The Prague Post - Indignação aumenta contra Israel após morte de voluntários em Gaza

EUR -
AED 4.148186
AFN 80.743629
ALL 98.324353
AMD 440.674954
ANG 2.035451
AOA 1034.502195
ARS 1328.397425
AUD 1.768817
AWG 2.035688
AZN 1.920649
BAM 1.949937
BBD 2.287243
BDT 137.636148
BGN 1.949156
BHD 0.427329
BIF 3315.827828
BMD 1.129369
BND 1.480037
BOB 7.827464
BRL 6.414248
BSD 1.132804
BTN 95.733144
BWP 15.507235
BYN 3.707186
BYR 22135.635362
BZD 2.275478
CAD 1.563866
CDF 3244.677471
CHF 0.936922
CLF 0.027893
CLP 1070.371303
CNY 8.212038
CNH 8.21982
COP 4742.040366
CRC 572.174488
CUC 1.129369
CUP 29.928283
CVE 109.934443
CZK 24.936808
DJF 200.710921
DKK 7.46334
DOP 66.668946
DZD 150.375728
EGP 57.575469
ERN 16.940537
ETB 152.020822
FJD 2.551753
FKP 0.846646
GBP 0.850144
GEL 3.100127
GGP 0.846646
GHS 16.142462
GIP 0.846646
GMD 80.746292
GNF 9811.411636
GTQ 8.723769
GYD 237.715225
HKD 8.76046
HNL 29.396479
HRK 7.533005
HTG 147.987162
HUF 404.508387
IDR 18762.209707
ILS 4.083155
IMP 0.846646
INR 95.654348
IQD 1483.695701
IRR 47560.558343
ISK 145.699584
JEP 0.846646
JMD 179.329987
JOD 0.800947
JPY 164.364975
KES 146.637135
KGS 98.762857
KHR 4534.125659
KMF 490.707185
KPW 1016.445089
KRW 1621.073777
KWD 0.346154
KYD 0.943907
KZT 581.227125
LAK 24491.574257
LBP 101499.205367
LKR 339.103368
LRD 226.558771
LSL 21.093262
LTL 3.334734
LVL 0.683145
LYD 6.183462
MAD 10.50223
MDL 19.444705
MGA 5029.875894
MKD 61.582393
MMK 2371.153663
MNT 4036.808532
MOP 9.049407
MRU 44.914954
MUR 50.911786
MVR 17.403731
MWK 1964.293654
MXN 22.141172
MYR 4.889808
MZN 72.279156
NAD 21.089632
NGN 1814.162101
NIO 41.684292
NOK 11.796481
NPR 153.17343
NZD 1.9103
OMR 0.436436
PAB 1.132794
PEN 4.153411
PGK 4.625052
PHP 63.118191
PKR 318.286758
PLN 4.286
PYG 9072.799745
QAR 4.128785
RON 4.97724
RSD 116.829573
RUB 92.878051
RWF 1627.299742
SAR 4.23569
SBD 9.442992
SCR 16.127763
SDG 678.187182
SEK 11.021847
SGD 1.481279
SHP 0.887507
SLE 25.738623
SLL 23682.288075
SOS 647.350645
SRD 41.613833
STD 23375.661241
SVC 9.910577
SYP 14684.48745
SZL 21.074632
THB 37.879183
TJS 11.939599
TMT 3.952792
TND 3.364384
TOP 2.645097
TRY 43.566507
TTD 7.671676
TWD 36.285386
TZS 3031.319372
UAH 46.992963
UGX 4149.522988
USD 1.129369
UYU 47.666673
UZS 14648.554372
VES 97.959187
VND 29369.244775
VUV 136.184503
WST 3.132033
XAF 653.987659
XAG 0.034817
XAU 0.000349
XCD 3.052176
XDR 0.816428
XOF 653.996319
XPF 119.331742
YER 276.639034
ZAR 20.951458
ZMK 10165.679641
ZMW 31.520502
ZWL 363.656406
Indignação aumenta contra Israel após morte de voluntários em Gaza
Indignação aumenta contra Israel após morte de voluntários em Gaza / foto: - - AFP

Indignação aumenta contra Israel após morte de voluntários em Gaza

Os corpos dos seis voluntários estrangeiros mortos em um bombardeio israelense na Faixa de Gaza serão repatriados nesta quarta-feira (3) através do Egito, em um momento de duras críticas ao governo de Israel.

