The Prague Post - Hamas alerta que ofensiva israelense em Rafah 'ameaçaria' acordo sobre reféns em Gaza

EUR -
AED 4.23719
AFN 80.135834
ALL 97.798467
AMD 439.918372
ANG 2.064799
AOA 1056.846409
ARS 1360.720244
AUD 1.777509
AWG 2.079657
AZN 1.96193
BAM 1.952774
BBD 2.319306
BDT 140.372501
BGN 1.957511
BHD 0.433329
BIF 3420.200601
BMD 1.153762
BND 1.475314
BOB 7.937701
BRL 6.396923
BSD 1.14872
BTN 98.846843
BWP 15.440077
BYN 3.759175
BYR 22613.741343
BZD 2.307425
CAD 1.567634
CDF 3319.374037
CHF 0.936589
CLF 0.02819
CLP 1068.414555
CNY 8.28586
CNH 8.293676
COP 4771.406987
CRC 579.002869
CUC 1.153762
CUP 30.574701
CVE 110.094415
CZK 24.809301
DJF 204.553057
DKK 7.458935
DOP 67.844878
DZD 150.02854
EGP 57.436382
ERN 17.306435
ETB 154.970782
FJD 2.593946
FKP 0.85007
GBP 0.851719
GEL 3.161735
GGP 0.85007
GHS 11.831668
GIP 0.85007
GMD 81.350521
GNF 9953.577519
GTQ 8.827323
GYD 240.327627
HKD 9.056198
HNL 29.980547
HRK 7.534872
HTG 150.646582
HUF 402.831494
IDR 18805.518075
ILS 4.153792
IMP 0.85007
INR 99.436426
IQD 1504.76845
IRR 48573.393545
ISK 144.001307
JEP 0.85007
JMD 183.915035
JOD 0.818026
JPY 166.746331
KES 148.410047
KGS 100.896972
KHR 4605.863487
KMF 492.083374
KPW 1038.386074
KRW 1578.52003
KWD 0.353305
KYD 0.957217
KZT 589.187089
LAK 24784.597729
LBP 102923.126693
LKR 343.947074
LRD 229.744025
LSL 20.672569
LTL 3.40676
LVL 0.697899
LYD 6.276275
MAD 10.502826
MDL 19.67152
MGA 5186.963107
MKD 61.439803
MMK 2422.55778
MNT 4132.43735
MOP 9.286811
MRU 45.60334
MUR 52.507446
MVR 17.773667
MWK 1991.813802
MXN 21.865408
MYR 4.898299
MZN 73.782996
NAD 20.672569
NGN 1779.608917
NIO 42.274498
NOK 11.43964
NPR 158.154948
NZD 1.917363
OMR 0.443343
PAB 1.14872
PEN 4.146176
PGK 4.798565
PHP 64.714144
PKR 325.655117
PLN 4.270166
PYG 9165.798137
QAR 4.190307
RON 5.019678
RSD 117.018686
RUB 91.852174
RWF 1658.729896
SAR 4.330755
SBD 9.630905
SCR 16.394893
SDG 692.823564
SEK 10.97093
SGD 1.480163
SHP 0.906676
SLE 25.440586
SLL 24193.823059
SOS 656.482819
SRD 43.29833
STD 23880.550451
SVC 10.051426
SYP 15001.047614
SZL 20.65899
THB 37.493823
TJS 11.601824
TMT 4.038168
TND 3.398934
TOP 2.702225
TRY 45.423733
TTD 7.78993
TWD 34.05944
TZS 2969.399091
UAH 47.647972
UGX 4139.585956
USD 1.153762
UYU 47.226825
UZS 14595.385312
VES 117.876459
VND 30084.352323
VUV 137.415593
WST 3.021918
XAF 654.942206
XAG 0.031816
XAU 0.000335
XCD 3.1181
XDR 0.814538
XOF 654.942206
XPF 119.331742
YER 280.767965
ZAR 20.727577
ZMK 10385.260948
ZMW 27.769972
ZWL 371.510994
Hamas alerta que ofensiva israelense em Rafah 'ameaçaria' acordo sobre reféns em Gaza
Hamas alerta que ofensiva israelense em Rafah 'ameaçaria' acordo sobre reféns em Gaza / foto: SAID KHATIB - AFP

Hamas alerta que ofensiva israelense em Rafah 'ameaçaria' acordo sobre reféns em Gaza

O Hamas alertou, neste domingo (11), que uma operação militar israelense em Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, "ameaçaria" as negociações sobre a libertação dos reféns detidos neste território palestino.

Tamanho do texto:

A comunidade internacional alertou sobre a "catástrofe humanitária" que implicaria um ataque a esta cidade, onde mais de 1,3 milhão de palestinos se refugiam, segundo a ONU. A grande maioria fugiu da guerra que dura quatro meses entre Israel e o movimento islamista.

