The Prague Post - 'Não há alternativa' à solução de dois Estados no conflito israelense-palestino, diz França

EUR -
AED 4.270103
AFN 77.021429
ALL 96.714351
AMD 444.265923
ANG 2.081337
AOA 1066.216989
ARS 1636.2684
AUD 1.784138
AWG 2.097261
AZN 1.981244
BAM 1.95609
BBD 2.340647
BDT 142.011073
BGN 1.95609
BHD 0.436365
BIF 3430.008967
BMD 1.162723
BND 1.513125
BOB 8.030192
BRL 6.159062
BSD 1.162072
BTN 103.050291
BWP 16.544455
BYN 3.964088
BYR 22789.361633
BZD 2.337247
CAD 1.631358
CDF 2527.759206
CHF 0.924749
CLF 0.027431
CLP 1081.680507
CNY 8.254807
CNH 8.255668
COP 4353.546007
CRC 582.486433
CUC 1.162723
CUP 30.812147
CVE 110.281364
CZK 24.190563
DJF 206.940707
DKK 7.471427
DOP 74.851107
DZD 150.772373
EGP 54.633107
ERN 17.440838
ETB 180.054518
FJD 2.645601
FKP 0.883744
GBP 0.884166
GEL 3.14384
GGP 0.883744
GHS 12.724888
GIP 0.883744
GMD 84.301861
GNF 10087.496848
GTQ 8.907322
GYD 243.096072
HKD 9.042847
HNL 30.572537
HRK 7.537819
HTG 152.242591
HUF 384.617437
IDR 19431.41896
ILS 3.752924
IMP 0.883744
INR 103.121285
IQD 1522.425907
IRR 48950.619019
ISK 147.45692
JEP 0.883744
JMD 186.647696
JOD 0.824416
JPY 179.100011
KES 150.322306
KGS 101.680532
KHR 4661.691732
KMF 492.994761
KPW 1046.436819
KRW 1684.238915
KWD 0.356596
KYD 0.968444
KZT 609.15039
LAK 25217.741972
LBP 104068.04229
LKR 356.452893
LRD 210.921298
LSL 19.930857
LTL 3.433218
LVL 0.70332
LYD 6.339941
MAD 10.745094
MDL 19.616911
MGA 5195.770982
MKD 61.534131
MMK 2441.264881
MNT 4154.100622
MOP 9.304281
MRU 46.016828
MUR 53.078724
MVR 17.910274
MWK 2015.099013
MXN 21.299686
MYR 4.804955
MZN 74.356545
NAD 19.930857
NGN 1675.227808
NIO 42.766346
NOK 11.73048
NPR 164.880466
NZD 2.060287
OMR 0.445056
PAB 1.162072
PEN 3.918882
PGK 4.913729
PHP 68.618115
PKR 328.503045
PLN 4.230128
PYG 8188.21502
QAR 4.236029
RON 5.086102
RSD 117.197391
RUB 94.033953
RWF 1689.150647
SAR 4.340544
SBD 9.585674
SCR 16.290175
SDG 699.381877
SEK 10.986919
SGD 1.508637
SHP 0.872343
SLE 27.211971
SLL 24381.707978
SOS 662.99838
SRD 44.868886
STD 24066.008891
STN 24.503636
SVC 10.168509
SYP 12856.088172
SZL 19.922956
THB 37.678068
TJS 10.726392
TMT 4.081156
TND 3.417107
TOP 2.799557
TRY 49.032595
TTD 7.880169
TWD 35.543851
TZS 2847.222489
UAH 48.837347
UGX 4148.615598
USD 1.162723
UYU 46.236861
UZS 13991.076086
VES 274.591813
VND 30637.738726
VUV 141.702602
WST 3.271586
XAF 656.05435
XAG 0.022999
XAU 0.000285
XCD 3.142316
XCG 2.094411
XDR 0.815921
XOF 656.05435
XPF 119.331742
YER 277.338435
ZAR 19.863208
ZMK 10465.902225
ZMW 26.118876
ZWL 374.396181
'Não há alternativa' à solução de dois Estados no conflito israelense-palestino, diz França
'Não há alternativa' à solução de dois Estados no conflito israelense-palestino, diz França / foto: TIMOTHY A. CLARY - AFP

'Não há alternativa' à solução de dois Estados no conflito israelense-palestino, diz França

"Não há alternativa" à criação de dois Estados, um israelense e outro palestino, que vivam lado a lado em paz e segurança, estimou, nesta segunda-feira (28), a França, na abertura de uma conferência internacional para reviver esta solução que se distanciou após quase dois anos de guerra em Gaza.

