The Prague Post - França e vários países reconhecem 'Estado da Palestina' no púlpito da ONU

EUR -
AED 4.244145
AFN 76.757669
ALL 96.619692
AMD 442.469094
ANG 2.068602
AOA 1059.736007
ARS 1641.030871
AUD 1.772641
AWG 2.088847
AZN 1.963604
BAM 1.955995
BBD 2.329353
BDT 141.204719
BGN 1.955242
BHD 0.435764
BIF 3406.440335
BMD 1.155655
BND 1.506851
BOB 8.021322
BRL 6.119538
BSD 1.156526
BTN 102.521009
BWP 15.47668
BYN 3.942628
BYR 22650.847031
BZD 2.325953
CAD 1.621997
CDF 2897.809442
CHF 0.928795
CLF 0.027638
CLP 1084.212874
CNY 8.227863
CNH 8.232237
COP 4335.441461
CRC 580.658013
CUC 1.155655
CUP 30.62487
CVE 110.282221
CZK 24.287429
DJF 205.942358
DKK 7.467429
DOP 74.347428
DZD 150.67317
EGP 54.617317
ERN 17.334832
ETB 177.589706
FJD 2.635589
FKP 0.878473
GBP 0.880748
GEL 3.126067
GGP 0.878473
GHS 12.652976
GIP 0.878473
GMD 84.939894
GNF 10036.867973
GTQ 8.865384
GYD 241.967784
HKD 8.98206
HNL 30.462701
HRK 7.534643
HTG 151.415128
HUF 385.412827
IDR 19295.979229
ILS 3.724238
IMP 0.878473
INR 102.364374
IQD 1513.908654
IRR 48667.541207
ISK 146.1877
JEP 0.878473
JMD 186.150209
JOD 0.819326
JPY 178.399644
KES 149.252816
KGS 101.061729
KHR 4645.735261
KMF 486.530475
KPW 1040.064979
KRW 1692.445858
KWD 0.354994
KYD 0.963805
KZT 605.895778
LAK 25112.726299
LBP 103488.947012
LKR 351.678179
LRD 211.653051
LSL 19.876058
LTL 3.41235
LVL 0.699044
LYD 6.310685
MAD 10.707365
MDL 19.632131
MGA 5195.564043
MKD 61.536414
MMK 2426.353431
MNT 4138.303079
MOP 9.259525
MRU 46.052508
MUR 53.033051
MVR 17.802884
MWK 2006.218083
MXN 21.244264
MYR 4.790233
MZN 73.904132
NAD 19.876058
NGN 1661.970805
NIO 42.476141
NOK 11.678927
NPR 164.024388
NZD 2.047818
OMR 0.444376
PAB 1.156516
PEN 3.890518
PGK 4.88253
PHP 68.171518
PKR 324.825848
PLN 4.233213
PYG 8192.88944
QAR 4.207725
RON 5.084308
RSD 117.168526
RUB 94.270569
RWF 1680.982492
SAR 4.334483
SBD 9.519564
SCR 15.920348
SDG 693.972707
SEK 10.983286
SGD 1.5056
SHP 0.867041
SLE 26.815714
SLL 24233.516641
SOS 660.447936
SRD 44.48869
STD 23919.734779
STN 24.50266
SVC 10.119099
SYP 12777.728162
SZL 19.870157
THB 37.438032
TJS 10.715573
TMT 4.044794
TND 3.414333
TOP 2.706665
TRY 48.807495
TTD 7.844852
TWD 35.846119
TZS 2833.494165
UAH 48.629779
UGX 4059.63393
USD 1.155655
UYU 46.017186
UZS 13895.448405
VES 266.729786
VND 30411.073451
VUV 141.446667
WST 3.262681
XAF 656.02822
XAG 0.022753
XAU 0.000279
XCD 3.123217
XCG 2.084308
XDR 0.815889
XOF 656.989804
XPF 119.331742
YER 275.624101
ZAR 19.832088
ZMK 10402.301832
ZMW 26.165841
ZWL 372.120587
França e vários países reconhecem 'Estado da Palestina' no púlpito da ONU
França e vários países reconhecem 'Estado da Palestina' no púlpito da ONU / foto: ANGELA WEISS - AFP

França e vários países reconhecem 'Estado da Palestina' no púlpito da ONU

A França e diversos outros países reconheceram oficialmente nesta segunda-feira (22) o "Estado da Palestina" no púlpito da ONU, um gesto com vistas a alcançar a paz entre israelenses e palestinos, que, apesar de histórico, continua sendo essencialmente simbólico.

