The Prague Post - Perspectivas de trégua entre Hamas e Israel em Gaza perdem força

EUR -
AED 4.159103
AFN 80.960889
ALL 98.457646
AMD 441.54612
ANG 2.04081
AOA 1037.225602
ARS 1328.424966
AUD 1.766664
AWG 2.038217
AZN 1.927699
BAM 1.94862
BBD 2.285718
BDT 137.54318
BGN 1.954291
BHD 0.426792
BIF 3323.425336
BMD 1.132343
BND 1.479076
BOB 7.822314
BRL 6.425363
BSD 1.132049
BTN 95.671005
BWP 15.49717
BYN 3.704714
BYR 22193.913659
BZD 2.273961
CAD 1.561896
CDF 3253.220228
CHF 0.934918
CLF 0.028069
CLP 1077.118614
CNY 8.233659
CNH 8.233234
COP 4804.642604
CRC 571.803114
CUC 1.132343
CUP 30.007077
CVE 110.544947
CZK 24.944943
DJF 201.239535
DKK 7.464066
DOP 66.638642
DZD 150.207485
EGP 57.566484
ERN 16.985138
ETB 149.299416
FJD 2.558471
FKP 0.845181
GBP 0.850106
GEL 3.108291
GGP 0.845181
GHS 15.994334
GIP 0.845181
GMD 80.965765
GNF 9800.424367
GTQ 8.71803
GYD 237.558837
HKD 8.782279
HNL 29.242717
HRK 7.533926
HTG 147.897638
HUF 404.6477
IDR 18744.854919
ILS 4.121636
IMP 0.845181
INR 95.752247
IQD 1483.368719
IRR 47685.774053
ISK 145.698703
JEP 0.845181
JMD 179.209647
JOD 0.803058
JPY 161.944207
KES 146.641263
KGS 99.023214
KHR 4531.634303
KMF 492.001086
KPW 1019.065575
KRW 1613.3052
KWD 0.347061
KYD 0.94344
KZT 580.944721
LAK 24475.583912
LBP 101457.891282
LKR 338.877287
LRD 226.021795
LSL 21.095312
LTL 3.343513
LVL 0.684943
LYD 6.176921
MAD 10.4954
MDL 19.431741
MGA 5106.864791
MKD 61.504992
MMK 2377.230588
MNT 4046.176058
MOP 9.044931
MRU 45.010851
MUR 51.136699
MVR 17.449107
MWK 1965.746956
MXN 22.20984
MYR 4.885493
MZN 72.470107
NAD 21.095327
NGN 1814.61302
NIO 41.556832
NOK 11.783032
NPR 153.078721
NZD 1.907691
OMR 0.435887
PAB 1.132049
PEN 4.146071
PGK 4.563908
PHP 63.161484
PKR 318.071832
PLN 4.281078
PYG 9066.830672
QAR 4.122871
RON 4.978228
RSD 117.119367
RUB 92.888599
RWF 1602.264685
SAR 4.247667
SBD 9.467853
SCR 16.12188
SDG 679.968882
SEK 10.941149
SGD 1.478596
SHP 0.889843
SLE 25.806397
SLL 23744.638372
SOS 647.699871
SRD 41.723393
STD 23437.204255
SVC 9.905152
SYP 14722.0492
SZL 21.095768
THB 37.853866
TJS 11.931745
TMT 3.963199
TND 3.35598
TOP 2.652059
TRY 43.630109
TTD 7.667881
TWD 36.288218
TZS 3046.001551
UAH 46.961216
UGX 4146.866077
USD 1.132343
UYU 47.6328
UZS 14658.173883
VES 98.217092
VND 29446.567587
VUV 136.344695
WST 3.134776
XAF 653.560298
XAG 0.034694
XAU 0.000346
XCD 3.060212
XDR 0.811584
XOF 652.229648
XPF 119.331742
YER 277.367276
ZAR 21.067776
ZMK 10192.439789
ZMW 31.499487
ZWL 364.613834
Perspectivas de trégua entre Hamas e Israel em Gaza perdem força
Perspectivas de trégua entre Hamas e Israel em Gaza perdem força / foto: MOHAMMED ABED - AFP

Perspectivas de trégua entre Hamas e Israel em Gaza perdem força

As perspectivas de uma trégua entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza enfraqueceram neste domingo (18), após a ameaça dos Estados Unidos de bloquear uma nova resolução da ONU e o pessimismo de um mediador sobre as possibilidades de um cessar-fogo.

Tamanho do texto:

Os esforços para pôr fim aos combates coincidem com a determinação do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de realizar uma incursão em Rafah.

Cerca de 1,4 milhão de palestinos estão aglomerados nesta localidade na fronteira com o Egito, a maioria deslocados de outras regiões do pequeno território.

