970327
BAM 1.944607
BBD 2.345598
BDT 141.147534
BGN 1.956957
BHD 0.437671
BIF 3296.963587
BMD 1.160903
BND 1.488333
BOB 8.027791
BRL 6.449741
BSD 1.161713
BTN 99.666306
BWP 15.621083
BYN 3.801816
BYR 22753.692361
BZD 2.333468
CAD 1.592468
CDF 3350.365078
CHF 0.930493
CLF 0.029264
CLP 1122.987363
CNY 8.327139
CNH 8.339333
COP 4684.822731
CRC 585.927315
CUC 1.160903
CUP 30.763921
CVE 110.924556
CZK 24.670688
DJF 206.315482
DKK 7.464557
DOP 69.985049
DZD 151.058119
EGP 57.359856
ERN 17.41354
ETB 158.521228
FJD 2.646274
FKP 0.864129
GBP 0.866857
GEL 3.145847
GGP 0.864129
GHS 12.072602
GIP 0.864129
GMD 83.004803
GNF 10048.773236
GTQ 8.91568
GYD 242.949454
HKD 9.112744
HNL 30.589896
HRK 7.535649
HTG 152.532003
HUF 400.499527
IDR 18889.743909
ILS 3.905579
IMP 0.864129
INR 99.830142
IQD 1520.7825
IRR 48903.025148
ISK 142.419701
JEP 0.864129
JMD 185.651363
JOD 0.823043
JPY 172.712714
KES 150.339252
KGS 101.516991
KHR 4666.828971
KMF 492.948309
KPW 1044.839818
KRW 1610.334071
KWD 0.355118
KYD 0.968127
KZT 610.98309
LAK 25034.866299
LBP 103958.834524
LKR 349.756748
LRD 233.341266
LSL 20.814798
LTL 3.427844
LVL 0.702218
LYD 6.280324
MAD 10.519518
MDL 19.63299
MGA 5142.798473
MKD 61.604186
MMK 2437.527181
MNT 4161.658823
MOP 9.393231
MRU 46.110683
MUR 52.751702
MVR 17.871696
MWK 2015.92058
MXN 21.834054
MYR 4.939678
MZN 74.250898
NAD 20.815169
NGN 1775.66964
NIO 42.663115
NOK 11.895108
NPR 159.466089
NZD 1.948951
OMR 0.446358
PAB 1.161713
PEN 4.134022
PGK 4.798301
PHP 65.979972
PKR 330.451204
PLN 4.264226
PYG 8995.222163
QAR 4.226384
RON 5.07837
RSD 117.150452
RUB 90.639837
RWF 1667.636688
SAR 4.354117
SBD 9.658199
SCR 16.891204
SDG 697.121269
SEK 11.283068
SGD 1.491731
SHP 0.912287
SLE 26.062511
SLL 24343.553151
SOS 663.454797
SRD 43.492635
STD 24028.341446
SVC 10.164492
SYP 15093.882638
SZL 20.814972
THB 37.822193
TJS 11.105873
TMT 4.074768
TND 3.367202
TOP 2.718952
TRY 46.735626
TTD 7.886604
TWD 34.134141
TZS 3032.862341
UAH 48.579867
UGX 4164.031217
USD 1.160903
UYU 47.347461
UZS 14853.749195
VES 134.316236
VND 30343.093576
VUV 138.731534
WST 3.18577
XAF 652.202823
XAG 0.030725
XAU 0.000349
XCD 3.137398
XDR 0.811419
XOF 652.427167
XPF 119.331742
YER 280.183787
ZAR 20.804902
ZMK 10449.515398
ZMW 26.515374
ZWL 373.810187
ONG acusa forças sírias de executarem 19 civis drusos
ONG acusa forças sírias de executarem 19 civis drusos / foto: - - SANA/AFP

ONG acusa forças sírias de executarem 19 civis drusos

Uma ONG acusou nesta terça-feira (15) as forças governamentais sírias de executarem 19 civis drusos após entrarem em Sweida, uma localidade de maioria drusa no sul do país, onde moradores assustados relataram diversos abusos.

