The Prague Post - Argentina defende título de uma Copa América-2024 de despedidas e boas-vindas

EUR -
AED 4.282319
AFN 81.025853
ALL 97.236635
AMD 446.280013
ANG 2.086749
AOA 1069.151179
ARS 1512.143824
AUD 1.812705
AWG 2.098953
AZN 1.979012
BAM 1.958064
BBD 2.348515
BDT 141.673781
BGN 1.95618
BHD 0.439627
BIF 3453.463495
BMD 1.165923
BND 1.499133
BOB 8.057315
BRL 6.377014
BSD 1.166048
BTN 101.463296
BWP 15.677123
BYN 3.919231
BYR 22852.087951
BZD 2.339304
CAD 1.616063
CDF 3376.511992
CHF 0.937874
CLF 0.028698
CLP 1125.756472
CNY 8.374128
CNH 8.372136
COP 4702.924723
CRC 589.281233
CUC 1.165923
CUP 30.896956
CVE 110.763055
CZK 24.484358
DJF 207.64004
DKK 7.465317
DOP 72.14149
DZD 151.429347
EGP 56.64368
ERN 17.488843
ETB 164.307637
FJD 2.649327
FKP 0.864148
GBP 0.865558
GEL 3.142204
GGP 0.864148
GHS 12.712416
GIP 0.864148
GMD 83.946766
GNF 10118.460329
GTQ 8.937332
GYD 243.952019
HKD 9.108527
HNL 30.663245
HRK 7.531749
HTG 152.576385
HUF 394.557032
IDR 19007.224153
ILS 3.980881
IMP 0.864148
INR 101.480763
IQD 1527.35894
IRR 49044.544907
ISK 143.36183
JEP 0.864148
JMD 186.815967
JOD 0.826624
JPY 171.377849
KES 150.981882
KGS 101.95098
KHR 4670.687128
KMF 493.770695
KPW 1049.309581
KRW 1629.703673
KWD 0.356283
KYD 0.971723
KZT 627.905885
LAK 25183.933762
LBP 104408.391117
LKR 351.706587
LRD 234.931417
LSL 20.625076
LTL 3.442667
LVL 0.705255
LYD 6.31921
MAD 10.51604
MDL 19.606666
MGA 5170.867365
MKD 61.611225
MMK 2446.930352
MNT 4198.595946
MOP 9.386251
MRU 46.578408
MUR 53.422724
MVR 17.95817
MWK 2025.20827
MXN 21.904729
MYR 4.927209
MZN 74.513664
NAD 20.624841
NGN 1790.554709
NIO 42.915953
NOK 11.938782
NPR 162.341674
NZD 1.999593
OMR 0.448372
PAB 1.166048
PEN 4.089478
PGK 4.842952
PHP 66.545626
PKR 328.732084
PLN 4.250803
PYG 8425.740501
QAR 4.244833
RON 5.055206
RSD 117.144956
RUB 93.708203
RWF 1683.592602
SAR 4.375528
SBD 9.58432
SCR 16.483358
SDG 700.133857
SEK 11.181118
SGD 1.497476
SHP 0.916232
SLE 27.16574
SLL 24448.816933
SOS 666.326752
SRD 44.093995
STD 24132.249102
STN 24.892453
SVC 10.20262
SYP 15159.19336
SZL 20.624955
THB 37.93738
TJS 10.89089
TMT 4.08073
TND 3.362553
TOP 2.73071
TRY 47.718669
TTD 7.911146
TWD 35.304725
TZS 2920.636682
UAH 48.23984
UGX 4156.805437
USD 1.165923
UYU 46.833338
UZS 14603.183441
VES 159.290718
VND 30768.704133
VUV 139.260942
WST 3.13117
XAF 656.716191
XAG 0.030877
XAU 0.000349
XCD 3.150965
XCG 2.101529
XDR 0.812794
XOF 654.661006
XPF 119.331742
YER 280.057694
ZAR 20.642069
ZMK 10494.701381
ZMW 27.221469
ZWL 375.426683
Argentina defende título de uma Copa América-2024 de despedidas e boas-vindas
Argentina defende título de uma Copa América-2024 de despedidas e boas-vindas / foto: Mauro Pimentel - AFP/Arquivos

Argentina defende título de uma Copa América-2024 de despedidas e boas-vindas

A Argentina, com seu craque Lionel Messi flertando com a aposentadoria, assume uma árdua defesa da Copa América nos Estados Unidos, título desejado pelo abalado Brasil e que anima Uruguai e Colômbia, ambos em um momento de ascensão e em processo de mudança geracional.

Tamanho do texto:

A edição de 2024 do torneio de seleções mais antigo do mundo, que será disputado de 20 de junho a 14 de julho, será palco de boas-vindas a jovens estrelas e de despedidas de ilustres habitantes do Olimpo do futebol.

- Legado em boas mãos -

A passagem de bastão no futebol sul-americano parece estar garantida. Jogadores de elite como Messi, Angel Di María, Luis Suárez, Casemiro e James, que marcaram época, dividem o vestiário com jovens em ascensão, em alguns casos quase 20 anos mais jovens que eles e em equipes europeias de alto nível.

Os três do Liverpool, o colombiano Luis Díaz, o uruguaio Darwin Nuñez e o argentino Alexis MacAllister, além dos brasileiros Vinicius Junior e Rodrygo, que recentemente conquistaram a Liga dos Campeões pelo Real Madrid, e ainda mais jovens como o também argentino Alejandro Garnacho (Manchester United), de 19 anos, e o brasileiro Endrick (de 17 anos) aparecem como os guardiões do legado, sendo que alguns deles já alcançaram a glória.

