The Prague Post - COP16 em Roma redobra esforços para financiar a biodiversidade

EUR -
AED 4.249841
AFN 77.440379
ALL 96.937957
AMD 443.744872
ANG 2.071378
AOA 1061.158018
ARS 1665.798493
AUD 1.768347
AWG 2.085864
AZN 1.973775
BAM 1.955557
BBD 2.33561
BDT 141.712395
BGN 1.957302
BHD 0.436248
BIF 3420.075114
BMD 1.157206
BND 1.507513
BOB 8.013005
BRL 6.230744
BSD 1.159656
BTN 102.770233
BWP 15.540069
BYN 3.952809
BYR 22681.242244
BZD 2.33231
CAD 1.620419
CDF 2592.141907
CHF 0.928308
CLF 0.027802
CLP 1090.67243
CNY 8.228489
CNH 8.233603
COP 4464.501662
CRC 582.427643
CUC 1.157206
CUP 30.665965
CVE 110.251303
CZK 24.315737
DJF 206.504345
DKK 7.467637
DOP 74.430753
DZD 150.396406
EGP 54.662476
ERN 17.358094
ETB 178.231058
FJD 2.653648
FKP 0.873889
GBP 0.880281
GEL 3.141747
GGP 0.873889
GHS 12.63443
GIP 0.873889
GMD 83.893202
GNF 10065.749503
GTQ 8.886896
GYD 242.60986
HKD 8.991406
HNL 30.491212
HRK 7.536184
HTG 151.741149
HUF 387.944105
IDR 19252.440164
ILS 3.752235
IMP 0.873889
INR 102.721146
IQD 1519.111276
IRR 48689.451708
ISK 144.801026
JEP 0.873889
JMD 185.326976
JOD 0.820446
JPY 178.486912
KES 149.45329
KGS 101.1979
KHR 4661.420898
KMF 492.970295
KPW 1041.503622
KRW 1650.928094
KWD 0.355182
KYD 0.96638
KZT 615.033593
LAK 25170.87295
LBP 103846.0989
LKR 352.796171
LRD 212.213636
LSL 20.059108
LTL 3.416929
LVL 0.699982
LYD 6.311216
MAD 10.734866
MDL 19.684555
MGA 5186.355684
MKD 61.650638
MMK 2429.269602
MNT 4170.200408
MOP 9.278047
MRU 46.131269
MUR 53.011978
MVR 17.701412
MWK 2010.850186
MXN 21.460546
MYR 4.84637
MZN 73.949953
NAD 20.059108
NGN 1677.670772
NIO 42.674698
NOK 11.651175
NPR 164.432572
NZD 2.021992
OMR 0.444949
PAB 1.159856
PEN 3.933811
PGK 4.889393
PHP 67.944163
PKR 328.109538
PLN 4.250818
PYG 8211.979802
QAR 4.226875
RON 5.084417
RSD 117.222703
RUB 93.418258
RWF 1684.390743
SAR 4.339823
SBD 9.532338
SCR 15.825137
SDG 696.061391
SEK 10.913172
SGD 1.505091
SHP 0.868204
SLE 26.812175
SLL 24266.035641
SOS 662.717669
SRD 44.847503
STD 23951.832714
STN 24.496957
SVC 10.146739
SYP 12794.975733
SZL 20.056508
THB 37.418278
TJS 10.674474
TMT 4.050222
TND 3.410876
TOP 2.710295
TRY 48.653446
TTD 7.851025
TWD 35.5488
TZS 2852.746005
UAH 48.668354
UGX 4034.498783
USD 1.157206
UYU 46.264252
UZS 13904.272632
VES 256.285135
VND 30441.467269
VUV 140.78276
WST 3.228827
XAF 655.875519
XAG 0.023649
XAU 0.000288
XCD 3.127408
XCG 2.08994
XDR 0.815699
XOF 655.875519
XPF 119.331742
YER 275.927919
ZAR 20.016462
ZMK 10416.243214
ZMW 25.59882
ZWL 372.619936
COP16 em Roma redobra esforços para financiar a biodiversidade
COP16 em Roma redobra esforços para financiar a biodiversidade / foto: Alberto PIZZOLI - AFP

COP16 em Roma redobra esforços para financiar a biodiversidade

Países ricos e em desenvolvimento negociam em ritmo acelerado nesta quinta-feira (27) em Roma para tentar chegar a um acordo sobre mecanismos financeiros capazes de preservar a biodiversidade do planeta, quatro meses após o fracasso das negociações da COP16 na Colômbia.

