The Prague Post - Antes do G20, Lula defende 'voz das ruas' sobre 'voz dos mercados'

EUR -
AED 4.247186
AFN 75.752119
ALL 92.229833
AMD 442.609442
ANG 2.070085
AOA 1060.495823
ARS 1664.751063
AUD 1.765325
AWG 2.084562
AZN 1.96211
BAM 1.951242
BBD 2.330456
BDT 141.399716
BGN 1.955105
BHD 0.435998
BIF 3423.191643
BMD 1.156484
BND 1.504193
BOB 7.995186
BRL 6.219101
BSD 1.157097
BTN 102.541708
BWP 15.505514
BYN 3.944104
BYR 22667.079801
BZD 2.327124
CAD 1.617302
CDF 2590.523618
CHF 0.928234
CLF 0.02778
CLP 1089.800422
CNY 8.22335
CNH 8.225519
COP 4464.258237
CRC 581.142556
CUC 1.156484
CUP 30.646817
CVE 110.617353
CZK 24.339936
DJF 205.530269
DKK 7.466802
DOP 74.127063
DZD 150.475839
EGP 54.621766
ERN 17.347255
ETB 177.953875
FJD 2.623656
FKP 0.873343
GBP 0.879361
GEL 3.1341
GGP 0.873343
GHS 12.548307
GIP 0.873343
GMD 83.842174
GNF 10032.49618
GTQ 8.867326
GYD 242.070381
HKD 8.986074
HNL 30.380792
HRK 7.533563
HTG 151.406342
HUF 388.34201
IDR 19255.163873
ILS 3.762787
IMP 0.873343
INR 102.503021
IQD 1514.993599
IRR 48659.049852
ISK 144.860757
JEP 0.873343
JMD 184.918065
JOD 0.819928
JPY 178.252876
KES 149.41871
KGS 101.134357
KHR 4650.220584
KMF 489.193151
KPW 1040.853295
KRW 1655.761213
KWD 0.354891
KYD 0.964231
KZT 613.665975
LAK 25095.695627
LBP 103563.111899
LKR 351.998012
LRD 212.156794
LSL 19.787681
LTL 3.414796
LVL 0.699545
LYD 6.285539
MAD 10.658734
MDL 19.640783
MGA 5221.524014
MKD 61.594956
MMK 2427.752737
MNT 4167.596484
MOP 9.257416
MRU 46.357592
MUR 52.65504
MVR 17.697547
MWK 2008.228091
MXN 21.419257
MYR 4.854338
MZN 73.905761
NAD 19.787641
NGN 1678.705601
NIO 42.501035
NOK 11.621851
NPR 164.066932
NZD 2.013587
OMR 0.444666
PAB 1.157277
PEN 3.921062
PGK 4.897997
PHP 68.037105
PKR 324.914176
PLN 4.244653
PYG 8193.860623
QAR 4.210766
RON 5.084481
RSD 117.204975
RUB 92.462494
RWF 1677.479554
SAR 4.337139
SBD 9.518545
SCR 16.977017
SDG 695.619707
SEK 10.913106
SGD 1.503909
SHP 0.867662
SLE 26.772227
SLL 24250.883633
SOS 695.635878
SRD 44.819541
STD 23936.876899
STN 24.690926
SVC 10.124351
SYP 12786.986394
SZL 19.787524
THB 37.425545
TJS 10.650738
TMT 4.047693
TND 3.395449
TOP 2.708598
TRY 48.539637
TTD 7.833668
TWD 35.515555
TZS 2844.786746
UAH 48.56097
UGX 4025.596934
USD 1.156484
UYU 46.162174
UZS 13883.586088
VES 253.676253
VND 30450.214855
VUV 140.694854
WST 3.226811
XAF 654.431196
XAG 0.023725
XAU 0.000289
XCD 3.125455
XCG 2.085293
XDR 0.810055
XOF 651.674176
XPF 119.331742
YER 275.823907
ZAR 19.982477
ZMK 10409.74147
ZMW 25.541897
ZWL 372.387268
Antes do G20, Lula defende 'voz das ruas' sobre 'voz dos mercados'
Antes do G20, Lula defende 'voz das ruas' sobre 'voz dos mercados' / foto: Daniel RAMALHO - AFP

Antes do G20, Lula defende 'voz das ruas' sobre 'voz dos mercados'

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, neste sábado (16), a prevalência da “voz das ruas” sobre “a voz dos mercados”, diante de centenas de ativistas de esquerda reunidos a dois dias da cúpula do G20 no Rio de Janeiro.

