The Prague Post - Zelensky considera cúpula no Alasca uma "vitória pessoal" de Putin

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Zelensky considera cúpula no Alasca uma "vitória pessoal" de Putin
Zelensky considera cúpula no Alasca uma "vitória pessoal" de Putin / foto: Handout - UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE/AFP

Zelensky considera cúpula no Alasca uma "vitória pessoal" de Putin

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, considerou nesta terça-feira (12) que a próxima reunião entre Vladimir Putin e Donald Trump é uma "vitória pessoal" para o dirigente russo, ao mesmo tempo que descartou qualquer retirada de suas forças no leste da Ucrânia.

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Zelensky confirmou à imprensa que "grupos" de soldados russos conseguiram avançar cerca de dez quilômetros em alguns setores da frente, mas garantiu que seriam destruídos.

Esses avanços geram temores de uma vantagem para o Kremlin antes da esperada cúpula no Alasca entre Putin e seu contraparte americano, que devem conversar sobre uma possível solução para o conflito.

Uma das soluções mencionadas pelos Estados Unidos, sem mais detalhes, seria uma troca de territórios entre os dois países — proposta rejeitada por Kiev e seus aliados europeus.

Zelensky considerou nesta terça-feira que a visita de Vladimir Putin aos Estados Unidos, isolado do mundo ocidental desde o início da invasão em grande escala da Ucrânia, em fevereiro de 2022, já é uma "vitória" para o líder do Kremlin.

"Primeiro, ele se reunirá em território americano, o que considero sua vitória pessoal", disse à imprensa, entre eles a AFP, acrescentando que, com esse encontro, Putin sairá de seu "isolamento" e que isso atrasará qualquer possível nova sanção americana.

- Nenhuma retirada de Donbass -

Zelensky descartou nesta terça-feira qualquer retirada das forças ucranianas em Donbass, no leste da Ucrânia, no âmbito de um possível acordo com a Rússia sob mediação dos Estados Unidos.

"Não vamos nos retirar de Donbass", que engloba os oblasts (regiões administrativas) ucranianos de Donetsk e Lugansk, declarou o presidente ucraniano, considerando que, se esse território caísse sob controle de Moscou, serviria depois para que o Kremlin lançasse uma "futura ofensiva" contra outros setores da Ucrânia.

Antes de seu retorno à Casa Branca, o presidente americano se vangloriou de poder encerrar três anos de invasão russa em "24 horas".

Mas suas ambições foram frustradas pelo fracasso de três rodadas de negociações de paz entre Kiev e Moscou, organizadas recentemente na Turquia.

A Rússia exige que a Ucrânia lhe ceda quatro oblasts parcialmente ocupados (Donetsk, Lugansk, Zaporizhzhia e Kherson), além da Crimeia, anexada em 2014, e que renuncie ao fornecimento de armas ocidentais e à adesão à Otan.

Essas exigências são inaceitáveis para Kiev, que quer a retirada das tropas russas de seu território e garantias de segurança ocidentais, entre elas a continuidade do fornecimento de armas e o envio de um contingente europeu — algo a que Moscou se opõe.

Está previsto que a cúpula Trump-Putin seja realizada sem Zelensky, o que aumenta os temores de que se chegue a um acordo pelo qual a Ucrânia teria de ceder território à Rússia.

- Ataques russos na frente -

Na linha de frente de combate, os confrontos continuam, e as tropas russas, mais numerosas e melhor equipadas, seguem ganhando terreno.

Nas últimas horas, avançaram vários quilômetros em um setor estratégico da região de Donetsk, ao nordeste da cidade de Pokrovsk, segundo o exército ucraniano e analistas.

Zelensky afirmou nesta terça-feira que os "grupos" de soldados russos que avançaram cerca de 10 quilômetros nessa parte da frente "não têm equipamento pesado, apenas suas armas nas mãos".

"Alguns foram destruídos, outros feitos prisioneiros. Encontraremos os demais e os destruiremos em breve", declarou.

Segundo o presidente ucraniano, esses ataques têm como objetivo difundir "a narrativa" de que "a Rússia avança" e "a Ucrânia perde" antes da reunião entre Putin e Trump. Além disso, afirmou que a Rússia está preparando "novas operações ofensivas" em três setores da frente.

N.Simek--TPP