The Prague Post - Espanha anuncia medidas contra o 'genocídio' em Gaza e Israel a acusa de ser 'antissemita'

EUR -
AED 4.328468
AFN 81.312781
ALL 96.632687
AMD 450.861755
ANG 2.109894
AOA 1080.634736
ARS 1737.722415
AUD 1.782945
AWG 1.65719
AZN 2.009657
BAM 1.948099
BBD 2.374622
BDT 143.487011
BGN 1.95552
BHD 0.444395
BIF 3467.577998
BMD 1.178446
BND 1.507945
BOB 8.146862
BRL 6.25331
BSD 1.179044
BTN 103.82399
BWP 16.771838
BYN 3.994027
BYR 23097.545886
BZD 2.371246
CAD 1.626043
CDF 3327.932252
CHF 0.934396
CLF 0.028705
CLP 1126.075526
CNY 8.382766
CNH 8.380945
COP 4589.164187
CRC 594.054032
CUC 1.178446
CUP 31.228825
CVE 110.626593
CZK 24.296732
DJF 209.433107
DKK 7.463796
DOP 73.358318
DZD 152.478518
EGP 56.805235
ERN 17.676693
ETB 168.755731
FJD 2.671542
FKP 0.862598
GBP 0.869947
GEL 3.181362
GGP 0.862598
GHS 14.460182
GIP 0.862598
GMD 87.204559
GNF 10206.522982
GTQ 9.031335
GYD 246.628138
HKD 9.164405
HNL 30.82783
HRK 7.535104
HTG 154.270772
HUF 389.599624
IDR 19524.791562
ILS 3.942038
IMP 0.862598
INR 103.958046
IQD 1543.764546
IRR 49568.395944
ISK 143.192745
JEP 0.862598
JMD 189.182102
JOD 0.835526
JPY 174.359951
KES 152.609583
KGS 103.055472
KHR 4722.033794
KMF 492.590293
KPW 1060.580183
KRW 1641.622693
KWD 0.359744
KYD 0.982524
KZT 637.861034
LAK 25507.468675
LBP 105529.858761
LKR 356.152015
LRD 210.057759
LSL 20.446394
LTL 3.479645
LVL 0.71283
LYD 6.357711
MAD 10.611892
MDL 19.495095
MGA 5261.762122
MKD 61.288746
MMK 2474.042048
MNT 4239.679309
MOP 9.44518
MRU 47.077886
MUR 53.336589
MVR 18.030626
MWK 2044.443672
MXN 21.647291
MYR 4.957744
MZN 75.296634
NAD 20.445732
NGN 1760.98774
NIO 43.272821
NOK 11.658605
NPR 166.117986
NZD 2.002811
OMR 0.453102
PAB 1.179049
PEN 4.105721
PGK 4.941212
PHP 67.352326
PKR 331.735612
PLN 4.261686
PYG 8394.883531
QAR 4.290428
RON 5.07015
RSD 117.104531
RUB 98.128585
RWF 1701.67634
SAR 4.419917
SBD 9.659557
SCR 17.937995
SDG 708.828145
SEK 11.026556
SGD 1.511534
SHP 0.926074
SLE 27.469073
SLL 24711.432301
SOS 673.48806
SRD 44.941818
STD 24391.457453
STN 24.717909
SVC 10.316391
SYP 15321.912167
SZL 20.446237
THB 37.563563
TJS 11.053443
TMT 4.124562
TND 3.404236
TOP 2.760038
TRY 48.785079
TTD 7.998414
TWD 35.461214
TZS 2916.654185
UAH 48.651192
UGX 4128.677993
USD 1.178446
UYU 47.153587
UZS 14553.811275
VES 192.608603
VND 31096.249595
VUV 139.629468
WST 3.119939
XAF 653.376761
XAG 0.028052
XAU 0.000323
XCD 3.18481
XCG 2.124909
XDR 0.812952
XOF 651.680635
XPF 119.331742
YER 282.179449
ZAR 20.459951
ZMK 10607.433599
ZMW 27.784395
ZWL 379.459202
Espanha anuncia medidas contra o 'genocídio' em Gaza e Israel a acusa de ser 'antissemita'
Espanha anuncia medidas contra o 'genocídio' em Gaza e Israel a acusa de ser 'antissemita' / foto: HANDOUT - LA MONCLOA/AFP

