The Prague Post - Trump não vê 'margem' para evitar tarifas a México e Canadá, e as aumenta sobre China

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Trump não vê 'margem' para evitar tarifas a México e Canadá, e as aumenta sobre China
Trump não vê 'margem' para evitar tarifas a México e Canadá, e as aumenta sobre China / foto: Guillermo Arias - AFP

Trump não vê 'margem' para evitar tarifas a México e Canadá, e as aumenta sobre China

O presidente de Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (3) que "não há margem" de manobra para que México e Canadá evitem as tarifas de até 25% sobre suas exportações, quando faltam poucas horas para sua entrada em vigor, e acrescentou mais 10% às aplicadas sobre a China.

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"Não há margem para México ou Canadá", declarou Trump aos jornalistas na Casa Branca. "As tarifas, já sabem, estão prontas. Entram em vigor amanhã [terça-feira]", acrescentou.

Em declarações à Fox News no fim de semana, o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, deixou a porta aberta para possíveis mudanças: "Exatamente em que consistem, vamos deixar isso para que o presidente e sua equipe negociem."

Logo depois da meia-noite local (2h da terça-feira em Brasília) expira a pausa de um mês concedida por Trump em 3 de fevereiro com a intenção declarada de se chegar a um acordo.

Caso não mude de opinião, o presidente americano vai impor tarifas de até 25% às exportações de México e Canadá, até que, segundo ele, "se impeça ou limite" a entrada de drogas nos Estados Unidos, mesmo com os dois países sendo seus parceiros no tratado de livre-comércio T-MEC.

Trump também aplicou nesta segunda uma tarifa geral adicional de 10% sobre as importações vindas da China, que se somam aos 10% iniciais que entraram em vigor no início de fevereiro. Ou seja, 20% no total.

Após esses anúncios, Wall Street fechou com forte queda, de 1,48% no Dow Jones e de 2,64% no índice Nasdaq.

A Casa Branca critica o país asiático por sua "incapacidade" para "combater a avalanche de fentanil", um opioide sintético que mata milhares de pessoas de overdose por ano nos Estados Unidos.

O presidente americano também acusa seus vizinhos Canadá e México de não impedirem a circulação de fentanil, além de não fazerem o suficiente para deter a migração irregular.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, pede "coragem, serenidade e paciência", mas alerta que seu país está preparado. "Qualquer que seja a decisão, temos um plano", disse a mandatária nesta segunda-feira, em sua habitual coletiva de imprensa matinal.

O México entregou aos Estados Unidos alguns dos narcotraficantes mais conhecidos na semana passada e enviou milhares de militares para a fronteira nas últimas semanas, entre outras medidas, em uma tentativa de evitar a imposição das tarifas.

- 'Ameaça existencial' -

Para o Canadá, as tarifas aduaneiras são uma "ameaça existencial", nas palavras da chanceler Mélanie Joly. "Milhares de empregos estão em jogo", advertiu.

O governo canadense garante que menos de 1% do fentanil e dos imigrantes que entram irregularmente nos Estados Unidos o fazem através de sua fronteira, mas ainda assim vem tentando agradar Trump, com um plano para melhorar a segurança fronteiriça e a indicação de um nome forte para coordenar a luta contra o fentanil.

Provavelmente, as tarifas aduaneiras terão implicações nas cadeias de suprimento de setores-chave como o automotivo e a construção.

Para Ryan Majerus, ex-funcionário americano da área comercial, a administração republicana tenta resolver problemas com os quais o país sofre há tempos, como o fentanil e a imigração, e melhorar as condições para as empresas americanas.

E essas tarifas deram "uma vantagem, como vimos com a reposta de Canadá e México até agora", declarou ele à AFP.

Mas a forma de fazer, por decisão presidencial, é inédita "e ainda não se sabe como tudo isso se desenvolverá em possíveis ações judiciais", alertou Majerus, sócio do escritório de advogados King & Spalding.

- 'Produtos agrícolas' -

A série de anúncios de tarifas não parou por aí. Nesta segunda-feira, Trump disse que pretende taxar os "produtos agrícolas" que entram nos Estados Unidos a partir de 2 de abril.

Os consumidores poderiam sentir o efeito nos preços, complicando, desta forma, as promessas de campanha de Trump de reduzir a inflação. A indústria já começa a notar os efeitos.

"Os aumentos de preços se aceleraram por causa das tarifas, o que provocou atrasos em novos pedidos, interrupções nos fornecedores e impactos nos estoques", declarou Timothy Fiore, encarregado da pesquisa sobre o índice ISM, que mede a atividade do setor manufatureiro.

Até o momento, as tarifas impactam, sobretudo, fabricantes dos setores químico, de transporte, máquinas, eletrodomésticos e alimentício.

W.Urban--TPP