The Prague Post - Aumenta a pressão sobre Israel após morte de voluntários em Gaza

EUR -
AED 4.249603
AFN 77.43605
ALL 96.932538
AMD 443.720065
ANG 2.071262
AOA 1061.098743
ARS 1665.719716
AUD 1.769438
AWG 2.085748
AZN 1.963934
BAM 1.955448
BBD 2.335479
BDT 141.704472
BGN 1.956084
BHD 0.436193
BIF 3419.883913
BMD 1.157142
BND 1.507428
BOB 8.012557
BRL 6.231443
BSD 1.159591
BTN 102.764487
BWP 15.539201
BYN 3.952588
BYR 22679.974239
BZD 2.33218
CAD 1.619075
CDF 2591.99758
CHF 0.927819
CLF 0.027801
CLP 1090.599815
CNY 8.228028
CNH 8.228995
COP 4464.252072
CRC 582.395082
CUC 1.157142
CUP 30.664251
CVE 110.24514
CZK 24.342669
DJF 206.492801
DKK 7.468793
DOP 74.426592
DZD 150.386042
EGP 54.643232
ERN 17.357123
ETB 178.221094
FJD 2.653499
FKP 0.87384
GBP 0.879908
GEL 3.141618
GGP 0.87384
GHS 12.633724
GIP 0.87384
GMD 83.8956
GNF 10065.186773
GTQ 8.886399
GYD 242.596297
HKD 8.988415
HNL 30.489507
HRK 7.536113
HTG 151.732666
HUF 388.485967
IDR 19234.70101
ILS 3.758604
IMP 0.87384
INR 102.65911
IQD 1519.02635
IRR 48686.730799
ISK 144.851246
JEP 0.87384
JMD 185.316616
JOD 0.820392
JPY 178.185942
KES 149.501991
KGS 101.192102
KHR 4661.160299
KMF 492.941826
KPW 1041.445397
KRW 1649.372223
KWD 0.35507
KYD 0.966326
KZT 614.999209
LAK 25169.465761
LBP 103840.293338
LKR 352.776448
LRD 212.201772
LSL 20.057987
LTL 3.416738
LVL 0.699944
LYD 6.310863
MAD 10.734266
MDL 19.683454
MGA 5186.065739
MKD 61.626946
MMK 2429.133793
MNT 4169.967271
MOP 9.277529
MRU 46.12869
MUR 53.008148
MVR 17.705369
MWK 2010.737769
MXN 21.458467
MYR 4.851316
MZN 73.943693
NAD 20.057987
NGN 1679.093074
NIO 42.672313
NOK 11.646688
NPR 164.423379
NZD 2.021596
OMR 0.444915
PAB 1.159791
PEN 3.933591
PGK 4.889119
PHP 68.109615
PKR 328.091195
PLN 4.24557
PYG 8211.520708
QAR 4.226639
RON 5.084362
RSD 117.261243
RUB 92.508308
RWF 1684.296577
SAR 4.339637
SBD 9.531805
SCR 16.323478
SDG 696.026901
SEK 10.926928
SGD 1.504799
SHP 0.868156
SLE 26.810691
SLL 24264.679037
SOS 662.680619
SRD 44.845028
STD 23950.493677
STN 24.495587
SVC 10.146172
SYP 12794.260424
SZL 20.055387
THB 37.421751
TJS 10.673877
TMT 4.049995
TND 3.410686
TOP 2.710138
TRY 48.616214
TTD 7.850586
TWD 35.535235
TZS 2852.586485
UAH 48.665633
UGX 4034.273232
USD 1.157142
UYU 46.261666
UZS 13903.495308
VES 256.270807
VND 30440.343996
VUV 140.77489
WST 3.228647
XAF 655.838852
XAG 0.023569
XAU 0.000289
XCD 3.127233
XCG 2.089824
XDR 0.815653
XOF 655.838852
XPF 119.331742
YER 275.979171
ZAR 20.016072
ZMK 10415.653256
ZMW 25.597389
ZWL 372.599105
Aumenta a pressão sobre Israel após morte de voluntários em Gaza
Aumenta a pressão sobre Israel após morte de voluntários em Gaza / foto: - - AFP

Aumenta a pressão sobre Israel após morte de voluntários em Gaza

O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, afirmou nesta quarta-feira (3) que são "absolutamente inaceitáveis" as explicações de Israel sobre a morte de sete trabalhadores humanitários em um bombardeio em Gaza, aumentando a pressão internacional sobre o governo de Benjamin Netanyahu.