Tamanho do texto:

"A França reconhece hoje o Estado da Palestina", "pela paz entre o povo israelense e o povo palestino", declarou solenemente o presidente francês Emmanuel Macron, entre aplausos, durante uma conferência focada na solução de dois Estados.

Esta reunião na sede da ONU em Nova York acontece no contexto da Assembleia Geral anual das Nações Unidas, que começa esta semana e estará dominada pela guerra em Gaza.

"Chegou a hora de parar a guerra, os bombardeios em Gaza, os massacres e a fuga das populações [...] Chegou a hora da paz, porque estamos prestes a não conseguir alcançá-la", insistiu Macron.

No entanto, afirmou que a França não abrirá uma embaixada em um Estado palestino até que haja um cessar-fogo em Gaza e sejam libertados todos os reféns israelenses mantidos ali há quase dois anos, quando o ataque do movimento islamista palestino Hamas contra Israel desencadeou a guerra nesse território.

Bélgica, Luxemburgo, Malta, Mônaco e Andorra também deram o passo formal de reconhecer o Estado da Palestina nesta segunda, durante a reunião que foi realizada sem a presença de Israel nem dos Estados Unidos.

Assim como Israel, que criticou essa decisão, já formalizada no domingo por Reino Unido, Canadá, Austrália e Portugal, os Estados Unidos também denunciaram o reconhecimento.

O presidente Donald Trump, principal aliado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, "considera que reconhecer o Estado da Palestina é uma recompensa para o Hamas", explicou sua porta-voz, Karoline Leavitt.

A França iniciou esta cúpula, copresidida pela Arábia Saudita, sobre o futuro da solução de dois Estados, um israelense e outro palestino, após meses de intensos esforços diplomáticos para reunir o maior número possível de países e tentar elaborar um plano de paz.

Isso permitiu a adoção, por maioria arrasadora da Assembleia Geral da ONU, de um texto que apoia um futuro Estado palestino, mas exclui inequivocamente o movimento islamista Hamas, uma condição exigida por muitos países ocidentais.

- 'Nenhum papel' para o Hamas -

O presidente palestino, Mahmoud Abbas — que teve seu visto negado pelos Estados Unidos e falou por videoconferência — também enfatizou esse compromisso.

"Não terá nenhum papel no governo. O Hamas e outras facções devem entregar suas armas à Autoridade Palestina", disse, antes de também condenar os ataques de 7 de outubro de 2023.

Agora, pelo menos 151 dos 193 Estados-membros da ONU reconhecem o Estado da Palestina, segundo a AFP.

O ministro das Relações Exteriores saudita, Faisal bin Farhan, instou todos os demais países a darem um "passo histórico similar".

Por ora, os palestinos mantêm seu status de Estado observador na ONU, cuja associação plena está bloqueada pelos Estados Unidos.

"O Estado da Palestina deve ser membro da ONU", frisou o chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, crítico acérrimo de Israel.

A Espanha, assim como Irlanda e Noruega, reconheceu o Estado palestino em maio.

A Alemanha, por sua vez, não considera o reconhecimento no curto prazo, nem tampouco a Itália, onde ocorreram manifestações em todo o país nesta segunda para "denunciar o genocídio em Gaza".

- 'Eliminação' da vida palestina -

Alguns diplomatas temem represálias israelenses.

Netanyahu reiterou no domingo que não haverá um Estado da Palestina e ameaçou ampliar a colonização na Cisjordânia.

"Não devemos nos deixar intimidar pelo risco de represálias" de Israel, afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres, em entrevista à AFP na sexta-feira, ao se referir à guerra em Gaza e à "anexação progressiva da Cisjordânia".

No atual contexto, o discurso de Netanyahu na Assembleia Geral da ONU, previsto para sexta-feira, é muito aguardado, bem como o de Trump nesta terça-feira.

Para Max Rodenbeck, do International Crisis Group, qualquer esforço para apoiar os direitos palestinos é "bem-vindo", mas sem "medidas concretas", esse reconhecimento corre o risco de "desviar a atenção da realidade: a acelerada eliminação da vida palestina em sua pátria".

O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 contra o território israelense provocou a morte de 1.219 pessoas, a maioria civis, segundo dados oficiais.

Segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas, as ofensivas de represália israelenses na Faixa de Gaza, onde o grupo islamista assumiu o poder em 2007, deixaram ao menos 65.062 mortos, a maioria civis.

B.Barton--TPP