The Prague Post - Premiê da Espanha defende sua gestão durante inundações e critica a oposição

EUR -
AED 4.259901
AFN 80.025133
ALL 97.711411
AMD 445.495328
ANG 2.075662
AOA 1063.520725
ARS 1461.313491
AUD 1.780282
AWG 2.087609
AZN 1.968524
BAM 1.94273
BBD 2.343335
BDT 141.011352
BGN 1.953213
BHD 0.437255
BIF 3293.782618
BMD 1.159783
BND 1.486897
BOB 8.020045
BRL 6.467532
BSD 1.160592
BTN 99.570146
BWP 15.606011
BYN 3.798148
BYR 22731.739193
BZD 2.331217
CAD 1.590764
CDF 3347.132681
CHF 0.930447
CLF 0.029229
CLP 1121.66032
CNY 8.319072
CNH 8.33432
COP 4675.849165
CRC 585.362002
CUC 1.159783
CUP 30.734239
CVE 110.817595
CZK 24.668653
DJF 206.117012
DKK 7.463421
DOP 69.917517
DZD 150.580385
EGP 57.304162
ERN 17.396739
ETB 158.368742
FJD 2.616932
FKP 0.863296
GBP 0.866503
GEL 3.142858
GGP 0.863296
GHS 12.064878
GIP 0.863296
GMD 82.921733
GNF 10039.078744
GTQ 8.907078
GYD 242.715052
HKD 9.104265
HNL 30.560756
HRK 7.536244
HTG 152.384837
HUF 400.562283
IDR 18870.590921
ILS 3.904913
IMP 0.863296
INR 99.731505
IQD 1519.315222
IRR 48855.842821
ISK 142.398459
JEP 0.863296
JMD 185.472243
JOD 0.822297
JPY 172.727006
KES 150.19356
KGS 101.419051
KHR 4662.325592
KMF 492.472652
KPW 1043.831738
KRW 1609.047538
KWD 0.354517
KYD 0.967193
KZT 610.393603
LAK 25010.712255
LBP 103858.532609
LKR 349.419297
LRD 233.116082
LSL 20.759492
LTL 3.424537
LVL 0.701541
LYD 6.28025
MAD 10.50937
MDL 19.614047
MGA 5137.837115
MKD 61.148625
MMK 2435.175411
MNT 4157.64358
MOP 9.384168
MRU 46.066614
MUR 52.613556
MVR 17.855316
MWK 2013.96807
MXN 21.887951
MYR 4.919785
MZN 74.179556
NAD 20.762149
NGN 1773.840811
NIO 42.676024
NOK 11.900848
NPR 159.312234
NZD 1.950836
OMR 0.445929
PAB 1.160592
PEN 4.136366
PGK 4.700016
PHP 65.873291
PKR 330.131936
PLN 4.262686
PYG 8986.543412
QAR 4.222308
RON 5.077994
RSD 117.132282
RUB 90.548819
RWF 1663.128265
SAR 4.350035
SBD 9.648881
SCR 16.405624
SDG 696.458003
SEK 11.285259
SGD 1.491185
SHP 0.911407
SLE 26.091309
SLL 24320.066057
SOS 662.811839
SRD 43.450673
STD 24005.158474
SVC 10.154685
SYP 15079.319791
SZL 20.771534
THB 37.819325
TJS 11.095158
TMT 4.070837
TND 3.364819
TOP 2.716321
TRY 46.644026
TTD 7.878994
TWD 34.101118
TZS 3029.935605
UAH 48.532996
UGX 4160.013685
USD 1.159783
UYU 47.301779
UZS 14735.037795
VES 132.428363
VND 30313.818018
VUV 138.597684
WST 3.182696
XAF 651.573567
XAG 0.030685
XAU 0.000348
XCD 3.134371
XDR 0.810637
XOF 650.638158
XPF 119.331742
YER 279.914227
ZAR 20.806689
ZMK 10439.426614
ZMW 26.489791
ZWL 373.449528
Premiê da Espanha defende sua gestão durante inundações e critica a oposição
Premiê da Espanha defende sua gestão durante inundações e critica a oposição / foto: Javier Soriano - AFP

Premiê da Espanha defende sua gestão durante inundações e critica a oposição

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, defendeu com veemência nesta quarta-feira (27) a gestão do Executivo durante as inundações fatais do fim de outubro e acusou a oposição de "polarizar" a tragédia e "alimentar a desconfiança nas instituições".