"Qualquer ataque [...] contra Rafah ameaçaria as negociações" sobre os reféns que ainda estão na Faixa, disse à AFP um alto funcionário do Hamas, que governa o estreito território desde 2007.

Aquilo que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o seu Exército "não conseguiram fazer em mais de quatro meses, não farão enquanto durar a guerra", acrescentou.

Os combates foram intensos neste domingo, alguns quilômetros mais ao norte, em Khan Yunis.

Correspondentes da AFP constataram diversas explosões, aviões sobrevoando a área e fumaça preta dentro e ao redor da cidade.

O Exército israelense indicou que "continua eliminando terroristas e conduzindo operações direcionadas no oeste" da cidade.

- "Último reduto" -

"Aqueles que dizem que não se deve entrar em Rafah estão dizendo, na realidade, que é preciso perder a guerra e deixar o Hamas no lugar", declarou Netanyahu, segundo trechos de uma entrevista à ABC News que deve ser transmitida neste domingo.

"Nós vamos fazer isso", ele insistiu. Rafah é o "último reduto" do movimento islamista, disse ele.

Israel garantirá "uma passagem segura à população civil para que possa sair" da cidade, situada junto à fronteira fechada do Egito, acrescentou o líder, sem especificar onde os civis poderão se refugiar.

"Não sei para onde iremos" se houver uma ofensiva, disse à AFP Farah Muhammad, que já fugiu da cidade de Gaza, no norte.

"Não há outro lugar para fugir. Não tenho dinheiro para ir ao centro da cidade, as estradas são perigosas e a morte está por toda parte", disse esta mulher de 39 anos, mãe de cinco filhos, que perdeu contato com o marido há um mês.

Netanyahu, que garantiu que a "vitória" sobre o Hamas só pode ser alcançada com a entrada de tropas em Rafah, ordenou na sexta-feira às suas forças que se preparassem para a operação.

- "Catástrofe humanitária indescritível" -

O anúncio gerou um coro de preocupação entre os líderes mundiais.

Os Estados Unidos, principal aliado e apoio militar de Israel, alertaram que os planos para invadir Rafah poderiam causar um "desastre".

O presidente dos EUA, Joe Biden, chamou a campanha militar israelense de "excessiva".

Para o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, uma ofensiva em Rafah causaria "uma catástrofe humanitária indescritível".

"O povo de Gaza não pode desaparecer no ar", disse a ministra das Relações Exteriores alemã, Annalena Baerbock.

A Arábia Saudita convocou no sábado uma reunião urgente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, apelou à exclusão de Israel da ONU, alegando que a ofensiva israelense em Gaza foi um "crime contra a humanidade".

O conflito eclodiu em 7 de outubro, quando combatentes do Hamas mataram cerca de 1.160 pessoas, a maioria civis, e sequestraram cerca de 250 no sul de Israel, segundo um relatório da AFP baseado em dados oficiais israelenses.

Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas e lançou uma campanha incansável de bombardeios e operações terrestres contra Gaza, onde 28.176 pessoas morreram até agora, principalmente mulheres, adolescentes e crianças, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

O braço armado do grupo islamista, as Brigadas Ezzedine al Qassam, indicou no domingo que dois reféns morreram e outros oito ficaram gravemente feridos nos bombardeios dos últimos quatro dias.

A nível diplomático, há negociações em andamento, com a mediação do Catar e do Egito, para chegar a uma nova trégua, depois da última de uma semana no final de novembro, que permitiu a libertação de uma centena de reféns em troca de prisioneiros palestinos.

- UNRWA sob pressão -

Na cidade de Gaza, no norte, um fotógrafo da AFP que viajou com tropas israelenses filmou dentro de um túnel sob o complexo da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA).

O Exército israelense e o serviço de segurança interna disseram que a passagem subterrânea era "um recurso importante para a inteligência militar do Hamas".

O ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, pediu a renúncia do chefe da agência, Philippe Lazzarini.

Lazzarini garantiu que a UNRWA não opera na sua sede desde 12 de outubro, quando o pessoal foi evacuado por ordem das forças israelenses.

Sob pressão pela acusação israelense de que 12 funcionários da UNRWA estavam envolvidos nos ataques de 7 de outubro, Lazzarini pediu uma investigação independente sobre as denúncias israelenses.

As instalações da ONU são consideradas "invioláveis" segundo o direito internacional.

O Hamas negou as acusações de Israel de que os seus combatentes cavaram uma rede de túneis sob escolas, hospitais e outras infraestruturas civis para esconder as suas atividades.

burs-lb/sn/mas/es/sag/aa/yr

V.Nemec--TPP