Tamanho do texto:

Um bombardeio israelense matou na segunda-feira sete trabalhadores humanitários, incluindo seis estrangeiros, da ONG americana World Central Kitchen (WCK) em Deir al Balah, no centro de Gaza. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, disse que o ataque é o "resultado inevitável da forma como a guerra é conduzida atualmente".

Os corpos dos seis voluntários estrangeiros, que morreram ao lado do motorista palestino, foram levados nesta quarta-feira até Rafah, no extremo sul do território, na fronteira com o Egito, para o processo de repatriação.

O comandante do Estado-Maior israelense, general Herzi Halevi, admitiu um "grave erro", que aconteceu "após uma identificação equivocada durante a noite, durante uma guerra, em condições muito complexas".

"Isto não deveria ter acontecido", reconheceu.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que foi um "trágico incidente", que será investigado "até o fim".

As mortes dos sete voluntários aumentam a pressão contra Israel, cuja guerra desde o ataque do movimento islamista palestino Hamas, em 7 de outubro, devastou a Faixa de Gaza e deixou a população de 2,4 milhões de pessoas à beira da fome, segundo a ONU.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que Israel "não fez o suficiente para proteger aqueles que tentam distribuir a ajuda que os civis precisam desesperadamente" e exigiu uma investigação "rápida".

- "Ira e preocupação" -

O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, ligou para Netanyahu e expressou sua "ira e preocupação" com o ataque, que matou uma australiana.

Para o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, o incidente, que também matou um polonês, submete a solidariedade com Israel a um "duro teste".

O papa Francisco expressou sua "profunda tristeza" com as mortes dos trabalhadores humanitários e fez um apelo para que a "população civil, exausta e sofredora, possa ter acesso à ajuda humanitária e para que os reféns sejam libertados imediatamente".

A organização WCK, fundada pelo chef espanhol José Andrés, que também tem cidadania americana, afirmou que está de luto com as mortes de sete "heróis", em um "ataque direcionado", executado apesar de o grupo ter coordenado os seus movimentos com o forças israelenses.

A WCK divulgou as identidades dos sete trabalhadores: o palestino Saifeddine Issam Ayad Abutaha, de 25 anos; a australiana Lalzawmi (Zomi) Frankcom, 43; o polonês Damian Sobol, 35; o americano-canadense Jacob Flickinger, 33; e os britânicos John Chapman, 57, James (Jim) Henderson, 33, e James Kirby, 47.

A organização suspendeu as operações de entrega de alimentos e um navio procedente de Chipre, que já estava perto da costa de Gaza com quase 240 toneladas de mantimentos, retornou para o continente europeu sem descarregar os suprimentos.

- Escassez de remédios -

A guerra em Gaza começou em 7 de outubro, quando milicianos islamistas procedentes de Gaza mataram 1.160 pessoas, a maioria delas civis, no sul de Israel, segundo uma contagem baseada em dados divulgados pelas autoridades israelenses.

Os comandos islamistas também fizeram cerca de 250 reféns. Quase 130 permanecem em Gaza, incluindo 34 que teriam sido mortos, segundo Israel.

Em retaliação, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas e iniciou uma ofensiva que até agora causou 32.975 mortes, a grande maioria de civis, segundo o balanço mais recente do Ministério da Saúde do território, governado pelo Hamas desde 2007.

Os bombardeios israelenses das últimas 24 horas mataram pelo menos 60 pessoas, segundo o ministério.

O Exército prosseguiu com as operações na área do hospital de Al Amal, em Khan Yunis, no sul do território, e afirmou que suas tropas "mataram e capturaram um número considerável de terroristas" e encontraram "muitas armas".

Um representante do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Dominic Allen, fez uma alerta para a escassez de remédios e as dificuldades na distribuição de ajuda no território.

"As pessoas que encontramos estão muito magras, dizem que procuram algo para comer. Estamos muito preocupados com as mulheres grávidas e que estão amamentando", declarou à AFP após uma missão de uma semana na Faixa de Gaza.

Allen relatou que os pacientes que precisam de cirurgia "precisam carregar seu recipiente de combustível" para garantir o funcionamento do bloco operatório. As mulheres menstruadas são obrigadas a confeccionar absorventes com pedaços da barraca em que dormem.

burs-jm/fz/kir/es/zm/fp/aa

K.Dudek--TPP