The Prague Post - Exército de Israel aprova plano para nova ofensiva em Gaza

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Exército de Israel aprova plano para nova ofensiva em Gaza

Exército de Israel aprova plano para nova ofensiva em Gaza

O Exército de Israel anunciou nesta quarta-feira (13) que aprovou o plano para uma nova ofensiva no território palestino, onde o movimento islamita Hamas condenou o que chamou de incursões terrestres "agressivas" em Gaza.

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Testemunhas relataram ataques aéreos intensos sobre a cidade, assim como a presença de tanques israelenses e explosões nos bairros de Tal al-Hawa e Zeitoun, onde o Exército demolia casas.

Segundo a Defesa Civil da Faixa de Gaza e fontes médicas, 75 palestinos, incluindo crianças, foram mortos hoje por disparos israelenses. Trinta e quatro deles aguardavam ajuda humanitária.

Após 22 meses de guerra, Israel quer tomar o controle de Gaza, no norte do território, e dos campos de refugiados próximos, uma das áreas mais densamente povoadas da Faixa de Gaza. Com a ofensiva, as tropas israelenses pretendem desmantelar os últimos redutos do Hamas.

Por ordem do gabinete militar do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o Exército, que controla atualmente 75% do território, prepara-se para iniciar a nova fase de operações, com o objetivo de libertar todos os reféns israelenses mantidos em Gaza e "derrotar" o Hamas.

O chefe do Estado-Maior, tenente-general Eyal Zamir, "aprovou a principal estrutura do plano operacional do Exército na Faixa de Gaza", afirma um comunicado militar, que não deu nenhuma data para a ofensiva.

O movimento islamista palestino denunciou "incursões agressivas em Gaza" e uma "escalada perigosa por parte de Israel". Nas ruas da cidade, observavam-se famílias palestinas em fuga, com bagagens e colchões empilhados em bicicletas e carroças.

- Avanço de tanques -

"Os tanques avançam há dias (...) na parte sudeste do bairro de Zeitoun, destruindo casas. Os tanques também avançam na parte sul de Tal al Hawa", contou à AFP Abu Ahmed Abbas, um homem de 46 anos que teve a casa destruída nesse bairro.

"As explosões são maciças, há muitos bombardeios (...) Os tanques continuam lá e vi dezenas de civis fugindo" para o oeste da cidade, disse Fatum, uma mulher de 51 anos que mora com o marido e a filha em uma barraca de camping em Tal al-Hawa.

O chefe do estado-maior destacou hoje "a importância de aumentar a disponibilidade e preparação das tropas para o recrutamento de reservistas", uma questão política espinhosa, visto que os ultraortodoxos, que representam dezenas de milhares de homens, negam-se a cumprir o serviço militar obrigatório.

A aprovação do plano coincide com o anúncio do Hamas de que uma delegação do movimento chegou ao Cairo para "diálogos preliminares" com autoridades egípcias sobre uma nova trégua.

O Egito informou ontem que trabalha com o Catar e os Estados Unidos para obter um cessar-fogo de 60 dias na Faixa de Gaza, onde a guerra começou em 7 de outubro de 2023, após um ataque sem precedentes do Hamas contra o território israelense.

Netanyahu afirmou no último domingo que o plano israelense não tinha "como objetivo ocupar Gaza, e sim desmilitarizá-la".

- Significado de 'vitória' -

O primeiro-ministro enfrenta forte pressão da opinião pública de seu país, comovida com o destino dos 49 reféns que permanecem retidos em Gaza, incluindo 27 que morreram, segundo o Exército.

 

Netanyahu comentou na noite de hoje os repetidos apelos pelo fim do conflito feitos por ex-responsáveis pela máquina de segurança israelense: "Tenho grande respeito por eles, mas eles esqueceram o significado da palavra vitória".

O Hamas, por sua vez, pediu que continue "a mobilização maciça contra a agressão, o genocídio e a fome" na Faixa de Gaza, com "dias de marcha e ira contra a ocupação e seus apoios" na sexta-feira, sábado e domingo, em frente "às embaixadas sionistas e americanas" em todo o mundo.

O ataque do Hamas de outubro de 2023, que desencadeou a guerra, causou a morte de 1.219 pessoas, segundo um balanço da AFP baseado em números oficiais. A ofensiva israelense matou pelo menos 61.722 palestinos, segundo números do Ministério da Saúde de Gaza, que a ONU considera confiáveis.

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