The Prague Post - Otan completa 75 anos mais forte do que nunca graças à guerra na Ucrânia

EUR -
AED 4.259931
AFN 77.160181
ALL 96.850227
AMD 442.401038
ANG 2.076294
AOA 1063.677072
ARS 1669.055616
AUD 1.767413
AWG 2.087915
AZN 1.976525
BAM 1.955805
BBD 2.329705
BDT 141.350332
BGN 1.968011
BHD 0.435001
BIF 3394.307963
BMD 1.159953
BND 1.504604
BOB 7.993019
BRL 6.236027
BSD 1.156703
BTN 102.544241
BWP 15.533036
BYN 3.942709
BYR 22735.073339
BZD 2.326405
CAD 1.629908
CDF 2598.294516
CHF 0.933958
CLF 0.027862
CLP 1091.35256
CNY 8.255852
CNH 8.261671
COP 4467.910482
CRC 580.101361
CUC 1.159953
CUP 30.738747
CVE 110.265259
CZK 24.471643
DJF 205.980483
DKK 7.508031
DOP 74.320174
DZD 149.986352
EGP 54.518128
ERN 17.399291
ETB 178.208318
FJD 2.659946
FKP 0.882902
GBP 0.881758
GEL 3.149318
GGP 0.882902
GHS 12.60803
GIP 0.882902
GMD 84.101039
GNF 10040.023555
GTQ 8.867021
GYD 242.000568
HKD 9.013533
HNL 30.424071
HRK 7.575772
HTG 151.300355
HUF 390.266543
IDR 19298.7714
ILS 3.779178
IMP 0.882902
INR 102.97504
IQD 1515.303555
IRR 48805.011161
ISK 145.586114
JEP 0.882902
JMD 185.650436
JOD 0.822452
JPY 178.631605
KES 149.450351
KGS 101.438311
KHR 4638.010881
KMF 494.140266
KPW 1044.01324
KRW 1657.306094
KWD 0.356013
KYD 0.963902
KZT 612.471437
LAK 25008.058672
LBP 103640.543153
LKR 352.160826
LRD 211.970497
LSL 20.060547
LTL 3.425039
LVL 0.701644
LYD 6.310015
MAD 10.713725
MDL 19.693046
MGA 5195.012188
MKD 61.620145
MMK 2434.716309
MNT 4162.087864
MOP 9.259322
MRU 46.335109
MUR 53.068276
MVR 17.751613
MWK 2005.704706
MXN 21.545894
MYR 4.857927
MZN 74.125305
NAD 20.060547
NGN 1678.637617
NIO 42.5701
NOK 11.740698
NPR 164.070385
NZD 2.026207
OMR 0.443731
PAB 1.156903
PEN 3.913209
PGK 4.877011
PHP 68.08115
PKR 327.549368
PLN 4.276946
PYG 8183.019198
QAR 4.21621
RON 5.119224
RSD 117.220275
RUB 93.250219
RWF 1680.103942
SAR 4.350385
SBD 9.554962
SCR 17.028538
SDG 697.715826
SEK 11.007546
SGD 1.507015
SHP 0.870265
SLE 26.876535
SLL 24323.628045
SOS 661.101551
SRD 44.669204
STD 24008.679397
STN 24.500057
SVC 10.121024
SYP 12825.363833
SZL 20.056047
THB 37.571296
TJS 10.653225
TMT 4.059835
TND 3.416008
TOP 2.71673
TRY 48.778413
TTD 7.834018
TWD 35.722836
TZS 2845.506676
UAH 48.480314
UGX 4029.009453
USD 1.159953
UYU 46.140108
UZS 13886.032578
VES 256.893396
VND 30524.155863
VUV 141.366347
WST 3.247376
XAF 655.958539
XAG 0.023833
XAU 0.00029
XCD 3.134831
XCG 2.084705
XDR 0.815802
XOF 655.958539
XPF 119.331742
YER 276.652887
ZAR 20.097384
ZMK 10440.970593
ZMW 25.59206
ZWL 373.504303
Otan completa 75 anos mais forte do que nunca graças à guerra na Ucrânia
Otan completa 75 anos mais forte do que nunca graças à guerra na Ucrânia / foto: Jonathan NACKSTRAND - AFP/Arquivos

Otan completa 75 anos mais forte do que nunca graças à guerra na Ucrânia

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se prepara para celebrar o seu 75º aniversário na quinta-feira (4), mais forte do que nunca, mas ainda sob a ameaça da Rússia e do espectro de Donald Trump.