Tamanho do texto:

O tempo está se esgotando e são necessários milhões para que o mundo atinja sua meta de combater o desmatamento, a superexploração de recursos naturais e a poluição até 2030.

Todos esses flagelos colocam em risco o suprimento alimentar da humanidade e a sobrevivência de milhões de espécies ameaçadas de extinção.

A meta foi resultado do acordo histórico Kunming-Montreal assinado no final de 2022 e está articulada em um programa de 23 objetivos a serem cumpridos até o final da década.

O mais emblemático desses planos prevê a conversão de 30% das superfícies terrestre e marítima em áreas protegidas, uma porcentagem mais ambiciosa do que os atuais 17% e 8%, respectivamente, segundo dados das Nações Unidas.

De acordo com o cronograma inicial, os 196 países signatários deveriam ter definido na COP16 em Cali, no final de 2024, como financiar esse roteiro.

O roteiro prevê o aumento dos gastos com proteção da biodiversidade para US$ 200 bilhões (R$ 1,15 trilhão) anuais até 2030. Esse valor inclui US$ 30 bilhões (R$ 173,2 bilhões) em ajuda dos países mais desenvolvidos aos países pobres.

- Criar ou não criar um fundo -

A maior fonte de controvérsia é como o dinheiro deve ser arrecadado e distribuído, e a arquitetura institucional do mecanismo.

Foi isso que levou os países participantes a encerrarem a reunião de Cali, em 2 de novembro, sem um acordo, e o que forçou uma extensão das negociações por três dias em Roma, sendo esta quinta-feira o último dia previsto.

Após dois dias de negociações na sede da FAO, organização das Nações Unidas para a alimentação e a agricultura, em Roma, os negociadores receberam na quarta-feira, no final do dia, um novo texto preparado pela presidência colombiana, que busca superar as linhas vermelhas de cada bloco.

Os países em desenvolvimento pedem a criação de um fundo específico para a proteção da natureza, sob a autoridade da COP, conforme previsto no texto da Convenção sobre Biodiversidade de 1992.

No entanto, os países mais industrializados, liderados por UE, Japão e Canadá, na ausência dos Estados Unidos, que não assinaram a convenção, mas são um grande contribuidor, são hostis a essa ideia.

Eles temem que a possível criação de um novo fundo fragmente a ajuda ao desenvolvimento, que já está enfraquecida pelas dificuldades orçamentárias de alguns e pela retirada agressiva do governo Trump de tudo relacionado à mudança climática.

Nesse sentido, o compromisso da presidência colombiana, personificada pela ministra Susana Muhamad, prevê "melhorar o desempenho" dos instrumentos existentes, começando pelo Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês) e o Fundo-Quadro Global para a Biodiversidade (GBFF), uma solução provisória adotada em 2022 e com uma modesta dotação de 400 milhões de dólares (R$ 2 bilhões, na cotação da época).

O texto da presidência colombiana também prevê que a COP18 sobre biodiversidade, em 2028, decida se um novo fundo precisa ser lançado ou se esses instrumentos existentes podem ser transformados para atender às expectativas dos países em desenvolvimento.

"É um texto muito equilibrado", disse o representante britânico, enquanto a ministra francesa, Agnès Pannier-Runacher, pediu resignação: "não existem textos que sejam satisfatórios para todos".

"Estamos realmente decepcionados", respondeu a negociadora-chefe do Brasil, Maria Angélica Ikeda. A criação de um novo fundo "deveria ter sido decidida na COP1, e estamos apenas 15 COPs atrasados", ou seja, 30 anos, disse ela enfaticamente.

Espera-se que os debates terminem à tarde/noite, embora uma extensão na sexta-feira não esteja descartada.

Abrindo as novas negociações, a ministra colombiana, Susana Muhamad, que preside a 16ª Conferência da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), lembrou que os países têm em suas mãos "a missão mais importante da humanidade no século XXI, ou seja, nossa capacidade de sustentar a vida neste planeta".

M.Jelinek--TPP