The Prague Post - COP29 aprova regras para mercados de carbono após sessão de abertura difícil

EUR -
AED 4.234174
AFN 81.122166
ALL 97.629526
AMD 443.04022
ANG 2.063274
AOA 1057.218615
ARS 1362.027416
AUD 1.77131
AWG 2.07812
AZN 1.961543
BAM 1.948406
BBD 2.32697
BDT 140.945156
BGN 1.955914
BHD 0.434847
BIF 3431.578203
BMD 1.15291
BND 1.476298
BOB 7.99267
BRL 6.321639
BSD 1.152427
BTN 99.341031
BWP 15.407533
BYN 3.771588
BYR 22597.037105
BZD 2.314916
CAD 1.566857
CDF 3316.922004
CHF 0.939734
CLF 0.028177
CLP 1081.279866
CNY 8.277606
CNH 8.285394
COP 4730.770422
CRC 580.397567
CUC 1.15291
CUP 30.552116
CVE 109.849109
CZK 24.809464
DJF 205.221248
DKK 7.458325
DOP 68.141424
DZD 149.793015
EGP 57.852104
ERN 17.293651
ETB 154.761925
FJD 2.587941
FKP 0.84787
GBP 0.852836
GEL 3.14168
GGP 0.84787
GHS 11.869957
GIP 0.84787
GMD 82.433676
GNF 9985.109541
GTQ 8.851412
GYD 241.025382
HKD 9.05009
HNL 30.091811
HRK 7.537841
HTG 150.827655
HUF 403.634175
IDR 18793.240956
ILS 4.048651
IMP 0.84787
INR 99.531308
IQD 1509.770878
IRR 48549.042436
ISK 143.59515
JEP 0.84787
JMD 183.423962
JOD 0.817439
JPY 167.319566
KES 148.954916
KGS 100.822068
KHR 4615.485633
KMF 490.568169
KPW 1037.624973
KRW 1579.988257
KWD 0.353148
KYD 0.960455
KZT 597.931033
LAK 24863.649997
LBP 103260.756778
LKR 346.60474
LRD 230.49534
LSL 20.557789
LTL 3.404243
LVL 0.697384
LYD 6.253271
MAD 10.50145
MDL 19.684304
MGA 5175.361076
MKD 61.534736
MMK 2419.903836
MNT 4130.262797
MOP 9.318261
MRU 45.498348
MUR 52.353512
MVR 17.760548
MWK 1998.416616
MXN 21.874117
MYR 4.894682
MZN 73.728739
NAD 20.557789
NGN 1783.447923
NIO 42.40907
NOK 11.41536
NPR 158.945849
NZD 1.905518
OMR 0.443259
PAB 1.152427
PEN 4.152343
PGK 4.744994
PHP 65.591366
PKR 326.550739
PLN 4.275048
PYG 9206.065775
QAR 4.203648
RON 5.033028
RSD 117.22775
RUB 90.599741
RWF 1664.184923
SAR 4.325596
SBD 9.623791
SCR 16.34008
SDG 692.31904
SEK 10.951712
SGD 1.479385
SHP 0.906006
SLE 25.623434
SLL 24175.951652
SOS 658.60081
SRD 44.79002
STD 23862.910451
SVC 10.083735
SYP 14990.017548
SZL 20.553008
THB 37.576224
TJS 11.415183
TMT 4.035185
TND 3.406175
TOP 2.700231
TRY 45.446328
TTD 7.824309
TWD 34.130176
TZS 2990.858572
UAH 47.885504
UGX 4143.27752
USD 1.15291
UYU 47.350729
UZS 14653.394815
VES 117.789336
VND 30069.623635
VUV 138.250391
WST 3.172554
XAF 653.477252
XAG 0.031009
XAU 0.00034
XCD 3.115797
XDR 0.815408
XOF 653.482899
XPF 119.331742
YER 280.099376
ZAR 20.660552
ZMK 10377.572927
ZMW 28.056534
ZWL 371.236568
COP29 aprova regras para mercados de carbono após sessão de abertura difícil
COP29 aprova regras para mercados de carbono após sessão de abertura difícil / foto: Alexander Nemenov - AFP

COP29 aprova regras para mercados de carbono após sessão de abertura difícil

A COP29, conferência anual sobre as mudanças climáticas, teve início nesta segunda-feira (11) com a aprovação das regras para o mercado internacional de carbono, após uma longa e tensa sessão de negociações.