A campanha israelense para "aniquilar" o movimento islamista palestino se aproxima cada vez mais da localidade, o último núcleo urbano ainda não invadido por suas tropas.

A guerra eclodiu após os ataques de militantes do Hamas, em 7 de outubro, que deixaram 1.160 mortos, em sua maioria civis, segundo um balanço da AFP com base em dados oficiais israelenses.

Os militantes islamistas também sequestraram naquele dia 250 pessoas, das quais 130 permanecem retidas em Gaza, incluindo 30 que teriam morrido, segundo o governo israelense.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva que já deixou 28.985 mortos, a maioria mulheres e menores de idade, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, que governa Gaza desde 2007.

Não entrar em Rafah, insistiu Netanyahu no sábado, equivaleria a "perder a guerra" contra o Hamas, considerado organização "terrorista" por Israel, Estados Unidos e União Europeia.

Apesar dos apelos internacionais, Netanyahu insistiu que a operação avançará com ou sem acordo com o Hamas para a libertação de reféns.

As últimas negociações não foram "muito promissoras", admitiu no sábado o Catar, mediador do conflito ao lado de Estados Unidos e Egito.

- 'Não é uma guerra, é um genocídio' -

Segundo o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman al Thani, as negociações se complicaram com a insistência de "muitos países" por uma nova trégua que inclua libertações de reféns.

O Hamas ameaçou suspender sua participação no diálogo se não houver envio de ajuda para o norte de Gaza, onde ONGs advertem para uma crise de fome iminente.

O Conselho de Segurança da ONU pode votar na próxima semana uma resolução para um "cessar-fogo humanitário" em Gaza, embora os Estados Unidos anteciparam que devem bloquear a iniciativa.

"Caso ocorra a votação, da forma como está redigida, não será aprovada", advertiu a embaixadora americana na ONU, Linda Thomas-Greenfield.

O projeto, apresentado pela Argélia, busca um cessar-fogo imediato. Os Estados Unidos apoiam uma trégua para libertar os reféns e que interrompam os combates durante seis semanas.

A Argélia iniciou os debates sobre esta nova resolução após a Corte Internacional de Justiça determinar, no final de janeiro, que Israel deveria impedir qualquer ato de "genocídio" em Gaza.

Para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Israel não faz o suficiente.

O que está acontecendo na Faixa de Gaza não é "uma guerra, mas um genocídio", declarou Lula à imprensa em Adis Abeba, na Etiópia, onde participou da cúpula da União Africana.

O Ministério da Saúde do Hamas informou neste domingo que 127 pessoas morreram nas últimas 24 horas em Gaza.

- 'Foi morto na zona de segurança' -

Em um necrotério em Rafah, um grupo se despedia de um ente querido. "É meu primo, foi morto em Mawasi, na 'zona de segurança'", declarou Ahmad Muhammad Aburizq.

O Egito teme que uma ofensiva em Rafah desencadeie um êxodo de palestinos a seu território.

Por telefone, o presidente egípcio Abdel Fattah al Sissi e seu homólogo francês Emmanuel Macron concordaram que obrigar os habitantes de Gaza a cruzarem para o Egito seria "uma violação do direito internacional humanitário" e aumentaria os riscos "de uma escalada regional".

O Exército israelense informou neste domingo que bombardeou "infraestruturas terroristas" do movimento islamista Hezbollah, apoiado pelo Irã, no sul do Líbano.

O Ministério de Saúde da Autoridade Palestina informou que, também neste domingo, as forças israelenses mataram dois homens de 19 e 36 anos no campo de Tulkarem, na Cisjordânia ocupada, onde vivem mais de 27.000 refugiados palestinos.

Ao menos outras cinco pessoas ficaram feridas nessa operação, informou o Crescente Vermelho Palestino.

O Exército israelense indicou que a operação buscava um homem suspeito de ter "participado em ataques contra suas forças e de assassinar possíveis colaboradores em Tulkarem".

O alto representante para a política externa da União Europeia, Josep Borrell, afirmou que a situação na região representa um obstáculo para a paz.

"A Cisjordânia é o verdadeiro obstáculo para a solução de dois Estados", declarou Borrell na Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha, insistindo que a UE deve "apoiar a iniciativa árabe" de criar um Estado palestino, tanto na Cisjordânia como em Gaza.

A operação do Exército israelense continuou neste domingo no hospital Nasser, em Khan Yunis, informaram os militares.

Seis pacientes, entre eles uma criança, morreram devido a cortes de eletricidade no hospital, segundo o Hamas.

O movimento islamista também indicou que "70 profissionais de saúde foram presos" junto com "dezenas de pacientes acamados" e levados para um "local desconhecido".

burs/lb/mtp/mas/zm/sag/zm/jc/rpr

V.Sedlak--TPP