Espanha anuncia medidas contra o 'genocídio' em Gaza e Israel a acusa de ser 'antissemita'

Espanha e Israel trocaram novas acusações nesta segunda-feira (8), depois que o presidente de Governo espanhol, Pedro Sánchez, anunciou medidas "para deter o genocídio em Gaza" e Israel respondeu denunciando uma "campanha anti-israelense e antissemita" por parte de Madri.

Tamanho do texto:

O governo espanhol é uma das vozes europeias mais críticas às ações israelenses em Gaza e frequentemente troca acusações com Israel, que não tem embaixador em Madri desde que o governo Sánchez reconheceu o Estado da Palestina em maio de 2024.

As medidas são "mais um passo (...) para deter o genocídio em Gaza, perseguir seus autores e apoiar a população palestina", afirmou o líder socialista no Palácio da Moncloa, em Madri.

Sánchez anunciou uma série de medidas nesta segunda-feira, incluindo um embargo de armas a Israel, a proibição de entrada no espaço aéreo espanhol a aeronaves "que transportam material de defesa destinado a Israel" e a proibição de atracação em portos espanhóis de navios que transportam combustível para o Exército israelense.

Entre as medidas, que serão implementadas "imediatamente", Sánchez destacou uma lei que "consolida legalmente o embargo de armas a Israel, que aplicamos de fato desde outubro de 2023".

Elas também incluem a proibição de entrada no território de pessoas "que participem diretamente do genocídio", a proibição da entrada de produtos "procedentes dos assentamentos ilegais em Gaza e na Cisjordânia" e a limitação dos serviços de consultoria em espanhol às pessoas que residem nesses assentamentos.

Por fim, a Espanha aumentará sua ajuda aos palestinos e à agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA), acrescentou Sánchez.

"Sabemos que todas essas medidas não serão suficientes para impedir a invasão ou os crimes de guerra, mas esperamos que sirvam para aumentar a pressão" sobre o governo de Benjamin Netanyahu e "aliviar parte do sofrimento que a população palestina enfrenta", continuou o líder esquerdista.

- "Campanha anti-israelense" -

Imediatamente depois, o ministro das Relações Exteriores de Isrel, Gideon Saar, respondeu com uma longa mensagem na rede X, na qual acusou o governo espanhol de travar "uma campanha anti-israelense e antissemita sustentada" com o objetivo de "desviar a atenção de graves escândalos de corrupção".

O ministro se referia às questões jurídicas que cercam Sánchez, como a investigação de um caso de suborno em troca de obras públicas contra dois de seus antigos colaboradores, seu ex-vice-presidente Santos Cerdán e seu ex-ministro dos Transportes, José Luis Ábalos.

Sánchez também foi enfraquecido pelas investigações judiciais contra sua esposa, seu irmão e o procurador-geral do Estado nomeado por seu governo.

O ministro israelense afirmou que, como sanção, seu governo proibirá a entrada em Israel da vice-presidente e ministra do Trabalho da Espanha, Yolanda Díaz, assim como da ministra da Juventude e Infância, Sira Rego, de origem palestina.

"É motivo de orgulho que um Estado que comete genocídio nos proíba a entrada", respondeu Yolanda Díaz na rede Bluesky.

A mais recente disputa diplomática coincide com a morte, em Jerusalém Oriental, de um jovem espanhol que havia emigrado recentemente para Israel, uma das seis vítimas fatais de um ataque a tiros perpetrado, segundo a polícia, por dois agressores palestinos em um ponto de ônibus na manhã desta segunda-feira.

O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que desencadeou o conflito atual, matou 1.219 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.

As represálias israelenses causaram pelo menos 64.300 mortes em Gaza, a maioria mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, cujos dados são considerados confiáveis pela ONU.

R.Rous--TPP