The Prague Post - Cientistas realizam necrópsia em Yana, uma filhote de mamute de 130.000 anos

EUR -
AED 4.248858
AFN 77.42248
ALL 96.915552
AMD 443.642309
ANG 2.0709
AOA 1060.912727
ARS 1665.406296
AUD 1.765766
AWG 2.085382
AZN 1.964526
BAM 1.955105
BBD 2.33507
BDT 141.67964
BGN 1.955579
BHD 0.43619
BIF 3419.284625
BMD 1.156939
BND 1.507164
BOB 8.011152
BRL 6.229422
BSD 1.159388
BTN 102.746479
BWP 15.536478
BYN 3.951895
BYR 22675.999881
BZD 2.331771
CAD 1.618216
CDF 2591.542547
CHF 0.92768
CLF 0.027796
CLP 1090.41205
CNY 8.226586
CNH 8.227067
COP 4463.469772
CRC 582.293026
CUC 1.156939
CUP 30.658877
CVE 110.225821
CZK 24.339644
DJF 206.456616
DKK 7.467513
DOP 74.41355
DZD 150.362941
EGP 54.640719
ERN 17.354082
ETB 178.189863
FJD 2.653035
FKP 0.873687
GBP 0.879592
GEL 3.141066
GGP 0.873687
GHS 12.63151
GIP 0.873687
GMD 83.872255
GNF 10063.422985
GTQ 8.884842
GYD 242.553785
HKD 8.987331
HNL 30.484164
HRK 7.534562
HTG 151.706077
HUF 388.397649
IDR 19230.17345
ILS 3.766125
IMP 0.873687
INR 102.51513
IQD 1518.760161
IRR 48678.198688
ISK 144.802745
JEP 0.873687
JMD 185.284141
JOD 0.820322
JPY 178.064886
KES 149.789467
KGS 101.174164
KHR 4660.343494
KMF 492.856177
KPW 1041.262898
KRW 1652.015698
KWD 0.354972
KYD 0.966157
KZT 614.891439
LAK 25165.055153
LBP 103822.096734
LKR 352.714629
LRD 212.164587
LSL 20.054472
LTL 3.41614
LVL 0.69982
LYD 6.309757
MAD 10.732385
MDL 19.680005
MGA 5185.156951
MKD 61.603103
MMK 2428.70812
MNT 4169.236541
MOP 9.275903
MRU 46.120607
MUR 52.629152
MVR 17.703316
MWK 2010.385414
MXN 21.446591
MYR 4.850469
MZN 73.940912
NAD 20.054472
NGN 1678.78713
NIO 42.664835
NOK 11.637473
NPR 164.394566
NZD 2.018754
OMR 0.44485
PAB 1.159588
PEN 3.932902
PGK 4.888262
PHP 68.013534
PKR 328.033701
PLN 4.244299
PYG 8210.08175
QAR 4.225898
RON 5.083562
RSD 117.200179
RUB 92.498906
RWF 1684.001427
SAR 4.338948
SBD 9.530135
SCR 16.09128
SDG 695.884058
SEK 10.922451
SGD 1.503899
SHP 0.868004
SLE 26.806404
SLL 24260.426981
SOS 662.564493
SRD 44.837194
STD 23946.296677
STN 24.491295
SVC 10.144394
SYP 12792.018403
SZL 20.051873
THB 37.400373
TJS 10.672007
TMT 4.049286
TND 3.410088
TOP 2.709662
TRY 48.627063
TTD 7.84921
TWD 35.546363
TZS 2852.08656
UAH 48.657105
UGX 4033.56628
USD 1.156939
UYU 46.253559
UZS 13901.058909
VES 256.225899
VND 30446.579126
VUV 140.750221
WST 3.228081
XAF 655.723925
XAG 0.023708
XAU 0.000289
XCD 3.126685
XCG 2.089457
XDR 0.81551
XOF 655.723925
XPF 119.331742
YER 275.921286
ZAR 20.009023
ZMK 10413.836168
ZMW 25.592903
ZWL 372.533812
Cientistas realizam necrópsia em Yana, uma filhote de mamute de 130.000 anos
Cientistas realizam necrópsia em Yana, uma filhote de mamute de 130.000 anos / foto: STRINGER - AFP

Cientistas realizam necrópsia em Yana, uma filhote de mamute de 130.000 anos

Em um laboratório do Extremo Oriente russo, um grupo de cientistas realiza uma necrópsia nos restos de Yana, uma filhote de mamute de 130.000 anos, encontrados no ano passado em perfeito estado de conservação.