Tamanho do texto:

Lula receberá na segunda e terça-feira os líderes das maiores economias mundiais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o chinês, Xi Jinping.

A cúpula do principal fórum internacional de cooperação econômica ocorre em um momento de alta tensão geopolítica, com os conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia.

No encerramento do evento paralelo G20 Social, o ex-sindicalista de 79 anos instou a sociedade civil a "gritar" e "protestar" caso os líderes não cumpram os compromissos assumidos no G20 ou em qualquer fórum internacional.

“A gente pode fazer a diferença, mas se a gente enquanto dirigente não assumir, vocês é que tem que fazer a diferença. Gritem, protestem, reivindiquem, porque senão as coisas não acontecem”, declarou.

Em um enérgico discurso, o petista ressaltou que o “neoliberalismo agravou a desigualdade econômica e política que hoje assola as democracias”.

“É preciso romper com a dissonância cada vez maior entre a voz dos mercados e a voz das ruas”, defendeu, a dois dias de receber, entre outros chefes de Estado, o argentino Javier Milei, um ultraliberal e grande aliado do americano Donald Trump.

Desde quinta-feira, milhares de indígenas, trabalhadores rurais, jovens de favelas, estudantes e ativistas LGBTQ+ participaram de grandes assembleias em hangares próximos ao porto do Rio, na região central da cidade.

No sábado, entregaram a Lula um documento com suas demandas para o G20, cujos Estados-membros representam 85% do PIB global e três quartos do comércio mundial.

No texto, urgem as lideranças do mundo a assumirem "compromissos ambiciosos" e "agir com determinação" para acabar com a fome e salvar o planeta frente ao aquecimento global, taxar os super-ricos e regular a desinformação.

- Esforços pelo clima -

O documento também pede o combate às mudanças climáticas, “com respeito à ciência e aos conhecimentos tradicionais dos nossos povos”.

Insta a substituir os combustíveis fósseis por uma economia de baixo carbono e impulsionar um fundo de preservação das florestas tropicais, uma proposta do Brasil que beneficiaria cerca de 80 países.

Enquanto as negociações avançam com dificuldade na COP29 em Baku, no Azerbaijão, Lula afirmou que 2025 será “a hora da Amazônia falar para o mundo”, quando o Brasil sediará a próxima conferência das partes sobre mudanças climáticas.

“Os países ricos têm que ajudar a financiar a proteção da nossa floresta”, disse neste sábado Lula, que busca se posicionar como protagonista mundial na luta ambiental.

Anteriormente, o presidente se reuniu com o secretário-geral da ONU, António Guterres, com quem teve uma reunião bilateral à margem do G20.

No encontro a portas fechadas no Forte de Copacabana, os dois reiteraram a necessidade de "aumentar a ambição para garantir o sucesso da COP29 e da COP30", indicou o porta-voz de Guterres em um comunicado.

Também reforçaram o compromisso "com as emissões de carbono alinhadas com o limite de 1,5 °C" de temperatura global em relação aos níveis pré-industriais, o objetivo do Acordo de Paris.

- Protesto pró-palestinos -

Centenas de pessoas foram à orla de Copacabana neste sábado em apoio aos palestinos, em uma manifestação vigiada por dezenas de policiais e soldados, que foram deslocados para garantir a segurança dos líderes que chegam ao Rio de Janeiro.

"Estamos aqui para fazer um contraponto à cúpula do G20", disse Tania Arantes, de 60 anos, integrante de um dos sindicatos que convocaram o protesto.

O conflito no Oriente Médio é um dos temas espinhosos que pode dificultar as negociações em busca de uma declaração comum nesta cúpula do G20. A guerra na Ucrânia, por exemplo, já gerou divisões entre os países em encontros recentes.

Os manifestantes, alguns com tradicionais lenços árabes, empunharam bandeiras palestinas e cartazes com reivindicações como o rompimento das relações Brasil-Israel e o fim do financiamento das ofensivas militares em Gaza e no Líbano pelos aliados de Israel.

A.Novak--TPP