The Prague Post - Espanha anuncia medidas contra o 'genocídio' em Gaza e Israel a acusa de ser 'antissemita'

EUR -
AED 4.257523
AFN 77.095994
ALL 96.832293
AMD 442.956437
ANG 2.075124
AOA 1063.077325
ARS 1632.837298
AUD 1.771978
AWG 2.095433
AZN 1.972002
BAM 1.958484
BBD 2.33511
BDT 141.563405
BGN 1.956763
BHD 0.437049
BIF 3421.418648
BMD 1.159299
BND 1.511064
BOB 8.011014
BRL 6.13918
BSD 1.159394
BTN 102.796442
BWP 16.528796
BYN 3.953601
BYR 22722.257393
BZD 2.331686
CAD 1.622734
CDF 2550.45712
CHF 0.924111
CLF 0.027601
CLP 1082.715524
CNY 8.253802
CNH 8.244795
COP 4297.532417
CRC 582.395675
CUC 1.159299
CUP 30.721419
CVE 110.415851
CZK 24.234273
DJF 206.030161
DKK 7.468139
DOP 74.601922
DZD 151.156315
EGP 54.714615
ERN 17.389483
ETB 179.493927
FJD 2.639086
FKP 0.880163
GBP 0.882279
GEL 3.1359
GGP 0.880163
GHS 12.701408
GIP 0.880163
GMD 85.208754
GNF 10063.749203
GTQ 8.885254
GYD 242.562438
HKD 9.00814
HNL 30.50067
HRK 7.53556
HTG 151.757333
HUF 384.462893
IDR 19409.09722
ILS 3.710011
IMP 0.880163
INR 102.716602
IQD 1518.774967
IRR 48820.974795
ISK 147.02184
JEP 0.880163
JMD 186.435514
JOD 0.821967
JPY 179.214835
KES 149.723411
KGS 101.380814
KHR 4649.351995
KMF 488.064933
KPW 1043.355482
KRW 1702.65033
KWD 0.355997
KYD 0.966132
KZT 608.411218
LAK 25167.383952
LBP 103822.639174
LKR 353.102412
LRD 211.589075
LSL 19.880962
LTL 3.423108
LVL 0.701248
LYD 6.326671
MAD 10.773666
MDL 19.640087
MGA 5203.108543
MKD 61.614178
MMK 2433.666434
MNT 4149.146645
MOP 9.28078
MRU 46.011862
MUR 53.177593
MVR 17.858968
MWK 2010.35524
MXN 21.214989
MYR 4.795446
MZN 74.137388
NAD 19.880962
NGN 1670.083005
NIO 42.668294
NOK 11.684196
NPR 164.474707
NZD 2.046551
OMR 0.445751
PAB 1.159384
PEN 3.906737
PGK 4.896711
PHP 68.54644
PKR 327.812361
PLN 4.233087
PYG 8181.212546
QAR 4.226893
RON 5.083646
RSD 117.16454
RUB 94.218719
RWF 1685.124038
SAR 4.347989
SBD 9.549576
SCR 16.428897
SDG 696.159742
SEK 10.954197
SGD 1.509065
SHP 0.869774
SLE 26.896232
SLL 24309.916618
SOS 661.403617
SRD 44.698504
STD 23995.145509
STN 24.53373
SVC 10.14486
SYP 12818.312381
SZL 19.87441
THB 37.507375
TJS 10.735767
TMT 4.057546
TND 3.419386
TOP 2.715198
TRY 48.962519
TTD 7.861741
TWD 36.048357
TZS 2828.689505
UAH 48.776339
UGX 4202.741831
USD 1.159299
UYU 46.102986
UZS 13879.962955
VES 267.5707
VND 30553.321102
VUV 141.66928
WST 3.263783
XAF 656.854402
XAG 0.021701
XAU 0.000276
XCD 3.133063
XCG 2.089455
XDR 0.817043
XOF 656.854402
XPF 119.331742
YER 276.498622
ZAR 19.807977
ZMK 10435.071029
ZMW 25.998744
ZWL 373.293756
Espanha anuncia medidas contra o 'genocídio' em Gaza e Israel a acusa de ser 'antissemita'
Espanha anuncia medidas contra o 'genocídio' em Gaza e Israel a acusa de ser 'antissemita' / foto: HANDOUT - LA MONCLOA/AFP