Tamanho do texto:

O objetivo principal da COP de Baku, capital do Azerbaijão, é a aprovação de um novo financiamento em favor dos países mais vulneráveis.

Menos de uma semana depois da ampla vitória eleitoral do republicano Donald Trump nos Estados Unidos, o ambiente diplomático em Baku é desconfortável, e a previsão é que poucos líderes participem da cúpula climática.

O tradicional encontro, sob os auspícios da ONU, se estende até 22 de novembro, enquanto o mundo caminha para bater mais um recorde de temperatura.

“Nos dirigimos para a ruína. E não se trata de problemas futuros. A mudança climática já está aqui”, alertou na abertura o presidente da COP29, o ministro de Meio Ambiente do Azerbaijão, Mujtar Babaiev. “Chegou o momento da verdade”, disse.

Após essa introdução, os quase 200 países presentes em Baku precisavam definir sua agenda de trabalho, mas as diferenças persistiram durante todo o dia, até o começo da noite.

Por fim, as nações aprovaram os temas que discutirão e também, pela primeira vez, as regras para os mercados internacionais de carbono, depois de quase uma década de debates.

As novas normas dizem respeito sobretudo aos países - especialmente os poluentes ricos -, que buscam compensar suas emissões comprando créditos de países que reduziram os gases de efeito estufa para além do que tinham prometido.

Os critérios adotados regulam a metodologia para calcular o número de créditos que um projeto determinado pode gerar, assim como o que acontece se o carbono armazenado se perde, por exemplo se a floresta que lhes servia de respaldo pega fogo.

- O fator Trump -

As regras para o mercado de carbono aguardavam aprovação desde o histórico Acordo de Paris de 2015, na COP21.

E é esse acordo, base de todas as negociações da última década, que os Estados Unidos podem abandonar em janeiro, quando Trump assumir o poder.

O republicano já o fez durante seu primeiro mandato presidencial (2017-2021), uma medida que Joe Biden imediatamente revogou ao substituí-lo.

"Quero dizer que, embora o governo federal dos Estados Unidos, sob Donald Trump, possa colocar a ação climática em segundo plano, o trabalho continuará, com paixão e compromisso", afirmou John Podesta, atual enviado especial para o clima do governo Biden.

- Meses de negociações -

A COP29 deve demonstrar que a cooperação global "não está em ponto morto", declarou Simon Stiell, chefe do organismo da ONU para o Clima.

Esta COP foi informalmente apelidada de "COP do financiamento" porque deve lidar com o tema essencial das ajudas que os países que mais contribuem para o problema devem fornecer às nações mais afetadas.

Por meses, quase 200 países signatários do Acordo de Paris têm negociado um rascunho de pacto para estabelecer um novo valor de ajuda.

Em 2009, na COP15 em Copenhague, foi acordado que os países industrializados disponibilizariam 100 bilhões de dólares anuais, em ajuda direta ou empréstimos multilaterais.

- Transição -

Esse valor foi atingido com dois anos de atraso, em 2022, e agora os especialistas afirmam que é necessária uma quantia dez vezes maior.

Essa ajuda deve servir tanto para mitigar as emissões de gases de efeito estufa, especialmente por meio de uma grande reconversão energética mundial, quanto para adaptação, como por exemplo a construção de diques e a adequação de lares a temperaturas extremas.

Uma região como a América Latina emite menos de 10% dos gases de efeito estufa, mas é uma das que mais sofre os impactos do aquecimento global.

O financiamento da luta climática não é "caridade", mas "do interesse de todos", enfatizou Stiell, que pediu um acordo "ambicioso".

Agora, a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, querem que Pequim assuma parte do custo, o que se mostra desafiador.

A China, o maior emissor de gases, possui sua própria agenda de ajuda climática. Além disso, domina grandes setores da reconversão energética, como os metais raros.

D.Dvorak--TPP