Tamanho do texto:

A aliança militar, que surgiu na Guerra Fria para confrontar a União Soviética, foi revitalizada com a invasão russa da Ucrânia e tem mais tropas do que nunca no seu flanco oriental.

Com a adesão da Suécia e da Finlândia, a aliança que em 2019 estava em "morte cerebral", segundo o presidente da França, Emmanuel Macron, passou a ter um número recorde de 32 países membros.

Sendo assim, a aliança militar reorientou os seus objetivos, concentrando-se novamente em Moscou, o seu adversário original, embora a Rússia de hoje esteja longe da agora extinta União Soviética e seus aliados.

Esta tendência de fortalecimento começou em 2014, quando a Rússia tomou a península da Crimeia da Ucrânia, mas tornou-se plena após fevereiro de 2022.

Entre essas duas datas, a Otan atingiu a sua maior crise com a desastrosa retirada do Afeganistão, um passo que fez com que várias capitais europeias questionassem - mais ou menos abertamente - a dependência excessiva da aliança em relação aos Estados Unidos.

A invasão russa da Ucrânia mudou tudo para a Otan. Os países da Aliança enviaram armamento de dezenas de bilhões de dólares às forças ucranianas.

Com as forças russas ganhando terreno na Ucrânia e a redução das entregas de armas ocidentais a Kiev, os observadores temem que os países da Otan possam ser os próximos na mira da Rússia se o Kremlin conseguir uma vitória na Ucrânia.

"Se a ajuda diminuir e a Ucrânia estiver sob pressão para negociar e aceitar uma má paz, isso aumentaria o risco de uma Rússia agressiva. É por isso que é essencial apoiar a Ucrânia agora. É um investimento na Otan de amanhã", afirmou James Black, da empresa americana RAND Corporation.

- O fator Trump -

Mas a Rússia não é a única ameaça que paira sobre a Otan. O outro grande fator de incerteza é o eventual retorno de Donald Trump à Casa Branca.

O seu período como presidente dos Estados Unidos causou uma tempestade na Aliança. Em sua campanha para um novo mandato, ele já gerou uma grave crise com apenas uma frase.

No início deste ano, em um evento de campanha, Trump garantiu que se fosse reeleito encorajaria a Rússia a "fazer o que quiser" com os países da Otan que não estão em dia com as suas obrigações financeiras.

Na opinião de Camille Grand, ex-funcionário de alto escalão da Otan, "o verdadeiro problema de Trump é a sua imprevisibilidade".

"A retirada dos Estados Unidos nem sequer é necessária. Um tuíte ou uma frase como 'nenhum soldado americano morrerá por um aliado como a Lituânia'" seria suficiente para outra crise, disse Grand, que é agora membro do think-tank Conselho Europeu de Relações Exteriores.

Por esta razão, a Otan iniciou um forte esforço para aumentar o número de países que cumprem o objetivo de investir na Defesa o equivalente a 2% do PIB.

Em 2014, apenas três países da aliança atingiram esse nível e a Otan espera que até o final deste ano esse número suba para 20.

Diplomatas na sede da Otan, em Bruxelas, estão otimistas quanto a um possível segundo mandato de Trump.

Em tal cenário, mencionam que, para convencer os Estados Unidos de que a Otan continua relevante, devem intensificar a atenção que prestam à China, uma preocupação fundamental para Washington.

Mas mesmo apesar do aumento dos gastos com a defesa nos países europeus, muitos acreditam que a Otan sem o poder dos Estados Unidos simplesmente não funcionaria.

"Se os Estados Unidos recuarem, então não seremos capazes de administrar (…). A Europa está acelerando o ritmo, mas levará algum tempo até que possa se aproximar" da contribuição americana, disse um diplomata europeu, sob condição de anonimato.

X.Kadlec--TPP