The Prague Post - Análises revelam talentos ocultos de pintores do Egito Antigo

EUR -
AED 4.174916
AFN 81.278795
ALL 98.830998
AMD 443.224874
ANG 2.048569
AOA 1041.169419
ARS 1329.269015
AUD 1.777268
AWG 2.045966
AZN 1.93044
BAM 1.956029
BBD 2.294409
BDT 138.066161
BGN 1.958333
BHD 0.428417
BIF 3336.062028
BMD 1.136648
BND 1.4847
BOB 7.852057
BRL 6.43741
BSD 1.136353
BTN 96.034776
BWP 15.556095
BYN 3.718801
BYR 22278.301786
BZD 2.282607
CAD 1.569421
CDF 3271.273071
CHF 0.934556
CLF 0.028183
CLP 1081.497554
CNY 8.262861
CNH 8.266392
COP 4787.788918
CRC 573.977286
CUC 1.136648
CUP 30.121173
CVE 110.425569
CZK 24.946014
DJF 202.357248
DKK 7.464754
DOP 66.891227
DZD 150.714948
EGP 57.77798
ERN 17.049721
ETB 149.866892
FJD 2.569337
FKP 0.848395
GBP 0.851491
GEL 3.120139
GGP 0.848395
GHS 17.393391
GIP 0.848395
GMD 81.27495
GNF 9838.82572
GTQ 8.751178
GYD 238.462109
HKD 8.814905
HNL 29.353939
HRK 7.537573
HTG 148.45999
HUF 404.388116
IDR 18865.743345
ILS 4.137307
IMP 0.848395
INR 96.151616
IQD 1489.008946
IRR 47852.883193
ISK 145.695838
JEP 0.848395
JMD 179.891057
JOD 0.806115
JPY 162.147958
KES 147.195428
KGS 99.400074
KHR 4550.001935
KMF 491.315916
KPW 1022.940378
KRW 1619.493432
KWD 0.348303
KYD 0.947028
KZT 583.153652
LAK 24574.331033
LBP 101786.833176
LKR 340.165804
LRD 226.789729
LSL 21.096026
LTL 3.356226
LVL 0.687547
LYD 6.200381
MAD 10.527918
MDL 19.505626
MGA 5126.282341
MKD 61.572814
MMK 2386.269555
MNT 4061.560871
MOP 9.079323
MRU 45.153288
MUR 51.331087
MVR 17.507456
MWK 1973.220887
MXN 22.244236
MYR 4.90459
MZN 72.757081
NAD 21.096091
NGN 1822.490209
NIO 41.716522
NOK 11.785051
NPR 153.660774
NZD 1.916116
OMR 0.437595
PAB 1.136353
PEN 4.167521
PGK 4.581262
PHP 63.466992
PKR 319.454785
PLN 4.27923
PYG 9101.305568
QAR 4.139104
RON 4.978295
RSD 117.341855
RUB 93.21009
RWF 1610.630287
SAR 4.263518
SBD 9.503853
SCR 16.170332
SDG 682.551386
SEK 10.964914
SGD 1.484411
SHP 0.893227
SLE 25.858601
SLL 23834.922834
SOS 649.585132
SRD 41.88517
STD 23526.319758
SVC 9.942814
SYP 14778.026987
SZL 21.096048
THB 37.906642
TJS 11.977113
TMT 3.989635
TND 3.380402
TOP 2.66214
TRY 43.725598
TTD 7.697036
TWD 36.417637
TZS 3057.583081
UAH 47.139777
UGX 4162.633745
USD 1.136648
UYU 47.813914
UZS 14713.90883
VES 98.37474
VND 29558.532549
VUV 136.86312
WST 3.146696
XAF 656.045337
XAG 0.034822
XAU 0.000344
XCD 3.071848
XDR 0.81467
XOF 653.572477
XPF 119.331742
YER 278.535819
ZAR 21.145007
ZMK 10231.204121
ZMW 31.619258
ZWL 366.000208
Análises revelam talentos ocultos de pintores do Egito Antigo
Análises revelam talentos ocultos de pintores do Egito Antigo / foto: Handout - CEA ULIEGE/AFP

Análises revelam talentos ocultos de pintores do Egito Antigo

Em um retrato de Ramsés II feito há mais de 3.000 anos, o cetro do faraó foi sutilmente alterado. Análises científicas de obras do Egito Antigo revelam que os artistas daquela época eram mais criativos do que se pensava.

Tamanho do texto:

Desde o século XIX, a egiptologia considerava a arte faraônica bastante convencional, enquadrada em códigos estritos, ressalta um estudo publicado nesta quarta-feira (12) na revista científica americana PLOS One, da Biblioteca Pública de Ciência.

Os pintores-artesãos que trabalharam nas criptas funerárias "não escapam dos preconceitos" de que se limitaram a copiar nas paredes motivos predefinidos, apontam os autores do estudo. Mas, ao analisarem as tumbas do Vale dos Reis, os cientistas descobriram traços de um nível de inventividade até então desconhecido.

Um exemplo que se destaca é a tumba do sacerdote Nakhtamon, decorada com uma representação de Ramsés II pintada por volta de 1.200 a.C.. A figura do faraó, de perfil, usa um toucado, colar e segura um cetro. Mas, por trás da imagem visível, esconde-se outra composição, descoberta por novos aparelhos portáteis e por análises químicas, que permitem estudar as obras sem danificá-las.

Essas ferramentas são instaladas em um pequeno robô, que se desloca pelos afrescos nas paredes. Graças à análise de diferentes comprimentos de onda, o robô pode "escanear o material" em profundidade, como se fosse um dispositivo médico, explicou à AFP Philippe Walter, do Centro Nacional francês de Pesquisa Científica (CNRS), coautor do estudo.

Em poucos instantes, aparecem traços invisíveis a olho nu, como um colar e toucado diferentes dos que se vê, descreveu o químico, especialista em estudo dos materiais do patrimônio cultural.

"Não esperávamos ver estas alterações na representação de um faraó", comentou o egiptólogo Philippe Martinez, pesquisador do CNRS e coautor do estudo.

- Liberdade de criação -

A pesquisa, feita por uma equipe interdisciplinar, revelou que outra sepultura, quase da mesma época (entre 1.400 e 1.200 a.C.), apresentava retoques semelhantes. Trata-se da tumba de Menna, onde uma pintura representa este nobre de Luxor com os braços estendidos para o deus da morte, Osíris.

É difícil estimar quantos anos se passaram entre as primeiras versões e os retoques, ou se foram obra dos mesmos artistas. Mas, para os cientistas, isso é suficiente para constatar que houve "liberdade de criação".

O fato derruba a visão de uma arte "onde qualquer traço é preparado com antecedência e o artista não cria nada quando está de frente para a parede", ressaltou Martinez.

Se essa prática se mostrasse corriqueira, aproximaria a arte faraônica dos "padrões estéticos modernos, alimentados pela arte greco-romana", disse o especialista.

N.Kratochvil--TPP