The Prague Post - O lento avanço na batalha contra o HIV e a aids

EUR -
AED 4.25835
AFN 81.73898
ALL 99.01333
AMD 444.670126
ANG 2.074892
AOA 1063.126686
ARS 1570.021378
AUD 1.792186
AWG 2.089733
AZN 1.975502
BAM 1.986257
BBD 2.340083
BDT 141.683409
BGN 1.958083
BHD 0.434713
BIF 3411.394787
BMD 1.159353
BND 1.504876
BOB 8.008807
BRL 6.421427
BSD 1.159073
BTN 101.367368
BWP 15.900823
BYN 3.79286
BYR 22723.309374
BZD 2.328099
CAD 1.599965
CDF 3350.5292
CHF 0.931881
CLF 0.028647
CLP 1123.795636
CNY 8.361023
CNH 8.339061
COP 4782.317548
CRC 585.579276
CUC 1.159353
CUP 30.722842
CVE 111.326873
CZK 24.579901
DJF 206.040586
DKK 7.466003
DOP 70.431121
DZD 150.881399
EGP 56.041623
ERN 17.390288
ETB 160.165005
FJD 2.62188
FKP 0.876893
GBP 0.872875
GEL 3.134728
GGP 0.876893
GHS 12.177672
GIP 0.876893
GMD 84.057522
GNF 10057.383515
GTQ 8.89548
GYD 242.478162
HKD 9.100048
HNL 30.549389
HRK 7.538579
HTG 151.726576
HUF 398.973825
IDR 18976.224064
ILS 3.95883
IMP 0.876893
INR 101.05717
IQD 1518.7518
IRR 48823.237383
ISK 143.099329
JEP 0.876893
JMD 185.910757
JOD 0.822027
JPY 170.870057
KES 150.140558
KGS 101.385823
KHR 4654.80077
KMF 495.6276
KPW 1043.394403
KRW 1610.375874
KWD 0.353916
KYD 0.96581
KZT 628.995014
LAK 25042.014816
LBP 103820.018486
LKR 349.204707
LRD 233.03026
LSL 20.988651
LTL 3.423267
LVL 0.701281
LYD 6.324313
MAD 10.534461
MDL 19.958037
MGA 5135.932061
MKD 62.518662
MMK 2432.86621
MNT 4163.740023
MOP 9.370487
MRU 46.165856
MUR 54.262035
MVR 17.858363
MWK 2013.219981
MXN 21.864118
MYR 4.959135
MZN 74.152624
NAD 20.988601
NGN 1778.424014
NIO 42.606642
NOK 11.870321
NPR 162.187992
NZD 1.960685
OMR 0.442812
PAB 1.158972
PEN 4.283232
PGK 4.788416
PHP 66.971202
PKR 328.387035
PLN 4.273664
PYG 8681.116294
QAR 4.220913
RON 5.078316
RSD 118.009378
RUB 92.617868
RWF 1669.467627
SAR 4.348854
SBD 9.581589
SCR 16.411839
SDG 696.195449
SEK 11.191938
SGD 1.495453
SHP 0.911069
SLE 26.6655
SLL 24311.047224
SOS 662.57421
SRD 42.710976
STD 23996.256421
STN 25.15795
SVC 10.141332
SYP 15073.891657
SZL 20.988511
THB 37.517075
TJS 10.934977
TMT 4.069327
TND 3.35575
TOP 2.715324
TRY 47.108903
TTD 7.855456
TWD 34.443248
TZS 2944.305613
UAH 48.447966
UGX 4154.708324
USD 1.159353
UYU 46.560954
UZS 14793.33853
VES 143.172338
VND 30398.22305
VUV 139.283039
WST 3.213541
XAF 666.172087
XAG 0.031319
XAU 0.000345
XCD 3.133209
XCG 2.08883
XDR 0.803906
XOF 664.309378
XPF 119.331742
YER 278.944377
ZAR 21.047199
ZMK 10435.56805
ZMW 26.511528
ZWL 373.311038
O lento avanço na batalha contra o HIV e a aids
O lento avanço na batalha contra o HIV e a aids / foto: PRAKASH MATHEMA - AFP/Arquivos

O lento avanço na batalha contra o HIV e a aids

Uma redução global de infecções e mortes, prevenção e tratamentos eficazes... a luta contra o HIV e a aids avança, embora o fim da epidemia continue sendo um objetivo distante.