Tamanho do texto:

A pergunta "é se o Governo da Espanha cumpriu com as responsabilidades e a resposta é que sim, que sim o fez, o fez desde o primeiro momento, segue fazendo e vai continuar fazendo pelo tempo que for necessário", disse o líder socialista ao defender sua administração no Congresso dos Deputados.

O Executivo fez "o que tinha que fazer" diante da catástrofe, que deixou pelo menos 229 mortos, quase todos na região de Valência, completou Sánchez, que acusou a oposição de "polarizar com esta tragédia, instigando o desânimo e alimentando a desconfiança nas instituições".

O governo regional de Valência, comandado pelo conservador Partido Popular (PP), principal legenda de oposição a nível nacional, e Madri trocam críticas pelos erros na gestão das enchentes de 29 de outubro, uma discussão que intensificou ainda mais a já elevada polarização política no país.

Na Espanha, um país muito descentralizado, as competências na gestão de catástrofes correspondem às administrações regionais, mas o governo central pode disponibilizar recursos e até mesmo assumir a administração em um caso extremo.

Há algumas semanas, o presidente da região de Valência, o conservador Carlos Mazón, admitiu "falhas" e pediu "desculpas", mas atribuiu a maior responsabilidade a órgãos como a agência estatal de meteorologia (Aemet), vinculadas ao governo central, e que, segundo ele, não alertaram corretamente sobre a magnitude da catástrofe.

"Peço que não se engane as pessoas, se querem buscar culpados, que os procurem, façam isso, mas não apontando para os servidores e servidoras públicos que cumpriram com seu dever", respondeu Sánchez nesta quarta-feira, ao defender o trabalho da Aemet e de outras instituições públicas.

"Eu não acredito que o sistema tenha falhado", o problema foi que "algumas pessoas (...) que não estiveram à altura de suas responsabilidades, que não entenderam sua responsabilidade ou simplesmente a negligenciaram", afirmou Sánchez em uma crítica a Mazón.

"Saber quem são essas pessoas é, na minha opinião, simples porque são as mesmas que agora voltam a errar e se dedicam a confundir (...) quando o que deveriam fazer é concentrar-se em ajudar as vítimas", acrescentou.

Os ataques foram rebatidos pelo líder do PP, Alberto Núñez Feijoó, que censurou a atitude de Sánchez.

"Deveria ser o primeiro a pedir desculpas, mas veio dizer que tudo está bem feito e que faria o mesmo novamente, quando houve mais de 200 falecidos", lamentou Feijóo no Congresso.

- Mais de € 16 bilhões em ajudas -

Sánchez apoiou a ideia da criação de uma comissão de investigação no Congresso sobre a gestão das inundações, ao mesmo tempo que prometeu "colocar à disposição da opinião pública todas as informações" que possui.

O premiê, no entanto, disse que "ainda não é o momento" para a comissão, porque o desastre de 29 de outubro não completou um mês e a "prioridade" continua sendo a busca de desaparecidos e a reconstrução das áreas devastadas.

As inundações, as mais graves em décadas na Espanha, provocaram grandes danos. A demora no envio de ajuda provocou revolta na região de Valência, onde uma nova manifestação foi convocada para sábado.

Sánchez anunciou um terceiro pacote de ajuda de 2,274 bilhões de euros (2,4 bilhões de dólares, 13,9 bilhões de reais) para "acelerar o retorno à normalidade e a recuperação das áreas atingidas".

Com o novo pacote, o governo eleva a 16,6 bilhões de euros (17,4 bilhões de dólares, 101 bilhões de reais) o valor global de recursos disponibilizados para Valência e as outras regiões afetadas.

W.Urban--TPP