Espanha anuncia medidas contra o 'genocídio' em Gaza e Israel a acusa de ser 'antissemita'

Espanha e Israel trocaram novas acusações nesta segunda-feira (8), depois que o presidente de Governo espanhol, Pedro Sánchez, anunciou medidas "para deter o genocídio em Gaza" e Israel respondeu denunciando uma "campanha anti-israelense e antissemita" por parte de Madri.

Tamanho do texto:

O governo espanhol é uma das vozes europeias mais críticas às ações israelenses em Gaza e frequentemente troca acusações com Israel, que não tem embaixador em Madri desde que o governo Sánchez reconheceu o Estado da Palestina em maio de 2024.

As medidas são "mais um passo (...) para deter o genocídio em Gaza, perseguir seus autores e apoiar a população palestina", afirmou o líder socialista no Palácio da Moncloa, em Madri.

Sánchez anunciou uma série de medidas nesta segunda-feira, incluindo um embargo de armas a Israel, a proibição de entrada no espaço aéreo espanhol a aeronaves "que transportam material de defesa destinado a Israel" e a proibição de atracação em portos espanhóis de navios que transportam combustível para o Exército israelense.

Entre as medidas, que serão implementadas "imediatamente", Sánchez destacou uma lei que "consolida legalmente o embargo de armas a Israel, que aplicamos de fato desde outubro de 2023".

Elas também incluem a proibição de entrada no território de pessoas "que participem diretamente do genocídio", a proibição da entrada de produtos "procedentes dos assentamentos ilegais em Gaza e na Cisjordânia" e a limitação dos serviços de consultoria em espanhol às pessoas que residem nesses assentamentos.

Por fim, a Espanha aumentará sua ajuda aos palestinos e à agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA), acrescentou Sánchez.

"Sabemos que todas essas medidas não serão suficientes para impedir a invasão ou os crimes de guerra, mas esperamos que sirvam para aumentar a pressão" sobre o governo de Benjamin Netanyahu e "aliviar parte do sofrimento que a população palestina enfrenta", continuou o líder esquerdista.

- "Campanha anti-israelense" -

Imediatamente depois, o ministro das Relações Exteriores de Isrel, Gideon Saar, respondeu com uma longa mensagem na rede X, na qual acusou o governo espanhol de travar "uma campanha anti-israelense e antissemita sustentada" com o objetivo de "desviar a atenção de graves escândalos de corrupção".

O ministro se referia às questões jurídicas que cercam Sánchez, como a investigação de um caso de suborno em troca de obras públicas contra dois de seus antigos colaboradores, seu ex-vice-presidente Santos Cerdán e seu ex-ministro dos Transportes, José Luis Ábalos.

Sánchez também foi enfraquecido pelas investigações judiciais contra sua esposa, seu irmão e o procurador-geral do Estado nomeado por seu governo.

O ministro israelense afirmou que, como sanção, seu governo proibirá a entrada em Israel da vice-presidente e ministra do Trabalho da Espanha, Yolanda Díaz, assim como da ministra da Juventude e Infância, Sira Rego, de origem palestina.

"É motivo de orgulho que um Estado que comete genocídio nos proíba a entrada", respondeu Yolanda Díaz na rede Bluesky.

A mais recente disputa diplomática coincide com a morte, em Jerusalém Oriental, de um jovem espanhol que havia emigrado recentemente para Israel, uma das seis vítimas fatais de um ataque a tiros perpetrado, segundo a polícia, por dois agressores palestinos em um ponto de ônibus na manhã desta segunda-feira.

O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que desencadeou o conflito atual, matou 1.219 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.

As represálias israelenses causaram pelo menos 64.300 mortes em Gaza, a maioria mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, cujos dados são considerados confiáveis pela ONU.

R.Rous--TPP