Tamanho do texto:

Essa necrópsia "nos dá a oportunidade de estudar o passado de nosso planeta", disse entusiasmado Artemi Goncharov, chefe do laboratório de genômica funcional e proteômica de microorganismos do Instituto de Medicina Experimental de São Petersburgo.

Yana, de 120 centímetros de altura e 200 centímetros de largura, foi descoberta no permafrost (camada de solo congelada) na república russa de Sakha, uma gigantesca região da Sibéria.

Segundo os cientistas que realizam sua necrópsia, pode ser a espécie de mamute mais bem conservada do mundo.

Sua pele, que ainda tem alguns poucos pelos, mantém sua coloração marrom-acinzentada. Sua tromba está curvada e aponta para sua boca e as órbitas oculares e suas patas enrugadas podem ser vistas perfeitamente.

- Órgãos bem conservados -

A necrópsia foi realizada por seis cientistas no final de março no Museu do Mamute de Yakutsk.

Com trajes brancos estéreis, óculos e máscaras, esses zoólogos e biólogos trabalharam durante várias horas examinando os restos do paquiderme, cuja espécie foi extinta há quase 4.000 anos.

"Muitos órgãos e tecidos estão muito bem conservados", explica Artemi Goncharov.

"O tubo digestivo está parcialmente conservado, assim como o estômago e fragmentos do intestino, em particular o cólon", enumera o cientista.

Enquanto um dos especialistas corta a pele de Yana com tesouras, outro faz uma incisão na parede interna com bisturi. Os tecidos extraídos são colocados em frascos e bolsas herméticas para serem analisados.

Os pesquisadores também examinam as genitálias da filhote, "para compreender que tipo de microbiota vivia nela quando estava viva", explica Artiom Nedoloujko, diretor do Laboratório de Paleogenômica da Universidade Europeia de São Petersburgo.

Os odores que saem do mamute recordam uma mistura de terra fermentada e carne macerada nos subsolos da Sibéria.

- Há 130.000 anos -

Em um primeiro momento, estimou-se que Yana viveu há 50.000, mas posteriormente após a análise da camada de permafrost na qual ela foi encontrada, foi possível concluir que ela viveu há mais de 130.000 anos, explica Maxim Cheprassov, diretor do Museu do Mamute da Universidade Federal do Nordeste da Rússia.

Quanto à sua "idade biológica", "está claro que tinha mais de um ano (quando morreu), porque já havia brotado sua presa de leite". Resta saber as razões pelas quais ela morreu tão jovem.

Na época em que Yana vivia "os humanos ainda não estavam presentes", indica o cientista. Eles apareceram no território da Sibéria moderna há entre 28.000 e 32.000 anos.

O segredo da conservação excepcional desse filhote de mamute está no "permafrost", o solo dessa região congelado o ano todo que atua como um enorme congelador que preserva os corpos dos animais pré-históricos.

O corpo de Yana foi descoberto quando o permafrost estava derretendo, um fenômeno que a comunidade científica acredita que se deve ao aquecimento global.

A pesquisa microbiológica permite estudar os corpos de animais como o de Yana, mas também os "riscos biológicos" do aquecimento global, explica o cientista Artemi Goncharov.

Segundo algumas hipóteses, o desaparecimento do permafrost "libera microorganismos patógenos". Esses microorganismos podem penetrar "na água, nas plantas, nos corpos dos animais e de seres humanos", diz.

U.Ptacek--TPP