The Prague Post - A 'dor permanece', diz Macron 10 anos após os atentados de Paris

EUR -
AED 4.26921
AFN 77.033468
ALL 96.80114
AMD 444.392978
ANG 2.080769
AOA 1065.994088
ARS 1641.385956
AUD 1.775483
AWG 2.095369
AZN 1.976477
BAM 1.957846
BBD 2.340136
BDT 141.980788
BGN 1.956918
BHD 0.438302
BIF 3429.115564
BMD 1.16248
BND 1.511838
BOB 8.057419
BRL 6.148295
BSD 1.161859
BTN 103.012618
BWP 16.493233
BYN 3.963895
BYR 22784.599895
BZD 2.336741
CAD 1.629012
CDF 2484.810865
CHF 0.923916
CLF 0.027487
CLP 1078.314586
CNY 8.268427
CNH 8.246828
COP 4309.893067
CRC 583.632386
CUC 1.16248
CUP 30.805709
CVE 110.380328
CZK 24.196782
DJF 206.89617
DKK 7.467635
DOP 74.5708
DZD 151.260706
EGP 54.813933
ERN 17.437194
ETB 178.46086
FJD 2.644467
FKP 0.885368
GBP 0.882409
GEL 3.13958
GGP 0.885368
GHS 12.757329
GIP 0.885368
GMD 85.446313
GNF 10085.711313
GTQ 8.906651
GYD 243.073969
HKD 9.032989
HNL 30.563116
HRK 7.53368
HTG 152.0948
HUF 384.448854
IDR 19445.202911
ILS 3.736091
IMP 0.885368
INR 103.126528
IQD 1522.149301
IRR 48954.912259
ISK 146.995783
JEP 0.885368
JMD 186.434792
JOD 0.824191
JPY 179.529833
KES 150.195037
KGS 101.658437
KHR 4656.865604
KMF 496.956151
KPW 1046.234811
KRW 1704.090203
KWD 0.356486
KYD 0.968212
KZT 607.578332
LAK 25219.349779
LBP 104043.807457
LKR 355.194866
LRD 212.041546
LSL 19.755806
LTL 3.4325
LVL 0.703172
LYD 6.339624
MAD 10.766749
MDL 19.554431
MGA 5200.433537
MKD 61.594355
MMK 2440.712405
MNT 4160.60339
MOP 9.300417
MRU 46.485569
MUR 53.242183
MVR 17.907987
MWK 2014.304594
MXN 21.235462
MYR 4.799873
MZN 74.352395
NAD 19.755041
NGN 1676.190857
NIO 42.756328
NOK 11.671952
NPR 164.820589
NZD 2.050387
OMR 0.446969
PAB 1.161814
PEN 3.914241
PGK 4.909129
PHP 68.436319
PKR 328.351981
PLN 4.232379
PYG 8184.551415
QAR 4.235425
RON 5.0835
RSD 117.133806
RUB 93.815796
RWF 1689.365089
SAR 4.359377
SBD 9.575777
SCR 17.572383
SDG 698.0681
SEK 10.938693
SGD 1.511787
SHP 0.872161
SLE 27.172966
SLL 24376.613901
SOS 662.792501
SRD 44.858912
STD 24060.980403
STN 24.526575
SVC 10.166622
SYP 12853.445175
SZL 19.751401
THB 37.618261
TJS 10.758741
TMT 4.068679
TND 3.422276
TOP 2.798972
TRY 49.120225
TTD 7.855512
TWD 36.143792
TZS 2836.450324
UAH 48.862853
UGX 4252.443054
USD 1.16248
UYU 46.198269
UZS 13911.535104
VES 271.16644
VND 30608.087511
VUV 142.041023
WST 3.269973
XAF 656.643076
XAG 0.021864
XAU 0.000277
XCD 3.141659
XCG 2.094069
XDR 0.819285
XOF 656.643076
XPF 119.331742
YER 277.257516
ZAR 19.778009
ZMK 10463.718988
ZMW 26.054222
ZWL 374.317953
A 'dor permanece', diz Macron 10 anos após os atentados de Paris
A 'dor permanece', diz Macron 10 anos após os atentados de Paris / foto: Dimitar DILKOFF - AFP

A 'dor permanece', diz Macron 10 anos após os atentados de Paris

A França recorda nesta quinta-feira (13) as 132 vítimas dos atentados executados por extremistas em cafés, bares e uma sala de espetáculos de Paris, uma "dor que permanece" 10 anos depois dos ataques.

Tamanho do texto:

Os atentados reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI) foram os mais violentos da década de 2010 na Europa, um período marcado pelos ataques jihadistas em vários países.