Tamanho do texto:

"Apenas uma solução política de dois Estados permite responder às legítimas aspirações de israelenses e palestinos de viver em paz e segurança", declarou o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, que fez um apelo para tomar "medidas concretas" para preservar a perspectiva de um Estado palestino "viável".

Após o anúncio do presidente francês, Emmanuel Macron, na última quinta-feira (24), de que seu país reconhecerá oficialmente o Estado palestino em setembro, a conferência convocada pela Assembleia Geral da ONU e copresidida por França e Arábia Saudita espera revitalizar esta proposta.

Na esteira da Espanha, a França desejaria convencer outras grandes potências a dar este passo, como o Reino Unido.

No entanto, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, reiterou, na sexta-feira (25), que o reconhecimento deve "estar inscrito em um plano mais global". Por sua vez, a Alemanha não o considera "a curto prazo".

"Todos os Estados têm a responsabilidade de agir agora", insistiu o primeiro-ministro palestino, Mohammad Mustafa, que se mostrou disposto a autorizar o desdobramento de uma força internacional para proteger a população palestina.

Segundo uma contagem da AFP, ao menos 142 dos 193 Estados-membros da ONU reconhecem o Estado palestino proclamado pela direção palestina no exílio em 1988.

Em 1947, uma resolução da Assembleia Geral da ONU decidiu a partição da Palesina, então sob mandato britânico, em dois Estados independentes, um judeu e outro árabe. No ano seguinte, foi proclamado o Estado de Israel.

Durante décadas, a grande maioria dos integrantes da ONU tem apoiado a solução de dois Estados, um israelense e outro palestino.

No entanto, após mais de 21 meses de guerra em Gaza, a expansão dos assentamentos israelenses na Cisjordânia e as intenções dos responsáveis israelenses de anexar este território ocupado, cresce o temor de que a criação de um Estado palestino seja fisicamente impossível.

Por isso a ideia desta conferência que, no entanto, acontece na ausência de Israel e dos Estados Unidos.

"Um Estado palestino independente é a chave para a paz na região", defendeu o ministro das Relações Exteriores saudita, o príncipe Faisal bin Farhan, ao inaugurar a conferência.

- "Mais longe do que nunca" -

"Estamos em um ponto de ruptura. A solução de dois Estados está mais longe do que nunca", alertou o secretário-geral da ONU, António Guterres.

"Sejamos claros, a anexação insidiosa da Cisjordânia é ilegal, deve ser contida. A destruição em grande escala de Gaza é intolerável, deve ser contida", insistiu, e denunciou as ações "unilaterais" que poderiam "prejudicar para sempre" a solução de dois Estados.

Se trata do "conflito mais antigo" que a ONU possui, lembrou o ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, que destacou que é necessário criar as bases para um Estado palestino "viável" integrado por Cisjordânia e Gaza.

Além de criar uma dinâmica para o reconhecimento do Estado palestino, a conferência se concentrará em outros três eixos: a reforma da governança da Autoridade Palestina, o desarmamento do Hamas e sua exclusão do governo palestino e, por último, a normalização das relações com Israel por parte dos Estados árabes que ainda não o fizeram.

Segundo uma fonte diplomática francesa, não se espera nenhum anúncio de normalização com Israel esta semana.

A pressão internacional sobre Israel para que ponha fim à guerra em Gaza, desencadeada pelos ataques do Hamas de 7 de outubro de 2023, não para de se intensificar.

Por isso, a catástrofe humanitária no pequeno território devastado deveria ser o tema central dos discursos dos representantes de mais de 100 países anunciados na tribuna de segunda a quarta-feira (30), embora Israel tenha declarado no domingo (27) uma pausa diária nos combates com fins humanitários em algumas áreas.

Neste contexto, "mais trivialidades sobre a solução de dois Estados e o processo de paz não ajudarão a alcançar os objetivos da conferência nem a deter o extermínio dos palestinos em Gaza", afirmou o ex-chanceler costa-riquenho Bruno Stagno, da Human Rights Watch, e instou aos gorvenos a tomarem medidas "concretas" contra Israel, em particular sanções seletivas, um embargo de armas e a suspensão dos acordos comerciais.

S.Janousek--TPP