Tamanho do texto:

As forças sírias se posicionaram pela manhã na cidade, até então controlada por combatentes drusos locais, afirmando que queriam restabelecer a estabilidade após dois dias de confrontos entre grupos drusos e beduínos, que deixaram cerca de cem mortos.

Israel, que afirma querer defender a comunidade drusa, bombardeou as forças governamentais após sua entrada em Sweida. A Síria denunciou os ataques e disse responsabilizar Israel pelas "consequências".

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) afirmou que as forças governamentais "executaram" 12 civis drusos nesta terça-feira após invadir uma casa de hóspedes na cidade.

Um vídeo não verificado que circula nas redes sociais mostra pelo menos 10 pessoas vestidas como civis, cobertas de sangue, dentro da casa de hóspedes.

A organização também relatou que um grupo armado afiliado às forças governamentais executou "quatro civis drusos, entre eles uma mulher" em um povoado vizinho, e que outro grupo matou a tiros três homens, na presença de sua mãe, perto de uma rotatória ao norte de Sweida.

Um correspondente da AFP, que entrou em Sweida pouco depois das forças sírias, viu corpos estendidos no chão enquanto se ouviam disparos intermitentes na cidade, que estava deserta e sob toque de recolher.

- "Práticas selvagens" -

Essa onda de violência ilustra os desafios enfrentados pelo governo interino de Ahmed al Sharaa desde que ele e uma coalizão de grupos rebeldes sunitas derrubaram o presidente Bashar al Assad em dezembro, em um país marcado por quase 14 anos de guerra civil.

"Estou no centro de Sweida", disse por telefone à AFP um morador que se refugiou em casa. "Houve execuções, casas e lojas incendiadas, roubos e saques", afirmou o homem, que preferiu não se identificar.

"As forças governamentais entraram na cidade sob o pretexto de restabelecer a segurança (...) mas infelizmente protagonizaram práticas selvagens", afirmou Rayan Maarouf, editor-chefe do portal de notícias local Suwayda 24.

O enviado dos Estados Unidos para a Síria, Tom Barrack, classificou a violência na região como "preocupante" e afirmou estar trabalhando "com todas as partes" para restabelecer a calma.

Por sua vez, o Exército israelense realizou bombardeios contra as forças governamentais. Israel, que tecnicamente está em guerra com a vizinha Síria, declarou que não permitirá nenhuma presença militar no sul do território sírio.

"Agimos para impedir que o regime sírio faça mal aos (drusos) e para garantir a desmilitarização da zona adjacente à nossa fronteira com a Síria", declararam o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Israel Katz, em comunicado conjunto.

A província de Sweida abriga a maior comunidade drusa da Síria, uma minoria derivada do xiismo, mas considerada uma corrente esotérica, com cerca de 700 mil membros no país, também presente no Líbano e em Israel.

- Confusão -

A nova onda de violência começou no domingo, quando eclodiram confrontos entre combatentes drusos e tribos beduínas, que mantêm relações tensas há décadas.

As forças governamentais intervieram alegando querer pacificar a região, mas participaram dos combates contra as facções drusas ao lado dos beduínos, segundo o OSDH, testemunhas e grupos drusos.

De acordo com a organização, os confrontos deixaram 116 mortos, entre eles 64 drusos — a maioria combatentes, mas também duas mulheres e duas crianças —, 18 beduínos e 34 membros das forças de segurança.

As autoridades sírias anunciaram nesta terça-feira pela manhã um "cessar-fogo total", mas a situação parecia confusa.

Diversos líderes religiosos drusos fizeram apelos contraditórios. A maioria pediu que os combatentes locais entregassem suas armas, mas um deles convocou à luta.

As tensões já estavam latentes desde os confrontos inter-religiosos de abril entre combatentes drusos e forças de segurança em zonas drusas próximas a Damasco e em Sweida, que deixaram mais de 100 mortos.

Após a queda de Bashar al Assad, a violência letal contra a comunidade alauíta — à qual pertence o presidente deposto — e depois contra os drusos, assim como um atentado contra uma igreja em Damasco em junho, abalaram a confiança na capacidade do novo governo de proteger as minorias.

M.Jelinek--TPP