Tamanho do texto:

Os corpos de seis voluntários da ONG americana World Central Kitchen (WCK) - três britânicos, um australiano, um polonês e um canadense-americano - foram entregues a diplomatas no Egito para serem repatriados para seus respectivos países. A sétima vítima, palestina, foi enterrada em Rafah.

Israel assumiu a responsabilidade pelo bombardeio de segunda-feira em Deir al Balah, no centro da Faixa de Gaza, mas o chefe do Estado Maior, Herzi Halevi, disse que foi um "grave erro" que ocorreu "após uma identificação errada (...) em condições muito complexas".

O presidente israelense, Isaac Herzog, pediu "desculpas" e o primeiro-ministro ultranacionalista Netanyahu descreveu o ocorrido como um "incidente trágico".

Essas explicações não convenceram Pedro Sánchez, que as considerou "absolutamente inaceitáveis" e "insuficientes".

Sánchez, atualmente em uma viagem por três países da região, afirmou esperar "uma explicação muito mais aprofundada, muito mais detalhada sobre quais foram as causas (...), tendo em conta também que, até onde se sabe, o governo israelense estava ciente da ação e do itinerário desta ONG no terreno em Gaza".

- "Ira e preocupação" -

Suas declarações elevam a pressão sobre Israel por parte de organizações internacionais e até mesmo de seus próprios aliados para garantir a proteção da população civil na ofensiva que lançou contra o movimento islamista Hamas, que governa Gaza, desde a fatal incursão de combatentes em seu território, em 7 de outubro.

O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, ligou para Netanyahu e expressou sua "ira e preocupação" com o ataque, enquanto a chancelaria polonesa convocou o embaixador de Israel em Varsóvia para falar de "responsabilidade moral, política e financeira".

A ONU disse que o ataque é o "resultado inevitável da forma como a guerra é conduzida atualmente" e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apontou que Israel "não fez o suficiente para proteger aqueles que tentam distribuir a ajuda que os civis precisam desesperadamente".

A WCK, fundada pelo chef espanhol José Andrés, que também tem cidadania americana, afirmou que está de luto com as mortes de sete "heróis", em um "ataque direcionado", executado apesar de o grupo ter coordenado os seus movimentos com as forças israelenses.

A organização suspendeu as operações de entrega de alimentos e um navio procedente de Chipre, que já estava perto da costa de Gaza com quase 240 toneladas de mantimentos, retornou para o continente europeu sem descarregar os suprimentos.

Segundo a ONU, a guerra deixou os cerca de 2,4 milhões de habitantes da Faixa de Gaza à beira da fome.

- Escassez de remédios -

A guerra em Gaza começou em 7 de outubro, quando milicianos islamistas procedentes de Gaza mataram 1.160 pessoas, a maioria delas civis, no sul de Israel, segundo uma contagem baseada em dados divulgados pelas autoridades israelenses.

Os comandos islamistas também fizeram cerca de 250 reféns. Quase 130 permanecem em Gaza, incluindo 34 que teriam sido mortos, segundo Israel.

Em retaliação, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas e iniciou uma ofensiva que até agora causou 32.975 mortes, a grande maioria de civis, segundo o balanço mais recente do Ministério da Saúde do território, governado pelo Hamas desde 2007.

Os bombardeios israelenses das últimas 24 horas mataram pelo menos 60 pessoas, segundo o ministério.

O Exército prosseguiu com as operações na área do hospital de Al Amal, em Khan Yunis, no sul do território, e afirmou que suas tropas "mataram e capturaram um número considerável de terroristas" e encontraram "muitas armas".

Um representante do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Dominic Allen, fez uma alerta para a escassez de remédios e as dificuldades na distribuição de ajuda no território.

"As pessoas que encontramos estão muito magras, dizem que procuram algo para comer. Estamos muito preocupados com as mulheres grávidas e que estão amamentando", declarou à AFP após uma missão de uma semana em Gaza.

Allen relatou que os pacientes que precisam de cirurgia "precisam carregar seu recipiente de combustível" para garantir o funcionamento do bloco operatório. As mulheres menstruadas são obrigadas a confeccionar absorventes com pedaços da barraca em que dormem.

O Conselho de Direitos Humanos da ONU vai examinar na sexta-feira um projeto de resolução para impor um embargo de armas a Israel, com a menção de "risco de genocídio em Gaza".

O texto condena "o recurso de Israel a armas explosivas com amplo raio de ação" em áreas habitadas da Faixa e pede ao país que "respeite sua responsabilidade legal de prevenir um genocídio".

burs-jm/fz/kir/es/zm/fp/aa/dd/ic/dd

B.Barton--TPP