"10 anos. A dor permanece. Em fraternidade, pelas vidas interrompidas, pelos feridos, pelas famílias e pelos entes queridos, a França se lembra", escreveu o presidente Emmanuel Macron na rede social X.

O aniversário acontece enquanto Salah Abdeslam, o único membro vivo dos terroristas que executaram os atentados, cumpre pena de prisão perpétua em uma penitenciária de segurança máxima e um projeto de museu-memorial está em desenvolvimento.

Para marcar os 10 anos da tragédia que chocou o mundo, Macron e a prefeita de Paris, Anne Hildago, começaram a visitar os locais dos ataques, antes da inauguração durante a tarde do Jardim da Memória, ao lado da Prefeitura de Paris.

- "Nunca esqueceremos" -

Os ataques começaram nas imediações do Stade de France, ao norte de Paris, onde a seleção da França disputava um amistoso contra a Alemanha na presença do então presidente francês, François Hollande. Uma pessoa morreu na área do estádio: Manuel Dias.

"Meu pai amava a vida", lembrou emocionada nesta quinta-feira sua filha Sophie Dias. "Nunca esqueceremos. Dizem-nos para virar a página dez anos depois, mas a ausência é imensa, o impacto continua intacto e a incompreensão ainda reina", acrescentou.

Naquela noite, Hollande foi retirado do estádio e fez um discurso na televisão sobre o "horror" vivido pelo país. Poucos dias depois, ele declarou a França "em guerra" contra os jihadistas e seu autoproclamado califado, que na época incluía regiões entre a Síria e o Iraque.

Na sequência, os terroristas assassinaram a tiros quase 90 pessoas na sala de espetáculos Bataclan, onde acontecia um show do grupo Eagles of Death Metal, e outras dezenas em restaurantes e cafés da capital francesa.

Nove criminosos morreram atingidos por tiros da polícia ou quando ativaram os explosivos que carregavam presos a seus corpos, exceto Abdeslam, que fugiu e foi detido alguns meses depois na Bélgica.

- Jihadismo e redes sociais -

As forças apoiadas pelos Estados Unidos derrotaram em 2019, no leste da Síria, os últimos vestígios do autoproclamado califado do EI, que atraiu residentes franceses e inspirou os ataques de Paris.

Abdeslam permanece preso e está aberto à ideia de conversar com as vítimas dos ataques, caso desejem participar de uma iniciativa de "justiça restaurativa", segundo sua advogada Olivia Ronen.

Contudo, a ex-namorada do jihadista condenado, com quem ele rompeu no início deste ano, foi detida e acusada, na segunda-feira, de planejar um ataque jihadista. A investigação está em curso.

A ameaça na Europa mudou desde 2015. Segundo o procurador antiterrorista Oliver Christen, a tendência na França passou de ataques a partir de zonas jihadistas para uma ameaça por parte de pessoas cada vez mais jovens, inclusive menores de idade, que já vivem no país.

Os menores "são principalmente rapazes, muitos com perfis isolados, frequentemente em situação de fracasso escolar", explicou à AFP Christen. "Passam muito tempo nas redes sociais", onde os "algoritmos" os conduzem a conteúdos de "extrema violência", acrescenta.

- "Os terroristas não venceram" -

Em Paris, os sobreviventes e parentes dos falecidos tentam reconstruir suas vidas e, neste 10º aniversário, desejam ressaltar que "os terroristas não venceram naquela noite", segundo Arthur Dénouveaux, presidente da associação de vítimas 'Life for Paris'.

Alguns sentem apreensão com as homenagens. O filho de 23 anos de Stéphane Sarrade, Hugo, foi assassinado no Bataclan, um lugar que ele evita desde então. "Sou incapaz de ir até lá", disse à AFP. Este ano ele também não visitará o local.

Muitos parisienses seguiram para a Praça da República, onde, como há 10 anos, depositaram flores, velas e mensagens de apoio. "Dez anos depois, a ferida continua aberta", afirmou à AFP Antoine Grignon.

Os nomes das 130 pessoas assassinadas em 13 de novembro de 2015, assim como dos dois sobreviventes que não conseguiram superar o trauma e cometeram suicídio, foram inscritos em placas de homenagens em Paris.

O Museu Memorial do Terrorismo, que deve abrir as portas em 2029, abrigará quase 500 objetos relacionados aos ataques ou às suas vítimas - como um ingresso do show no Bataclan -, fornecidos pelas famílias.

burs-ah-tjc/pc/fp/aa/yr

P.Benes--TPP