Tamanho do texto:

Este é o panorama antes do Dia Mundial de Combate à Aids, que acontece no próximo domingo (1º).

- A infecção retrocede -

Durante a década de 2010, o número de novas infecções pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) caiu um quinto a nível mundial, de acordo com um extenso relatório publicado nesta terça-feira (26) no The Lancet HIV.

As mortes, geralmente causadas por doenças oportunistas quando a aids se manifesta na fase final da infecção, foram reduzidas em aproximadamente 40%, e ficaram claramente abaixo de um milhão por ano.

Esta tendência deve-se principalmente a uma melhoria notável na África Subsaariana, a região do mundo mais afetada pela epidemia da aids.

No entanto, o quadro continua desigual, uma vez que as infecções aumentam em outras regiões, como o Oriente Médio e o leste da Europa. Ainda estamos longe dos objetivos da ONU, que pretende erradicar quase completamente a epidemia até 2030.

- Ferramentas eficazes -

Um ponto sobre o qual os especialistas em HIV concordam é a importância dos tratamentos preventivos, conhecidos como PrEP (Profilaxia Pré-Exposição), que se tornaram ferramentas cruciais no combate à epidemia.

Estes tratamentos, realizados por pessoas não infectadas, mas com comportamentos considerados de risco, são altamente eficazes na prevenção da infecção.

Por isso, os especialistas defendem a sua expansão. Na França, por exemplo, as autoridades de saúde incluíram a PrEP como eixo central nas suas novas recomendações: não deve mais ser reservada exclusivamente a homens que têm relações homossexuais.

Para as pessoas já infectadas, os tratamentos são cada vez mais eficazes e convenientes, especialmente porque têm uma frequência menor.

- Os obstáculos persistem -

Apesar dos avanços, a implementação de tratamentos, tanto preventivos quanto curativos, enfrenta inúmeros desafios. É o caso dos países pobres, como os do continente africano, onde o custo dos medicamentos continua sendo um problema.

Um caso polêmico gerou debate nos últimos meses.

O laboratório Gilead desenvolveu um medicamento, o lenacapavir, que promete uma eficácia sem precedentes tanto na prevenção como no tratamento. Os especialistas acreditam que isso pode significar uma mudança revolucionária, mas o seu custo é astronômico: US$ 40 mil por pessoa ao ano (cerca de R$ 232 mil).

Sob pressão das associações que lideram a luta contra a aids, a Gilead anunciou no início de outubro que permitiria a produção de versões genéricas de baixo custo deste tratamento nos países mais pobres.

No entanto, as barreiras não são apenas financeiras, principalmente no caso de tratamentos preventivos. É também crucial combater o estigma associado ao seu uso, em países onde, por exemplo, a homossexualidade ainda é inaceitável.

"A implementação da PrEP na África enfrenta um desafio maior: fazer com que as pessoas de alto risco reconheçam que estão em risco", resumiu um artigo na The Lancet Global Health em 2021.

O mesmo problema se aplica ao diagnóstico, que é especialmente importante, uma vez que muitas infecções são detectadas em estágio avançado, o que dificulta o seu tratamento.

- E as vacinas? -

Alguns aspectos recebem uma atenção midiática que pode ser desproporcional. É o caso da pesquisa de vacinas, que até agora não produziu resultados conclusivos.

Com a eficácia dos tratamentos preventivos, "já não temos, no fundo, uma vacina?", perguntou em outubro, durante conferência de imprensa, o infectologista Yazdan Yazdanpanah, diretor da ANRS, instituto francês pioneiro no combate à aids.

Este especialista reconheceu, no entanto, que "a pesquisa das vacinas não deve parar".

Outro avanço que não deve ser exagerado são os poucos casos de remissão observados nos últimos anos: menos de dez no total. Embora espetaculares, resultam de transplantes de células-tronco, operações arriscadas que só são viáveis em casos muito específicos.

J.Simacek--TPP