- 'Albiceleste' quer mais -

O mais ilustre desses jogadores, o oito vezes vencedor da Bola de Ouro, Lionel Messi, disputará sua sétima e certamente última Copa América, pela primeira vez aliviado e relaxado após os títulos conquistados pela 'Albiceleste' nos últimos anos.

O cenário de 2021 para encerrar uma sequência maldita de 28 anos não poderia ter sido melhor: o estádio do Maracanã contra o Brasil, seu arquirrival.

A partir daí, a Argentina venceu a 'Finalíssima' contra a Itália e a Copa do Mundo de 2022 no Catar e agora avança com passos firmes nas Eliminatórias para o Mundial de 2026, que será disputado nos Estados Unidos, México e Canadá.

Embora tenha vencido tudo em sua carreira, nada é suficiente para o capitão da 'Albiceleste'.

"Digo às pessoas a mesma coisa de sempre, que vamos jogar, dar o nosso melhor, que estamos ansiosos para continuar tentando e conseguindo coisas", avisou 'La Pulga' após o último amistoso com uma vitória por 4 a 1 contra a Guatemala, com dois gols seus.

A poucos dias de completar 37 anos, no dia 24 de junho, em plena competição, Messi sabe que tem as costas bem protegidas e que a transição não traumática que o técnico Lionel Scaloni enfrenta não apresenta grandes obstáculos.

Um processo que pode ser facilitado para a Argentina com um Grupo A acessível da Copa América que dividirá com Peru, Chile e Canadá, seu adversário na abertura do torneio, na quinta-feira, em Atlanta (Geórgia).

- Brasil aposta na juventude -

Já o Brasil vive um período de decepções e desorientação, cuja síntese é o decepcionante sexto lugar que ocupa nas Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026, entre dez seleções.

Entre lesões e polêmicas fora de campo, Neymar não despontou nos últimos anos como sucessor de grandes ídolos como Pelé, Romário e Ronaldo. A Seleção sofre com um vácuo de liderança e principalmente de grande futebol.

Mas o que vem por aí é animador: Vinicius Junior e Rodrygo (ambos de 23 anos) já sabem o que é alcançar o topo. Pelo Real Madrid, encerraram uma temporada dos sonhos coroada com a conquista da Liga dos Campeões da Europa.

Além do lesionado Neymar, o técnico Dorival Junior deixou de fora da Copa América outros jogadores experientes como o capitão Casemiro e Richarlison, aumentando o peso sobre os jovens, que terão que enfrentar um Grupo D que tem a ascendente Colômbia, o sempre valente Paraguai e a Costa Rica, comandada pelo técnico argentino Gustavo Alfaro.

- Colômbia e Uruguai: fortes e discretos -

O silencioso Néstor Lorenzo, discípulo e compatriota do argentino José Pekerman, acumula uma invencibilidade de 24 jogos à frente da seleção colombiana, a segunda mais longa da história de sua equipe.

Lorenzo, porém, evita o rótulo de favorito na Copa América. "Estamos bem, não creio que sejamos favoritos. A Argentina - atual campeã mundial e continental - Brasil e Uruguai" são os favoritos, disse o treinador.

O habilidoso Luis Díaz lidera a passagem de bastão no elenco da Colômbia, que ameaça as potências da região na briga pelo título que os colombianos não comemoram há 23 anos, quando venceram em casa sua única competição continental.

Mas para o Uruguai a Copa América é o seu habitat natural.

À sua tradicional competitividade no torneio regional se soma a experiência e liderança do exigente técnico Marcelo Bielsa, que é responsável por uma mudança geracional e cultural na 'Celeste'.

O meio-campista Federico Valverde, de 25 anos, integrante do Real Madrid campeão europeu, assumiu o comando de uma equipe que já se despediu do atacante Edinson Cavani e se prepara para a aposentadoria de seu maior artilheiro, Luis Suárez.

A 'Celeste', que com 15 títulos lidera a lista de campeões da Copa América junto com a Argentina, tem a oportunidade de ir longe nesta competição em que divide um razoável Grupo C com os anfitriões Estados Unidos, Panamá e Bolívia.

Por sua vez, o Chile precisa deixar de viver de memórias como bicampeão da Copa América (2015 e 2016) e focar em uma etapa que também exige um lugar para novos rostos, no momento em que alguns membros da 'geração de ouro', como Gary Medel e Arturo Vidal, fora desta Copa América, caminham para a aposentadoria de 'La Roja'.

- O grande desafio -

O grande desafio para os três grandes da Concacaf, Estados Unidos, México e Canadá, é enfrentar os padrões dos seus pares sul-americanos.

Os três anfitriões da Copa do Mundo de 2026, mais Costa Rica, Jamaica e Panamá, terão um calendário exigente na Copa América que lhes permitirá saber onde estão no âmbito internacional.

Os campeonatos da Concacaf, em que participam seleções de baixíssimo nível, não são uma medida adequada.

Mas levando em conta o que aconteceu nos amistosos anteriores ao torneio, as perspectivas não são muito animadoras.

Os Estados Unidos foram goleados pela Colômbia por 5 a 1 e depois melhoraram contra o Brasil, com quem empataram em 1 a 1, enquanto o México foi derrotado pelo Uruguai por 4 a 0 e depois perdeu para o Brasil por 3 a 2, em um jogo acirrado.

Apesar de anos de esforço para impor o 'soccer', a MLS, liga norte-americana onde jogam Messi e Suárez, ainda não explodiu.

A oportunidade imbatível de expansão do futebol começa com esta nova Copa América, que será disputada em 14 cidades dos Estados Unidos.

O torneio continental abre uma etapa de grandes eventos internacionais de futebol no país que vai durar três anos, incluindo o inédito Mundial de Clubes da Fifa em 2025 e a Copa do Mundo de seleções de 2026, junto com México e Canadá.

C.Zeman--TPP